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Escola Estadual Bom Jesus promove 3º Passeio Ciclístico com mais de 200 alunos em Três Lagoas

Escola Estadual Bom Jesus promove 3º Passeio Ciclístico com mais de 200 alunos em Três Lagoas 1

Nesta última quarta-feira (6), aconteceu o 3º Passeio Ciclístico com os alunos da Escola Estadual Bom Jesus. O projeto, elaborado pelo professor Rogério Venâncio de Souza, reuniu mais de 200 estudantes pelas ruas de Três Lagoas, em prol da mobilidade urbana e respeito ao ciclista.

O passeio ciclístico veio por meio do projeto “Cicloativismo e Mobilidade Urbana” e contou com a colaboração da equipe escolar em seu terceiro ano consecutivo. Os primeiros foram vinculados à uma Feira do Conhecimento, entretanto, este ano foi realizado apenas objetivando a conscientização do uso da bicicleta e respeito aos ciclistas, devido aos muitos acidentes de trânsito ocorridos em Três Lagoas.

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Rogério é professor de História e Filosofia, e explica que a atividade foi uma manifestação pacífica dos alunos em prol de respeito ao ciclista. “Enquanto professor, eu vejo esse projeto importante, principalmente como uma forma de mobilizar os estudantes com questões relacionadas ao trânsito, para prevenção contra os acidentes. Além de trabalhar com outras vantagens e benefícios, como a questão da saúde, respeito ao meio ambiente, e, também, como motivação para utilizarem mais a bicicleta como meio de transporte alternativo, já que a cidade oferece toda a possibilidade para que esse meio de transporte seja utilizado com mais frequência e facilidade”, explica.

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Houve um sorteio de prêmios para os participantes, doados pelos colaboradores de bicicletarias da cidade. O evento contou com o apoio da Secretaria de Trânsito, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Parabenizamos a escola Bom Jesus por essa iniciativa, que contribui para o desenvolvimento de nossa cidade.

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Dia da Consciência Negra: “Se o poder é bom, negros e negras querem o poder”

Dia da Consciência Negra: "Se o poder é bom, negros e negras querem o poder" 5

“Se o poder é bom, negros e negras querem o poder”. Este é o tema da campanha da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para o Dia da Consciência Negra – 20 de novembro, neste ano de 2019. Foram produzidos um cartaz e um jornal mural, peças que serão distribuídas para escolas de todas as regiões do país.

Em editorial, a CNTE lembra que  no Brasil, a população negra representa 54% dos 210 milhões de brasileiros mas quando olhamos para os espaços de poder, há predominância de brancos. Dos 513 deputados e deputadas federais eleitos em 2018, apenas 113 são negros e 13 negras. E Roraima elegeu a primeira mulher indígena para deputada federal. Dos 81 senadores, três são negros e não tem mulher negra senadora. Para transformar o Brasil em um país para todas e todos, é preciso que negras e negros ocupem os espaços de decisão! A população negra tem pressa e necessidade de mudanças urgentes, processo que passa pelo compromisso por uma escola sem racismo, por um currículo que fortaleça a consciência negra e contribua para a formação das crianças e jovens antirracistas.

CNTE

O PROFESSOR LGBT NA ATUALIDADE

O PROFESSOR LGBT NA ATUALIDADE 6
O PROFESSOR LGBT NA ATUALIDADE 7
Rafael Diogo Borges
é Professor e coordenador do Coletivo de militância LGBTQIA+ (R) EXISTÊNCIA, formado em Letras e Artes Visuais.

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), no interior de São Paulo, revela que 42% dos educadores homossexuais sofrem preconceito dentro das salas de aula e que, de forma geral, não sabem reagir apropriadamente diante das agressões no ambiente escolar.

Desde 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais tratam da necessidade da educação sexual, o que inclui, entre outros debates, discussões sobre orientação sexual e identidade de gênero em sala de aula. A ideia é que os temas sejam abordados de forma transversal, em diversas disciplinas durante a educação básica, sempre de forma adequada ao período de desenvolvimento e à idade dos alunos.

 Mais recentemente, no entanto, termos como gênero e orientação sexual foram suprimidos da Base Nacional Comum Curricular e diversos projetos de lei apresentados nas câmaras legislativas e no Congresso têm como objetivo excluir o tema por completo do universo escolar em um movimento que vai à contramão da aceitação da diversidade.

O medo de perder o emprego é comum entre os profissionais da comunidade LGBT. Uma sombra que, por vezes, já os fez esconder a homossexualidade e, mesmo hoje, após decidirem que não iriam negar quem são, os fazem agir com cautela.

Imaginar um homossexual docente, sério e responsável foge do padrão que foram criando dentro da escola. Este é um processo que por muito tempo vem sendo travado na comunidade escolar visto que a afirmação da identidade traça uma visão preconceituosa e deturpada desses profissionais.

Neste caso, para um professor que já é homossexual assumido em seu ambiente de trabalho, talvez se torne mais fácil à convivência, entretanto quando se assume posteriormente, as relações podem sofrer modificações. Entretanto, pode ser que haja um preconceito velado, neste caso porque o professor se comporta da maneira que é esperada pela sociedade e pelo ambiente escolar.

Podemos assim dizer que na escola se produz um ato silenciador no tocante à homossexualidade, tanto para com os professores que assim se assumem, como para os alunos, que precisariam de orientações na perspectiva de aceitação própria e aceitação do outro; percebemos ainda que ela é um espaço onde as posições e relações aparecem e acontecem de acordo com o perfil pedagógico.

Em suma podemos notar que, em diversos espaços sociais, os professores tendem a deixar explicitamente suas identidades, porém, dentro da comunidade escolar e em sala de aula, os professores tendem a não dar visibilidade a sua sexualidade. Pelo fato da escola pautar a heterossexualidade como norma e princípio. Sendo esses espaços responsáveis pelo desenvolvimento integral e social dos sujeitos, se transfigura como local de violência e repressão, pautando a homofobia, transfobia, bifobia, lesbofobia entre outros discursos de ódio para com os sujeitos que “fogem da norma reguladora.”.

O cotidiano escolar deve fazer nascer um espaço de menos desigualdade, potencializando a criticidade na vivência dos sujeitos, percebendo e compreendendo que as diferenças existem e reconhecer que através das dimensões da diversidade, porque ela é um recurso que enriquece o ambiente escolar, surjam indivíduos mais atuantes e que façam a diferença numa sociedade que ainda é carregada de preconceito e estigmas.

DESFILE DE FANTASIA É REALIZADO NA ESCOLA MUNICIPAL JOAQUIM CAMARGO EM COMEMORAÇÃO AO HALLOWEEN

DESFILE DE FANTASIA É REALIZADO NA ESCOLA MUNICIPAL JOAQUIM CAMARGO EM COMEMORAÇÃO AO HALLOWEEN 8

A Escola Municipal Joaquim Camargo, de Selvíria, realizou ontem (31/10) um desfile com as crianças de todas as turmas com o tema Halloween. A iniciativa foi da professora de Inglês, Juliana Rosa de Oliveira Igarashi, que se juntou com os professores de outras disciplinas, coordenação e direção da escola, para concluir esse incrível projeto.

“É importante porque faz parte da cultura da minha matéria, e eu vejo que o aluno tem que ter cultura de mundo. Está certo que hoje comemora-se no Brasil o dia do Saci, mas nós já o comemoramos no dia folclore. Então é uma maneira de se fazer com que o aluno se integre mais, tenha amor próprio, queira se fantasiar e brincar. É uma maneira de trazer o aluno para mais perto da escola”, explica a professora de Inglês.

DESFILE DE FANTASIA É REALIZADO NA ESCOLA MUNICIPAL JOAQUIM CAMARGO EM COMEMORAÇÃO AO HALLOWEEN 9

As melhores fantasias ganharam faixas personalizadas e muito doce para toda a criançada! Logo após, houve uma gincana entre os alunos, organizada pelos professores Luan, Andressa e Thais.

“As crianças podem aprender a questão da socialização, a qual trabalhamos bastante aqui na escola, e também sobre o resgate de culturas, porque tem crianças que saem batendo nas portas, pedindo doces, então nós resolvemos trazer isso para escola”, explica a diretora Vera Lúcia Paula.

Parabéns para toda a equipe Joaquim Camargo e alunos que ficaram incrivelmente aterrorizantes! 👻

ALUNA DO IFMS REALIZA BRECHÓ PARA ARRECADAR DINHEIRO E REPRESENTAR O BRASIL EM LONDRES

ALUNA DO IFMS REALIZA BRECHÓ PARA ARRECADAR DINHEIRO E REPRESENTAR O BRASIL EM LONDRES 10

A aluna do curso Técnico em Informática do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul – IFMS, Mara Cristina Santos Ribeiro, desenvolveu um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) chamado “Força em Rede: Rede de Comunicação Online para Pacientes Oncológicos”, criando uma rede social para ajudar pacientes oncológicos, fortalecendo os pacientes em momentos críticos, como por exemplo, receber o diagnóstico e encarar o tratamento.


A aluna participou de diversas feiras científicas e já conquistou 18 prêmios, sendo um deles uma credencial para representar o Brasil em Londres, na Inglaterra, em 2020. Para conseguir realizar seu sonho, Mara precisa de R$ 20 mil para custear sua viagem, e fará um brechó para arrecadar esse dinheiro.


“Participar de um Fórum de Jovens Cientistas em Londres, ao lado de outros pesquisadores, vai abrir meu horizonte na área científica. Dessa forma vou buscar cada vez mais fazer o meu melhor para a sociedade, pois isso que é desenvolvimento de ciência e tecnologia”, explica a aluna.


Para quem quiser fazer doações e/ou comprar roupas do brechó da Mara, será no dia 7 e 8 de novembro, no endereço R. São Sebastião, nº 753, bairro Santa Terezinha.

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O MACHISMO

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PRÁXIS – por Antônio Rodrigues Belon

Vivemos – mulheres, homens, jovens, velhas e velhos, sem distinção – na sociedade capitalista, de classes. No Brasil, um pais ocupante de um lugar específico no sistema mundial. Uma nação localizada em relações internacionais, obviamente.

A ideologia machista e patriarcal deita raízes profundas neste solo. Impregna os homens (que oprimem) e as mulheres (que são oprimidas). A opressão é exercida, vivida e percebida como “natural”.

Quem vive adquire uma forma de consciência. Então é legítimo propor uma dessas formas. Não acreditar em ideias sem bases materiais. Saber da impossibilidade de renovar a existência humana sob o capitalismo.

Nós somos iguais às outras pessoas. Mas a cada minuto podemos começar uma origem. De fato, recomeçar – nas dimensões da classe trabalhadora – uma perspectiva de uma vivência humana, social, em plenitude. 

Mas um diferencial existe: um programa revolucionário de mudança. De mudança dessa sociedade pela luta. Estudar, agir, fazer a revolução.

A questão das opressões entra nesta concepção. Torna-se um item básico nesta pauta.

Os homens e as mulheres – enquanto membros da classe trabalhadora – se encampam essas lutas nas associações, nos sindicatos, nas centrais, nos partidos, começam – de imediato – a abolição de todas as formas de opressão, a começar pelo machismo.

Uma luta em dois aspectos: o externo, geral; e, o interno, singular, individual. Interno na vida, no ser, na existência individual.

SINTED realiza baile tropical para trabalhadores da educação

SINTED realiza baile tropical para trabalhadores da educação 14

Na última sexta-feira (25), o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Três Lagoas e Selvíria realizou mais um baile para seus filiados. Desta vez, com o tema tropical, mais de mil trabalhadores da educação puderam participar da grande confraternização, realizada na Estância Papillon, em Três Lagoas.

Com início às 21h, o evento contou com a presença das autoridades Jaime Teixeira, presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul); Deumeires de Morais, Secretária da Comunicação – FETEMS; Ana Maria Oliveira, Secretária Geral – FETEMS; Roberto Botareli, representando o Dr. Ricardo Ayache (presidente da CASSEMS); e Maria Inês Costa, presidente do SIMTED de Brasilândia.

Durante o baile, houveram várias atrações e um show da banda Fator RG7, de Minas Gerais. “Em meio a tantos retrocessos que nosso país está sofrendo, é necessário momentos de confraternização para lembrarmos de que podemos nos divertir e fortalecer nossa união e companheirismo”, explica Maria Laura Castro dos Santos, presidenta do SINTED.

O baile do SINTED é realizado todos os anos, com temas diferentes, pensado carinhosamente em seus filiados. O Sindicato agradece a presença de todos no evento.

CNTE notificará Google e Dicionário Aurélio para reverem a definição do substantivo feminino “professora” em suas publicações

CNTE notificará Google e Dicionário Aurélio para reverem a definição do substantivo feminino “professora” em suas publicações 16

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, entidade representativa de mais de 4,5 milhões de profissionais que atuam nas escolas públicas do país, vem a público informar que notificará a empresa multinacional de serviços online Google e a editora Positivo e demais responsáveis pela publicação do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, em razão da definição empregada ao substantivo feminino “professora” em suas respectivas publicações.

O dicionário assinado pelo escritor Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, define assim a palavra professora: “[…] 1. Mulher que ensina ou exerce o professorado; mestra. 2. Bras. N.E. Pop. Prostituta com que adolescentes se iniciam na vida sexual […]”. Por sua vez, a empresa Google reproduz essa mesma definição em seu serviço de consulta online, copiando do Novo Dicionário Aurélio, uma vez que a mesma não possui dicionário próprio e tão somente disponibiliza informações advindas de outras fontes.

Em consulta a outros dicionários de renome da Língua Portuguesa, a CNTE não encontrou a definição pejorativa à palavra “professora”. Os verbetes até então consultados fazem referência às aptidões da profissão de educadora.

Mesmo em respeito às prostitutas brasileiras, que tentam se organizar numa categoria profissional, a CNTE considera inapropriado, machista e misógino confundir a definição gramatical (ainda que em contexto de expressão popular, como sugere o dicionário Aurélio) das palavras “professora” com “prostituta”. O mesmo não ocorre, por exemplo, no verbete sobre “professor”, onde tanto o dicionário Aurélio como o Google denominam como alguém que exerce atividades com estudantes, que ensina, leciona, detém conhecimento, saber etc. Porém, ao tratar o gênero feminino da mesma profissão, verifica-se a associação imprópria de condutas sexuais, o que, inexoravelmente, denuncia a cultura do machismo, o sexismo, a desvalorização e o preconceito contra as mulheres.

Em razão do exposto, a CNTE reitera sua repulsa aos termos machistas utilizados tanto pelo dicionário Aurélio – uma das referências de nossa literatura – quanto pelo Google, este último por não adotar filtros em suas publicações, devendo ambos os responsáveis serem notificados extrajudicialmente e judicialmente, se necessário, para que revejam suas publicações.

Brasília, 22 de outubro de 2019
Diretoria da CNTE

Professor arrecada dinheiro para levar alunos pela 1ª vez ao cinema

Professor arrecada dinheiro para levar alunos pela 1ª vez ao cinema 17

Se para alguns ir ao cinema é um programa frequente, um lazer recorrente para a diversão das horas vagas, para muitos trata-se de um sonho impossível – um presente muito desejado. E foi esse presente que um professor guatemalteco decidiu oferecer aos seus alunos no Dia das Crianças: levar a turma pela primeira vez a uma sessão de cinema.

Para realizar esse sonho das 26 crianças, o professor Edwin Linares, de uma escola na cidade de Chiquimula, na Guatemala, também precisou, no entanto, de ajuda – e recorreu à internet. A escola fica numa região rural, em uma comunidade que não tem luz elétrica e na qual as pessoas não possuem sequer uma TV em casa. O projeto começou com um post no Facebook, a fim de arrecadar fundos para o passeio, que aconteceria no dia 02 de outubro, já que no país o Dia das Crianças é celebrado no dia 01.

Professor arrecada dinheiro para levar alunos pela 1ª vez ao cinema 18

“Em 2 de outubro, queremos oferecer aos meus alunos uma experiência única com o apoio de um grupo de pessoas”, diz o post. “Se você deseja colaborar, pode patrocinar com 20,00 quetzales (valor equivalente a R$ 10,55) para pagar a entrada para o cinema ou o bilhete de ida e volta. Eles não têm TV, não podem assistir filmes. Você pode imaginar como eles ficariam felizes se tivessem a oportunidade de ver um em uma tela gigante? Se alguém quiser colaborar, pode me escrever via caixa de entrada. Agradecemos antecipadamente!”, escreveu Edwin.

A iniciativa acabou por comover muita gente pela internet, e o valor arrecadado superou a meta o suficiente para que a ida ao cinema fosse realizada em veículos especiais, com paradas em pontos turísticos, e ainda para outra experiência inédita: levar os alunos para jantarem em um restaurante. Para poder seguir lecionando, Edwin complementa seu orçamento mensal vendendo frutas – mas é na sala de aula que ele encontra sua vocação, e em seu trabalho a própria profissão de professor revela sua imensa nobreza.

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Fonte: https://www.hypeness.com.br/

Organizações sindicais chilenas apelam ao governo para restaurar instituições democráticas

Organizações sindicais chilenas apelam ao governo para restaurar instituições democráticas 20

Leia a seguir o Comunicado publicado pelos sindicatos chilenos.

O Chile enfrenta a maior crise política e social desde a saída da ditadura militar. O surto social desencadeado pelo aumento do transporte coletivo trouxe à luz a raiva contida e o descontentamento com as políticas promovidas nas últimas décadas, aumentos permanentes nos serviços básicos, salários estagnados e a mercantilização de direitos sociais, entre outros.

Diante disso, o governo está realizando um verdadeiro “auto-golpe”, utilizando a maior das práticas antidemocráticas que é usar o FF.AA [forças armadas] para impor “paz social” através da força e, nesse contexto, impor suas políticas antipopulares sobre pensões, impostos, jornadas de trabalho, etc. O governo, com suas ações, paralisou o país com o clima de violência instalado com a presença dos militares nas ruas.

Sebastián Piñera não está entendendo as razões de fundo do protesto cidadão generalizado em todo o território, e com sua atitude é claro que ele não está em posição de continuar liderando o país.

Portanto, em primeiro lugar, nos marcos da lei e em relação a cada caso, nenhum trabalhador deve colocar sua integridade em risco, nem atender em seus locais de trabalho se não tiver condições de segurança para isso.

As organizações sindicais presentes em reunião emergencial da Unidade Sindical exigem que o governo restaure a institucionalidade democrática, o que significa, em primeiro lugar, depor o estado de emergência e devolver os militares ao quartel.

Somente deposto o Estado de Emergência, haverá condições que permitam iniciar de maneira real, um diálogo social e político, com organizações representativas dos trabalhadores e movimentos sociais, que respondam às demandas que são as que geraram esse estado de indignação social.

Nós, das organizações presentes, expressamos nossa decisão de convocar uma grande greve geral que vai esvaziar as ruas do país. Se não houver resposta do governo e uma saída imediata para o atual estado de crise das instituições democráticas, ela entrará em vigor a partir de quarta-feira, 23 de outubro.

Fazemos um apelo categórico à oposição e aos progressistas para coletar e legislar uma vez considerando as demandas populares e agir para o bem do país com critérios de unidade em torno das demandas e severidade do momento. Imediatamente, exigimos a interrupção de todas as ações legislativas enquanto se mantiver o estado de emergência, assumindo uma greve parlamentar.

Temos certeza de que o primeiro responsável pela violência é essa elite arrogante e insensível que há décadas abusou da impunidade e mercantilizou até os direitos mais elementares; eles não são um exemplo de nada, foram os que levaram este país ao grave surto que estamos enfrentando hoje.

Mas com a mesma clareza, condenamos com mais força a violência irracional gerada pela atitude do governo, que permitiu ações de vandalismo e delinquência de grupos minoritários, enquanto a grande maioria do país se manifestou pacificamente e se organizou em todo território. É um absurdo destruir o metrô que não é usado pelos poderosos, mas pelos trabalhadores, a pilhagem de empresas, algumas delas de pequenos comerciantes, bem como a destruição de bens públicos, é repudiável. Essa violência irracional é apenas funcional para os poderosos justificarem a repressão e a militarização do país. Mas também levantamos a questão sobre a suspeita ausência de vigilância policial e proteção da rede de metrô, empresas e edifícios, exatamente quando esses grupos de origens desconhecidas e duvidosas operavam.

Finalmente, as organizações sindicais reunidas hoje, reiteramos e fazemos nossa declaração e petição de Unidade Social, que contém as demandas de toda a cidadania, no dia 19 de outubro, sob o lema: Nós nos cansamos, nos unimos.

Central Unitaria de Trabajadores – Coordinadora no más AFP – Asociación Nacional Empleados Fiscales ANEF – CONFUSAM – FENPRUSS – Confederación Coordinadora de Sindicatos del comercio y servicios financieros – FEDASAP – Confederación bancaria- CONFEDEPRUS – Sindicato Interempresa Líder SIL – Colegio de Profesores – FENATS Nacional.
Adhieren: CONES – CONFECH – Chile mejor sin TLC – Cumbre de los pueblos – FECH – FENAPO – FEUARCIS

CNTE