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SED publica de FORMA UNILATERAL, no Diário Oficial, provas e avaliações dos (as) Diretores (as) e Coordenadores (as), no mesmo dia

A Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul publicou hoje, dia 13 de setembro de 2019, no Diário Oficial n. 9.986, na Página 37, o Edital SED/MS n. 19/2019 de Avaliação de Competências Básica de Dirigente Escolar e na Página 44, o Edital SED/MS n. 21/2019 sobre o Processo Seletivo Interno – Função de Coordenador Pedagógico

A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) informa que a SED fez a publicação sem o conhecimento da Federação.
Em reunião na semana passada da SED com a FETEMS e CONDEC a Secretária de Educação não informou sobre esta ação, tanto que no dia 12 de setembro, a FETEMS realizou uma Assembleia Extraordinária e este assunto não estava na pauta pois não era do nosso conhecimento.
Defendemos que todas as ações da SED, que envolvam a Educação, sejam discutidas com a FETEMS e com a categoria. É inaceitável, tomarmos conhecimento desta AVALIAÇÃO de Diretores (as) e Coordenador (as) pelo Diário Oficial.
É uma atitude de um governo autoritário e é inadmissível para a categoria tal arbitrariedade.
O governo e a SED demonstram que não querem diálogo com os Trabalhadores (as) em Educação ao publicar este tipo de AÇÃO que envolve toda a educação sem debater com a FETEMS que é a representante legal da categoria. E o fato de publicar em plena sexta-feira nos leva a entender que o objetivo é prejudicar a reação dos trabalhadores (as) e causar transtornos.
A FETEMS está se organizando e estará deliberando com os 74 SIMTEDs e com os (as) Profissionais em Educação durante o 27º Congresso Estadual, em Bonito-MS, onde estarão reunidos mais de 1200 trabalhadores (as) em Educação e irá definir uma agenda forte de lutas imediatas. 
Reafirmamos o que defendemos na nossa última Assembleia: a DEFESA INTRANSIGENTE DA GESTÃO DEMOCRÁTICA, das ELEIÇÕES DIRETA de Diretores; a Defesa da Educação Pública e dos direitos dos Trabalhadores (as) em Educação.
FETEMS na luta, sempre!

Assessoria FETEMS

UMA PEQUENA CRÔNICA SOBRE BARRIGAS

Antonio Rodrigues Belon

Um dia chorei na barriga de um avião.
Decolava do aeroporto de Buenos Aires – o Aeroporto Internacional de Buenos Aires-Ezeiza. Voltava cheio de saudades e encantos.
Minha mãe, já falecida, era argentina. Fiz uma associação emocional – não chore por mim, argentina, a minha mãe. Não chore por mim, Argentina, essa terra um pouco minha.
E inteiramente minha, pela sua classe trabalhadora, pela minha gente trotskista. Do ventre de minha mãe, ao ventre daquela aeronave, atmosfera argêntea. A argentina não chora mais por mim; a Argentina nem sabe de mim; eu choro, mas também me entrego, de corpo e ser, a uma luta encarniçada pela revolução.
O fluir das lutas, dos tempos e dos lugares, é parte desta transição.
Qual um Jonas aéreo alinhavo estas palavras.

A SECA E A LIÇÃO DOS IPÊS UMA BREVE REFLEXÃO

Uma forte seca vai assolando os campos
Novas belezas vão surgindo na imensidão
Elegância dos ipês enfeitam as paisagens
Variadas cores vão embelezando o sertão…

A desolação do verde dá lugar a elegância
Aguardando o final da seca com confiança
Somente a recordação das lutas travadas
Nos coloridos ipês revestidos de esperança…

Que esta seca seja uma mera recordação
De um período que só passou pelo sertão
Sendo os ipês nítidos embaixadores da paz
Nas cores e nos perfumes desta reflexão…

Mensageiros da paz em belos ramalhetes
Um espetáculo da natureza em nítida cor
Louvam a Deus embelezando os campos
Retrato incondicional do amor do criador…

Que continuem a incentivar os meus versos
Presenteado sempre um poema inspirador
Que vê nos ipês um exemplo a ser seguido
Superando variadas adversidades e toda dor…

Prof. Poeta Gabriel do Nascimento Carvalho,

01/08/2019 Direitos reservados ao autor sob a Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98

BIBLIOGRAFIA – APRESENTAÇÃO
PROF. POETA GABRIEL DO NASCIMENTO CARVALHO

Nasci em Três Lagoas em Janeiro de 1978, e depois de alguns meses minha família mudou-se para Selvíria – Mato Grosso do Sul. Fui Criado praticamente em Selvíria e aqui cresci, estudei e me formei em Pedagogia pela FAISA – Faculdade de Ilha Solteira/SP. Ainda na minha adolescência, comecei a escrever meus primeiros textos poéticos, tendo o incentivo dos meus professores Izabel Jardim da Silva e José dos Santos Meira que me ajudaram muito na leitura e na escrita dos meus poemas. Por falta de organização da minha parte, perdi muitos poemas no decorrer do tempo por não ter em mente a edição de um livro.
Falar do poeta em si não é uma tarefa fácil. Todo poeta surge quando há um encontro verdadeiro consigo mesmo, transformando-se em arte seu protesto, suas angústias, ansiedades e progressos. Na maioria das vezes, todo poeta surge com as questões do coração, onde uma musa inspira poemas apaixonados e dedicados. Com o passar do tempo, a poesia vai amadurecendo e começamos a escrever sobre o que acontece a nossa volta, como homenagens que fazemos às nossas mães e pais, a cidade que moramos, os problemas que nos confrontamos e tudo aquilo que esperamos que se torne digno para outras pessoas em situações sociais.
Aprecio a boa poesia e principalmente quando o poeta faz sua declamação, mostrando todo sentimento que além das letras fica para todos que assistem naquele momento. Sou fã dos poetas Manoel de Barros, Vinícius de Moraes, Manoel Bandeira e o escritor Monteiro Lobato. Dos escritores Consagrados, admiro os escritores Machado de Assis, Aloizio de Azevedo e os versos do Poeta Vaz de Camões.
Na escola que trabalho, sempre costumo presentear os professores com poemas sobre os vários temas que em uma hora ou outra, surgem pelas minhas inspirações e que eles leem aos seus alunos e muitas vezes esses poemas tornam-se atividades em sala de aula, o que é para mim uma honra como poeta. Mantenho aqui na escola que trabalho um mural de poemas onde os alunos apreciam junto com os professores de artes os valores poéticos e muitas vezes inspiram–se a escrever. Aqui na minha realidade, sou conhecido como poeta escolar, por trabalhar como Secretário Escolar em uma escola no período diurno e no período noturno sou professor substituto em outras escolas.

Conheça a história da professora que fez hambúrgueres para os alunos

‘Tia, eu sei desenhar um hambúrguer, mas nunca comi. Eu já sonhei que comia’, disse uma aluna de Ludmila Cruzal

Durante uma aula sobre a letra H, a professora Ludmila Cruzal perguntou aos alunos da educação infantil se eles gostavam de hambúrguer. Na turma de crianças de 5 e 6 anos da escola pública em que ela trabalha em Magé, no Estado do Rio de Janeiro, uma resposta deixou Ludmila sem palavras: “Tia, eu sei desenhar um hambúrguer, mas nunca comi. Eu já sonhei que comia.”

“Eu fiquei com o coração partido e me contive para não chorar na frente deles. Metade da turma nunca tinha comido hambúrguer. Dos que tinham, a maioria foi em barraquinhas simples”, relata a professora ao E+, emocionada. 

Ludmila vive entre duas realidades. Pela manhã, ela dá aula em escola pública em uma comunidade de Magé, e no período da tarde tem uma turma de escola particular na cidade.

Em ambas as escolas, ela pediu que os pequenos escolhessem entre ‘hipopótamo’, ‘hospital’ e ‘hambúrguer’ para praticar o uso da letra H. “Na particular, faz parte da realidade deles ir ao zoológico e ver o hipopótamo, ir ao McDonald’s e comer um hambúrguer”, explica. Mas na pública foi diferente. “Eles escolheram o hambúrguer porque um aluno estava muito feliz por ter ido pela primeira vez ao McDonald’s com a ‘dinda’, a madrinha dele.”

Ludmila relembra que uma coleguinha perguntou ao menino o que vinha dentro da caixinha do lanche. ‘É verdade que vem briquedo?’

Com o ‘coração partido’, como ela mesma diz, decidiu tomar uma atitude. Assim que recebeu o salário, organizou uma ‘hamburgada’ para os pequenos, com autorização da nutricionista e da direção da escola.

Ela levou pães frescos, hambúrguer, alface, condimentos… “Tudo para ficar bem parecido com o lanche do McDonald’s”, com o qual os pequenos literalmente sonham.  

A alegria dos alunos foi registrada em um cartaz na sala. “Realizou meu sonho. Agora pode fazer pizza”, escreveu Ambrósio. “A tia arrasou”, comemorou Guilherme. Mas, entre as respostas, uma emocionou Ludmila. “Meu primeiro hambúguer, queria levar para casa, meu irmão ia gostar também”, disse Henrique. 

“Ele se preocupou com o irmão, que não estava lá. Deixei que ele levasse alguns que sobraram para casa”, conta a professora.

Ludmila recebeu muitas mensagens de apoio e carinho nas redes sociais. “Infelizmente não tenho condições de comprar um McLanche Feliz para cada um, mas um pouquinho de alegria tenho certeza que conseguirei”, escreveu no Facebook.

Fonte: Estadão

Confira o relato:

“Sou professora de educação infantil e gostaria de compartilhar uma experiência com vcs que aconteceu em minha sala de aula. Vivo duas realidades completamente diferentes, pois em um horário trabalho em uma escola( creche) pública e no outro turno em uma particular( professor tem q ralar o dia todo né?!?! )rsrs
Ao retornar do recesso escolar, na escola pública, fui apresentar a letrinha “H” e dei algumas opções para que votassem qual gostariam de escrever e aprender melhor✍ ” Hipopótamo/ Hospital/ Hambúrguer…”
Eles escolheram… HAMBÚRGUER pq um aluno foi ao Mc Donald e contou sua experiência para seus amiguinhos.
” Levanta a mão quem gosta de hambúrguer? “
Para minha surpresa, pouquíssimos…
Perguntei: Como assim não gostam de hambúrguer???
” Tia, nunca comi um, mas já sonhei que comia”
Respira, engole o choro e refletir é inevitável..algo tão simples para tantos, tão frequente para muitos que chega ser utópico acreditar que eles nunca comeram.
Esperei o dindim cair na conta rsrs e amanhã vamos fazer hambúrguer p toda turminha! Vou acordar e comprar o pão fresquinho. A nutri da creche autorizou e a diretora tbm. Infelizmente não tenho condições de comprar um mc lanche feliz para cada um, mas um pouquinho de alegria tenho certeza que conseguirei. Desculpa o textão. Bjos da FESSORA 😘😍”

Fotos: Ludmila Cruzal (Facebook).

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SINTED REALIZA V ENCONTRO DOS ADMINISTRATIVOS DA EDUCAÇÃO

Durante o evento, foi realizada uma Assembleia Geral com os administrativos da Rede Municipal

No dia 5 de setembro, o SINTED (Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Três Lagoas e Selvíria) realizou o V Encontro dos Administrativos, onde foi reunido mais de 200 servidores administrativos de escolas municipais e estaduais de Três Lagoas. O evento contou com presença de importantes palestrantes, além do presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, e o Secretário dos Funcionários Administrativos da FETEMS, Wilds Ovando.

Com início às 7h, duas palestras foram realizadas no período matutino e vespertino, sendo “Análise de Conjuntura e os Impactos dos Cortes na Educação”, ministrada pelo Professor e Doutor em Educação, Antônio Carlos do Nascimento Osório, e “Autoestima – Como Agente Refreador de Conflitos Pessoais e Interpessoais”, ministrada pela Psicopedagoga, Escritora e Missionária, Márcia Alves Doneda Fagundes.

Membros da diretoria do SINTED com a diretoria da FETEMS.

O Encontro abordou vários temas importantes, como a valorização dos administrativos, resgate histórico de luta, além de tirar dúvidas em assuntos como a terceirização, Reestruturação de Carreira, Concurso Público – que a chamada deverá acontecer ainda em setembro – e política salarial.  Jaime ainda ressaltou a força que os trabalhadores possuem quando estão unidos e vão para as ruas, participando das mobilizações e greves.

Diretoria do SINTED com o palestrante Professor e Doutor em Educação, Antônio Carlos do Nascimento Osório.

A presidente do SINTED, Maria Laura Castro dos Santos, explica que a realização do evento é fundamental para o avanço dos administrativos. “O Encontro tem o intuito de valorizar e abrir um espaço para os trabalhadores administrativos da educação para tirar dúvidas, orientar e ter um diálogo mais aberto com eles. Durante o evento, fizemos análises dos retrocessos que estamos vivendo, contribuindo com o conhecimento, que, na atual conjuntura, é nossa principal arma de luta”, finaliza.

ASSEMBLEIA GERAL

Durante o Encontro, no período vespertino, houve uma Assembleia Geral com os administrativos da Rede Municipal para falar sobre a jornada das seis horas de trabalho. Foi deliberado, por unanimidade, a entrega de uma carta, em nome dos administrativos, para o prefeito da cidade, Ângelo Guerreiro.

Protocolização do Ofício da carta dos administrativos.

Logo após, foi formada uma Comissão para a entrega em mãos na prefeitura. Infelizmente o prefeito pediu para que avisasse que não poderia atender ao Sindicato e a comissão, porém a Secretária de Educação, Heliety Antiqueira, estava de saída e encontrou os trabalhadores na recepção da prefeitura. Heliety diz defender a jornada das seis horas, mas, somente para as administrativas atendentes, e ainda ressaltou que “o respeito e diálogo abrem as portas das oportunidades”.

Trabalhadores da educação com a Secretária de Educação, Heliety Antiqueira.

A presidente Maria Laura pediu para que uma reunião fosse marcada, urgentemente, com o prefeito para falar sobre a jornada.  

Juntos somos mais fortes! O SINTED agradece e parabeniza todos os participantes desse grande e importante Encontro.

CNTE se articula com parlamentares para frear a reforma da Previdência

A reforma da Previdência é cruel para todos, afirmou a secretária de aposentados e assuntos previdenciários da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Selene Michielin, em ato contra a reforma da Previdência, realizado nas duas casas legislativas do Congresso Nacional desde a manhã desta terça-feira (3/9). “A CNTE tem se engajado em inúmeras atividades contra a reforma da Previdência. O ato de hoje foi mais um tentativa de convencer os senadores de que, com esse pacote de mudanças econômicas, a classe trabalhadora só tema  perder”, disse.

O evento, que teve início às 9h, em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados, contou com a adesão de diversas frentes sindicais, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindiute-MG). Além das atividades de protesto, os líderes e representantes presentes se articularam com parlamentares a fim de persuadir o Congresso a dar sinal vermelho para o texto a ser lido pelo relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), nesta quarta-feira (4).

Mirtes de Paula, do Sindiute-MG, propôs uma reflexão acerca dos desgastes físicos e psicológicos a que professores da educação básica se submetem durante os anos de exercício. “Somos uma classe que sempre adoece, devido ao trabalho com a lousa, que pode gerar alergias diversas; o esforço da voz; e das articulação, já que passamos horas corrigindo atividades. Não temos condições de contribuir por 40 anos até que possamos nos aposentar”, analisou.

Representante do Sinpro-DF,  Mônica Caldeira concorda com Mirtes: “Há uma falácia de que, pro meio da reforma, uma suposta classe privilegiada passará a ter as mesmas obrigações e os mesmos direitos que a classe não-privilegiado. Os privilegiados são aqueles que dominam a economia e não se encontram no campo dos trabalhadores”, observou a professora. 

Contra o relógio
Governistas esperam que a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 006/2019) da reforma da Previdência ocorra até 10 de outubro. De olho nisso, a partir de 7 de setembro, movimentos sindicais se movimentam para promover atos nacionais e internacionais, em que visam a denunciar os ataques aos direitos dos trabalhadores.

Uma nova manifestação em defesa da previdência pública, da educação, do meio ambiente e da soberania nacional está marcada para 20 de setembro. O objetivo é convergir com o dia internacional de lutas ambientais, em defesa da Amazônia e do clima e ampliar as bandeiras como as lutas por direitos, em defesa da previdência, da educação e contra as privatizações.

Comunicação CNTE

Acesse os estudos da CNTE sobre os impactos do novo texto da Reforma da Previdência para o magistério

APOSENTADORIA

Acesse os estudos da CNTE sobre os impactos do novo texto da Reforma da Previdência para o magistério

Nos dias 6 e 7 de agosto de 2019, o plenário da Câmara dos Deputados concluiu a votação em 2º turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6/2019, que trata da reforma da Previdência. O texto base recebeu nesta segunda rodada de votação 370 votos favoráveis e 124 contrários. No primeiro turno foram 379 votos a favor e 131 pela rejeição. Para o magistério de nível básico da União, a reforma é trágica: acaba com a aposentadoria especial por tempo de contribuição para quem ingressar depois de promulgada a emenda constitucional, fazendo com que os servidores públicos (ambos os sexos) tenham que contribuir por 40 anos para terem direito a 100% da média contributiva que sofreu redução de valores. Todos trabalharão mais para ganhar menos na (eventual) aposentadoria. 

A CNTE continua mobilizada para tentar reverter os prejuízos da reforma no Senado. Nesta quinta-feira (22), a CNTE entregou aos senadores dois estudos: uma avaliação mais geral da PEC, apontando os riscos da quebra de isonomia constitucional previdenciária, rebaixamento de benefícios, confisco e desresponsabilização dos entes públicos por possíveis déficits atuariais;  e outro mais específico sobre as consequências nefastas da PEC para o professores, sobretudo com relação à aposentadoria especial do magistério.

>> ACESSE A ANÁLISE GERAL DA CNTE DO TEXTO APROVADO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS E ENVIADO AO SENADO

>> ACESSE A ANÁLISE: “MAGISTÉRIO SERÁ A CATEGORIA MAIS ATINGIDA PELA REFORMA DA PREVIDÊNCIA”

Comunicação CNTE

Fátima Silva: “Essa Reforma da Previdência acaba com a seguridade social”

Em audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (30) no Senado, a secretária geral da CNTE, Fátima Silva, alertou: “Quem votou contra a Reforma da Previdência defende os pobres desse país, os assalariados, as famílias beneficiárias do BPC [Benefício de Prestação Continuada], os que ganham até 2 salários mínimos, defendeu um país com seguridade social. Quem votou a favor defende o mercado”. O debate sobre a PEC 6/2019 foi convocado pelo Senador Paulo Paim (PT/RS).

Na ocasião, Fátima Silva cobrou os senadores, lembrando que o Senado não pode ser “simplesmente um espaço de homologação, mas sim de reversão [da PEC 6/2019]”. Também questionou os discursos falaciosos que estão circulando entre os deputados que dizem ter “salvado” a aposentadoria dos professores nessa proposta que está tramitando: “Não se enganem: com essa PEC, a aposentadoria especial do magistério acabou. Professor terá que trabalhar por 40 anos pra poder aposentar com a média do salário integral”, enfatizou, acrescentando que a única forma de garantir a aposentadoria especial dos professores é mantendo as regras atuais.

“Os servidores públicos foram colocados como vilões e grandes responsáveis pela quebra do sistema previdenciário. Essa é uma grande mentira, uma inverdade”, denuncia Fátima Silva, que acrescenta: “Servidores levam políticas públicas de Estado para a população”.

Morte da Previdência

O consultor de entidades sindicais, Vladimir Nepomuceno, participou da audiência e avaliou que a reforma significa “a morte da Previdência”. Para ele, as novas regras ameaçam categorias de trabalhadores como os mineiros, vigilantes e operadores de máquinas de raio-X, que perderão o direito a se aposentar com menos tempo de contribuição. “A PEC paralela que será votada pelo Congresso é um erro. Propostas de emenda à Constituição, devem partir do zero, e não constar de uma proposta já em tramitação”, avalia Nepomuceno.

“Os privilégios não estão sendo combatidos por esta Reforma da Previdência. Essa PEC vai gerar é desigualdade social. Estamos aqui defendendo o BPC, estamos defendendo dignidade pra pessoas, seguridade social, e vamos seguir do lado certo da história, defendendo a Constituição Cidadã de 1988”, concluiu Fátima Silva.

2019 08 30 fatima previdencia


Tramitação da PEC 6/2019
O relator da CCJ do Senado, senador Tasso Jereissati, apresentou na quarta-feira (27) relatório preliminar da PEC 6/2019. Na terça-feira (3) as centrais sindicais organizarão corpo-a-corpo de lideranças sindicais com os senadore, além de ato político nas dependências do Senado. Seguindo o calendário pré-definido, o relatório deverá ser votado na CCJ na próxima quarta-feira (4). 

Comunicação CNTE

MARCHA DAS MULHERES: O PONTO MÁXIMO DO EMPODERAMENTO FEMININO DAS BRASILEIRAS

(Profª  Msc Luciana Rueda Soares/ Dep. De Comunicação e Imprensa do SINTED)

No último dia 14 de agosto as ruas de Brasília ficaram marcadas por um acontecimento histórico, a Marcha das Margaridas. Essa Marcha surgiu no ano 2000 através da inspiração de Margarida Maria Alves, uma liderança referência que defendia os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. É um momento em que mulheres de todo o Brasil se reúnem para reivindicar os seus direitos.

 A Marcha das Margaridas tem como objetivo reivindicar os direitos das mulheres e promover a visibilidade das mulheres do campo, das florestas e das águas, além de dar voz a diversos outros grupos de mulheres que sofrem com a opressão e discriminação de uma sociedade baseada no patriarcado tradicional, e estas se fizeram presentes no movimento de quarta (14/08) nas ruas de Brasília. Este ano, o evento tem como tema “Margarida na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência”.

Diretoria do SINTED presente na Marcha das Margaridas, em Brasília – DF.

A Diretoria Central do SINTED também se fez presente junto às mulheres de todo o País. As ruas de Brasília ficaram  cheias de faixas que registravam a presença de grupo femininos de todas as regiões, no entanto os cuja representatividade foi mais forte vieram das regiões norte e nordeste. Mulheres indígenas, mulheres bate-latas, mulheres LGBTs, mulheres do campo, mulheres urbanas, mulheres quilombolas… e por aí vai. Todas em uma só voz clamando por respeito. A sociedade brasileira está mais misógina do que nunca. O feminicídio aumenta a cada dia, os casos de assédio sexual triplicam, as mudanças na legislação trabalhista e previdenciária  que desrespeitam a mulher com tripla jornada e as licenças gestante só vieram a coroar todo esse cenário caótico em que o machismo prevalece em todas as instâncias.

Em nosso País, mulheres que protestam são chamadas de loucas, desequilibradas, descompensadas. É contra todas essas ideias estereotipadas que a Marcha das Margaridas e diversos outros atos que vem sendo feitos em todo território nacional lutam. Mulheres que protestam não são loucas. São mulheres que anseiam por um futuro melhor para as outras mulheres que virão, pois sabemos que ainda demorará muito tempo para que um cenário de igualdade e dignidade seja construído  para que as mulheres de nosso País possam se sentir respeitadas e em segurança.

SINTED CONVOCA: Assembleia Geral com os Administrativos da Educação da Rede Municipal

No dia 5 de setembro acontecerá o V Encontro dos Administrativos da Educação de Três Lagoas e Selvíria. Este ano o tema abordado será “Cortes na Educação: Impactos, retrocessos e o cenário brasileiro na próxima década”, com palestras no período vespertino e matutino.

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As inscrições foram realizadas até o dia 26 de agosto e durante o evento acontecerá uma Assembleia Geral, às 15h em última chamada, onde será discutido a Jornada das 6 horas de trabalho dos administrativos da Rede Municipal.

O SINTED conta com a participação de todos os administrativos filiados ou não filiados da Rede Municipal para a Assembleia Geral. Sua presença é indispensável.