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CNTE se articula com parlamentares para frear a reforma da Previdência

CNTE se articula com parlamentares para frear a reforma da Previdência 1

A reforma da Previdência é cruel para todos, afirmou a secretária de aposentados e assuntos previdenciários da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Selene Michielin, em ato contra a reforma da Previdência, realizado nas duas casas legislativas do Congresso Nacional desde a manhã desta terça-feira (3/9). “A CNTE tem se engajado em inúmeras atividades contra a reforma da Previdência. O ato de hoje foi mais um tentativa de convencer os senadores de que, com esse pacote de mudanças econômicas, a classe trabalhadora só tema  perder”, disse.

O evento, que teve início às 9h, em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados, contou com a adesão de diversas frentes sindicais, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindiute-MG). Além das atividades de protesto, os líderes e representantes presentes se articularam com parlamentares a fim de persuadir o Congresso a dar sinal vermelho para o texto a ser lido pelo relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), nesta quarta-feira (4).

Mirtes de Paula, do Sindiute-MG, propôs uma reflexão acerca dos desgastes físicos e psicológicos a que professores da educação básica se submetem durante os anos de exercício. “Somos uma classe que sempre adoece, devido ao trabalho com a lousa, que pode gerar alergias diversas; o esforço da voz; e das articulação, já que passamos horas corrigindo atividades. Não temos condições de contribuir por 40 anos até que possamos nos aposentar”, analisou.

Representante do Sinpro-DF,  Mônica Caldeira concorda com Mirtes: “Há uma falácia de que, pro meio da reforma, uma suposta classe privilegiada passará a ter as mesmas obrigações e os mesmos direitos que a classe não-privilegiado. Os privilegiados são aqueles que dominam a economia e não se encontram no campo dos trabalhadores”, observou a professora. 

Contra o relógio
Governistas esperam que a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 006/2019) da reforma da Previdência ocorra até 10 de outubro. De olho nisso, a partir de 7 de setembro, movimentos sindicais se movimentam para promover atos nacionais e internacionais, em que visam a denunciar os ataques aos direitos dos trabalhadores.

Uma nova manifestação em defesa da previdência pública, da educação, do meio ambiente e da soberania nacional está marcada para 20 de setembro. O objetivo é convergir com o dia internacional de lutas ambientais, em defesa da Amazônia e do clima e ampliar as bandeiras como as lutas por direitos, em defesa da previdência, da educação e contra as privatizações.

Comunicação CNTE

Acesse os estudos da CNTE sobre os impactos do novo texto da Reforma da Previdência para o magistério

Acesse os estudos da CNTE sobre os impactos do novo texto da Reforma da Previdência para o magistério 2

APOSENTADORIA

Acesse os estudos da CNTE sobre os impactos do novo texto da Reforma da Previdência para o magistério

Nos dias 6 e 7 de agosto de 2019, o plenário da Câmara dos Deputados concluiu a votação em 2º turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6/2019, que trata da reforma da Previdência. O texto base recebeu nesta segunda rodada de votação 370 votos favoráveis e 124 contrários. No primeiro turno foram 379 votos a favor e 131 pela rejeição. Para o magistério de nível básico da União, a reforma é trágica: acaba com a aposentadoria especial por tempo de contribuição para quem ingressar depois de promulgada a emenda constitucional, fazendo com que os servidores públicos (ambos os sexos) tenham que contribuir por 40 anos para terem direito a 100% da média contributiva que sofreu redução de valores. Todos trabalharão mais para ganhar menos na (eventual) aposentadoria. 

A CNTE continua mobilizada para tentar reverter os prejuízos da reforma no Senado. Nesta quinta-feira (22), a CNTE entregou aos senadores dois estudos: uma avaliação mais geral da PEC, apontando os riscos da quebra de isonomia constitucional previdenciária, rebaixamento de benefícios, confisco e desresponsabilização dos entes públicos por possíveis déficits atuariais;  e outro mais específico sobre as consequências nefastas da PEC para o professores, sobretudo com relação à aposentadoria especial do magistério.

>> ACESSE A ANÁLISE GERAL DA CNTE DO TEXTO APROVADO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS E ENVIADO AO SENADO

>> ACESSE A ANÁLISE: “MAGISTÉRIO SERÁ A CATEGORIA MAIS ATINGIDA PELA REFORMA DA PREVIDÊNCIA”

Comunicação CNTE

Fátima Silva: “Essa Reforma da Previdência acaba com a seguridade social”

Fátima Silva: "Essa Reforma da Previdência acaba com a seguridade social" 3

Em audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (30) no Senado, a secretária geral da CNTE, Fátima Silva, alertou: “Quem votou contra a Reforma da Previdência defende os pobres desse país, os assalariados, as famílias beneficiárias do BPC [Benefício de Prestação Continuada], os que ganham até 2 salários mínimos, defendeu um país com seguridade social. Quem votou a favor defende o mercado”. O debate sobre a PEC 6/2019 foi convocado pelo Senador Paulo Paim (PT/RS).

Na ocasião, Fátima Silva cobrou os senadores, lembrando que o Senado não pode ser “simplesmente um espaço de homologação, mas sim de reversão [da PEC 6/2019]”. Também questionou os discursos falaciosos que estão circulando entre os deputados que dizem ter “salvado” a aposentadoria dos professores nessa proposta que está tramitando: “Não se enganem: com essa PEC, a aposentadoria especial do magistério acabou. Professor terá que trabalhar por 40 anos pra poder aposentar com a média do salário integral”, enfatizou, acrescentando que a única forma de garantir a aposentadoria especial dos professores é mantendo as regras atuais.

“Os servidores públicos foram colocados como vilões e grandes responsáveis pela quebra do sistema previdenciário. Essa é uma grande mentira, uma inverdade”, denuncia Fátima Silva, que acrescenta: “Servidores levam políticas públicas de Estado para a população”.

Morte da Previdência

O consultor de entidades sindicais, Vladimir Nepomuceno, participou da audiência e avaliou que a reforma significa “a morte da Previdência”. Para ele, as novas regras ameaçam categorias de trabalhadores como os mineiros, vigilantes e operadores de máquinas de raio-X, que perderão o direito a se aposentar com menos tempo de contribuição. “A PEC paralela que será votada pelo Congresso é um erro. Propostas de emenda à Constituição, devem partir do zero, e não constar de uma proposta já em tramitação”, avalia Nepomuceno.

“Os privilégios não estão sendo combatidos por esta Reforma da Previdência. Essa PEC vai gerar é desigualdade social. Estamos aqui defendendo o BPC, estamos defendendo dignidade pra pessoas, seguridade social, e vamos seguir do lado certo da história, defendendo a Constituição Cidadã de 1988”, concluiu Fátima Silva.

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Tramitação da PEC 6/2019
O relator da CCJ do Senado, senador Tasso Jereissati, apresentou na quarta-feira (27) relatório preliminar da PEC 6/2019. Na terça-feira (3) as centrais sindicais organizarão corpo-a-corpo de lideranças sindicais com os senadore, além de ato político nas dependências do Senado. Seguindo o calendário pré-definido, o relatório deverá ser votado na CCJ na próxima quarta-feira (4). 

Comunicação CNTE

MARCHA DAS MULHERES: O PONTO MÁXIMO DO EMPODERAMENTO FEMININO DAS BRASILEIRAS

MARCHA DAS MULHERES: O PONTO MÁXIMO DO EMPODERAMENTO FEMININO DAS BRASILEIRAS 4

(Profª  Msc Luciana Rueda Soares/ Dep. De Comunicação e Imprensa do SINTED)

No último dia 14 de agosto as ruas de Brasília ficaram marcadas por um acontecimento histórico, a Marcha das Margaridas. Essa Marcha surgiu no ano 2000 através da inspiração de Margarida Maria Alves, uma liderança referência que defendia os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. É um momento em que mulheres de todo o Brasil se reúnem para reivindicar os seus direitos.

 A Marcha das Margaridas tem como objetivo reivindicar os direitos das mulheres e promover a visibilidade das mulheres do campo, das florestas e das águas, além de dar voz a diversos outros grupos de mulheres que sofrem com a opressão e discriminação de uma sociedade baseada no patriarcado tradicional, e estas se fizeram presentes no movimento de quarta (14/08) nas ruas de Brasília. Este ano, o evento tem como tema “Margarida na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência”.

MARCHA DAS MULHERES: O PONTO MÁXIMO DO EMPODERAMENTO FEMININO DAS BRASILEIRAS 5
Diretoria do SINTED presente na Marcha das Margaridas, em Brasília – DF.

A Diretoria Central do SINTED também se fez presente junto às mulheres de todo o País. As ruas de Brasília ficaram  cheias de faixas que registravam a presença de grupo femininos de todas as regiões, no entanto os cuja representatividade foi mais forte vieram das regiões norte e nordeste. Mulheres indígenas, mulheres bate-latas, mulheres LGBTs, mulheres do campo, mulheres urbanas, mulheres quilombolas… e por aí vai. Todas em uma só voz clamando por respeito. A sociedade brasileira está mais misógina do que nunca. O feminicídio aumenta a cada dia, os casos de assédio sexual triplicam, as mudanças na legislação trabalhista e previdenciária  que desrespeitam a mulher com tripla jornada e as licenças gestante só vieram a coroar todo esse cenário caótico em que o machismo prevalece em todas as instâncias.

Em nosso País, mulheres que protestam são chamadas de loucas, desequilibradas, descompensadas. É contra todas essas ideias estereotipadas que a Marcha das Margaridas e diversos outros atos que vem sendo feitos em todo território nacional lutam. Mulheres que protestam não são loucas. São mulheres que anseiam por um futuro melhor para as outras mulheres que virão, pois sabemos que ainda demorará muito tempo para que um cenário de igualdade e dignidade seja construído  para que as mulheres de nosso País possam se sentir respeitadas e em segurança.

SINTED CONVOCA: Assembleia Geral com os Administrativos da Educação da Rede Municipal

SINTED CONVOCA: Assembleia Geral com os Administrativos da Educação da Rede Municipal 6

No dia 5 de setembro acontecerá o V Encontro dos Administrativos da Educação de Três Lagoas e Selvíria. Este ano o tema abordado será “Cortes na Educação: Impactos, retrocessos e o cenário brasileiro na próxima década”, com palestras no período vespertino e matutino.

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As inscrições foram realizadas até o dia 26 de agosto e durante o evento acontecerá uma Assembleia Geral, às 15h em última chamada, onde será discutido a Jornada das 6 horas de trabalho dos administrativos da Rede Municipal.

O SINTED conta com a participação de todos os administrativos filiados ou não filiados da Rede Municipal para a Assembleia Geral. Sua presença é indispensável.

SINTED CONVOCA: Assembleia Geral com os Administrativos da Educação da Rede Municipal 7

Coluna de Edimilson Cardoso da Cruz

Coluna de Edimilson Cardoso da Cruz 8
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Edimilson Cardoso da Cruz

Direitos Humanos e Diversidade Sexual e de Gênero

É pedagogo formado pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul/UFMS Campus de Três Lagoas/MS; Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/UEMS – Campus de Paranaíba/MS. Coordenador Geral da Associação Três-lagoense de Gays Lésbicas e Travestis – ATGLT e Membro do Fórum Nacional de Gestores e Gestoras Estaduais e Municipais de Políticas Públicas para população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – FONGES LGBT.

Fragmento inicial

É com muito orgulho que começo a minha caminhada como colunista neste blog do Sindicato dos Trabalhadores da Educação – Três Lagoas e Selvíria – Sinted. Considero uma honra estar ao lado de colunistas como Luciana Rueda, Fontoura, Belon, Maria Laura, entre outros. Espero contribuir à altura para a qualidade desse time de respeito, com opiniões embasadas e bons argumentos em defesa dos Direitos Humanos e Diversidade LGBT+.

O que esperar deste novo colunista? Para quem já me acompanha na minha história de luta e militância e produções acadêmicas sobre a comunidade LGBT+, não haverá muitas surpresas sobre a minha escrita; aos que passa a me conhecer agora, este é o estilo ou conteúdo de que gosto de escrever. Neste sentido, além da experiência de atuar no movimento social com os LGBT+ – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros, a mais de 30 anos, trago à memória o fato de o colunista desta nota de apresentação atuar em um órgão governamental, na Coordenação Estadual de DST/AIDS, como pedagogo, em ações de prevenção, as DST/AIDS, que a coordenação desenvolveu junto a profissionais do sexo-TTs, e a experiência de desenvolver ações voltadas aos LGBT+, na Secretaria Municipal de Assistência Social, do município de Três Lagoas/MS, como seminários e oficinas. E na atuação Coordenador Geral da Associação Três-lagoense de Gays Lésbicas e Travestis – ATGLT e como membro do Fórum Nacional de Gestores e Gestoras Estaduais e Municipais de Políticas Públicas para população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – FONGES LGBT.

Portanto, considerando o histórico deste colunista/pesquisador junto ao público LGBT+, espero criar a partir da minha análise, aqui, um ótimo ambiente de debate, calcado nos argumentos, evitando ofensas pessoais. Compreendi ao longo da minha historia de vida que os comentários críticos são importantes e serão aceitos e bem-vindos, desde que focados em argumentos. O/a leitor/a pode esperar deste colunista uma leitura sempre realista, que não sucumbe facilmente à tentação de deixar as emoções dominarem a razão, defendo a democracia representativa e os direitos humanos, da diversidade e principalmente da comunidade LGBT+, “[…] essas reflexões possibilitam pensar os discursos e as verdades que circulam na sociedade contemporânea, e nos mais diversos campos do saber, como práticas que constroem aquilo que falam, tendo em vista que somos expostos, diariamente, a esses discursos que são responsáveis por formar nossa identidade enquanto sujeitos/as.” (CRUZ, 2019, p. 64).

Assim, mediante tal registro, apresento o importante papel dos movimentos sociais LGBT+, presente em nossa sociedade para lutar e conseguir efetivar e garantir os direitos humanos básicos para a comunidade LGBT+, principalmente em tempos que nossos direitos estão sendo rechaçados, por uma política governamental que retira os direitos adquiridos ao longo da história com muita luta  da sociedade organizada e da comunidade LGBT+.

A QUESTÃO AMAZÔNICA

A QUESTÃO AMAZÔNICA 10

Afinal, a quem pertence a natureza? Quem a fez? Quem tem o direito de destruí-la?

Se respondermos a essas perguntas com isenção chegaremos às seguintes respostas:

– A natureza pertence ao mundo, ou seja, ao planeta;

– Para os credos, foi Deus quem a fez e para os incrédulos foi a evolução natural do Universo (para mim os dois se conjugam);

– Com base nas respostas acima, ninguém tem o direito de destruí-la.

Assim, independente de países ou governos, toda a humanidade tem o dever de preservar a natureza. O nosso futuro está ligado à sua manutenção e como NINGUÉM É DONO DO MUNDO, ninguém pode autorizar agressões ao meio ambiente, podendo ser considerado um criminoso global se o fizer.

A Amazônia não pode ficar subordinada a nenhum país porque ela pertence ao mundo, a Deus! É só lembrarmos que na realidade não existem fronteiras, elas foram criadas pelos homens de má vontade. Todos somos parte de uma nave: o nosso planeta!

Temos o dever de preservar Gaia!

Petrônio Filho

MOMENTO DE CRISES

MOMENTO DE CRISES 11

Quem estuda História sabe que toda sociedade passa por momentos de crises econômicas, políticas, sociais e de paradigmas. Pelo que estamos acompanhando na esfera nacional e mundial, neste momento vivemos essas crises.

O “desencanto” das pessoas em relação às instituições e seus líderes nos atingiu em cheio. Políticos, empresários, religiosos e sindicalistas estão em meio a um furacão de críticas e agressões. Grupos ideológicos se digladiam de forma violenta. Boa parte da população está meio que atônita ao ver tantos desencontros. Vivemos um verdadeiro “Deus nos acuda”!

O que fazer?

“Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima!”

É justamente isso que temos que fazer. Recomeçar!

Continuar na “deprê” não vai resolver nada! Continuar com raiva também. Vamos garimpar nossos melhores nomes (em todas as áreas) entre aqueles que comungam com a nossa forma de pensar o mundo. Não adianta virar de lado pensando em vingança: “O feitiço pode virar contra o feiticeiro”, como está acontecendo.

Não é momento de fuga, mas sim de enfrentamento (no bom sentido).

Não é momento de raiva, mas sim de raciocínio.

Não é o momento de agredir, mas sim de unir.

Não é o momento de apontar, mas de participar.

“Yes! We can!” Disse Obama aos estadunidenses que estavam desacreditados. Ele mostrou que era possível sim realizar a paz com todos os povos buscando o diálogo.

Podemos dizer o mesmo em relação ao que estamos passando neste momento.

Não podemos desistir de nossos sonhos porque meia dúzia errou.

Não podemos recuar na busca de uma sociedade igualitária.

Não podemos recuar na luta pelo fim da miséria.

Não podemos recuar na distribuição de renda.

Não podemos deixar de ser brasileiros e de ser cristãos!

Petrônio Filho

Virada tecnológica: Cassems lança plataforma para acompanhamento de guias médicas e exames pelos beneficiários

Virada tecnológica: Cassems lança plataforma para acompanhamento de guias médicas e exames pelos beneficiários 12

A partir do dia 1º de setembro, a Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) inicia um processo de transição tecnológica, com o recebimento da plataforma C-conecte, de acompanhamento de guias médicas e autorizações de exames pelos beneficiários. Na prática, a ferramenta diminui a necessidade da presença do usuário na Unidade Cassems e agiliza os processos, de modo que ele consiga acompanhar o andamento das suas pendências on-line. A iniciativa faz parte do projeto Integra 360º, de troca do sistema interno da Operadora.

De olho no futuro

De acordo com a diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, a novidade do C-conecte chega para trazer melhorias para os setores de tecnologia da informação, atendimento integrado e de clientes. “A gente tinha o E-autorizador, que nos serviu por todos esses anos, mas a tecnologia da informação evoluiu e isso é muito importante para a gestão e ainda mais importante para o beneficiário, que terá o seu tempo valorizado, sem necessidade de estar presente em nossa Unidade”.

Com a plataforma, o beneficiário não precisa mais levar a guia física dos seus exames para a Operadora autorizar. Maria Auxiliadora destaca que, além de trazer praticidade para os usuários, o C-conecte também agiliza os processos de autorizações. “Exceções existem, mas a grande maioria das vezes, o médico solicita o procedimento on-line e o beneficiário recebe a resposta da autorização também on-line”.

Outro benefício é a redução de custos, por meio da economia de papel para a realização dos processos. Para a diretora, a Cassems caminha para um futuro guiado pela tecnologia e sustentabilidade. “Temos o tempo rápido e real da tecnologia de informação. A diretoria, a presidência, os conselhos, e, acredito que o beneficiários e a rede credenciada vão entrar em uma nova era de tecnologia e conectividade”.

Desafios da Transição

Para esta transição tecnológica, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, garante o compromisso dos colaboradores em ter atenção para todo o processo de implantação e apresentar o sistema para os beneficiários. Desta forma, os funcionários dos setores responsáveis pelo andamento da plataforma receberam treinamentos para a melhor utilização do novo recurso, com espaço para dialogar e compreender a ferramenta.

O foco da Cassems é trazer o C-conecte não apenas para agilizar o trabalho da Operadora, mas, também, investir em qualidade na introdução de um novo sistema e, durante a transição, garantir a segurança da plataforma e ter a confiança dos beneficiários. “Não podemos permitir que a evolução transforme o atendimento em algo impessoal, muito pelo contrário. Temos que trabalhar para que esse novo sistema nos dê mais tempo ainda para cuidar dos beneficiários. Para que tenhamos um olhar mais atencioso, mais cuidadoso e carinhoso com os usuários do plano de saúde”.

Integra 360º

O C-conecte faz parte de um projeto maior, o Integra 360º. A iniciativa possui o objetivo de atender as normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regulamenta os planos de saúde do país, e, também, aprimora o sistema interno da Cassems.

A grande vantagem do investimento, além da melhoria do funcionamento do plano de saúde para os beneficiários e gestores, foi o progresso da nota no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). Em dezembro de 2018, o projeto foi implantado nos setores de Cadastro dos Beneficiários e Atendimento Integrado.

De acordo com a diretora de Clientes da Cassems, Jucli Stefanello Peruzzo, esse trabalho é desenvolvido com foco nos beneficiários. “Queremos facilitar a vida dos usuários do plano de saúde. O projeto foi feito para que os beneficiários tenham segurança no atendimento sem necessariamente ir até a Operadora. Se ele quiser, tem essa alternativa do atendimento presencial, mas nos atentamos às condições deles, que são os donos do plano. Alguns moram longe e dependem de transporte público, outros possuem deficiência e lidam com a falta de acessibilidade”.

Para o futuro, as expectativas são de aprimorar ainda mais os recursos já existentes. Jucli Stefanello afirma que o Portal do Beneficiário é uma ferramenta importante para contribuir neste processo. “Agora, ainda teremos o aplicativo e pretendemos melhorar cada vez mais, dispensando o uso excessivo de papel e o deslocamento do beneficiário. O sistema auxilia para a melhoria da experiência dos usuários da Cassems na capital e no interior”.

C-conecte e seus benefícios

O coordenador técnico do projeto, Catyhus Cordeiro, explica que a construção e implantação do C-conecte na Cassems aconteceu em uma ação conjunta entre os setores de Tecnologia da Informação (T.I) e Diretoria de Assistência à Saúde (DAS).

“À partir de setembro, iniciamos uma transição de sistemas para que as operações sejam realizadas on-line, ou seja, sem a necessidade de guia em papel, dando agilidade e comodidade aos nossos beneficiários que poderão acompanhar seus pedidos de autorização através o aplicativo, via celular ou Portal do Beneficiário. O compromisso do setor de Tecnologia da Informação é trabalhar para o funcionamento e segurança da plataforma”.

A gerente de Assistência à Saúde, Elea Godoy, afirma que a plataforma digital dará mais segurança para a comunicação entre os prestadores de serviço e a Operadora, além de oferecer conforto aos beneficiários. “Será por meio de tecnologias, por exemplo, a criação de plataformas como o C-conecte, aplicativos e Portal do Beneficiário, que a Operadora estará habilitada a atender todo o estado de Mato Grosso do Sul com agilidade, transparência e manter o atendimento de forma humanizada”.

Ela reitera que os colaboradores da Cassems que interagirão com a plataforma receberam treinamento apropriado para tirar as dúvidas e solucionar as demandas dos beneficiários durante o tempo de adaptação do C-conecte no plano de saúde. “O maior benefício do C-conecte será a agilidade e a comodidade no processo de autorização para os beneficiários, também, teremos mais eficiência e interação entre Auditoria Médica e Rede Credenciada”.

Comunicação Cassems

VEM AÍ A 1ª JORNADA LGBTQIA+ DE TRÊS LAGOAS E REGIÃO

VEM AÍ A 1ª JORNADA LGBTQIA+ DE TRÊS LAGOAS E REGIÃO 13

Serão três dias de eventos de visibilidade LGBTQIA+

Pela primeira vez, os movimentos populares LGBTs (ATGLT e Coletivo Resistência) estão de mãos dadas com os movimentos sindicais (ADLeste – S. Sindical do ANDES – SN, SINTED e FETEMS) e Secretaria de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Três Lagoas, para realizar a 1ª Jornada LBGTQIA+ de Três Lagoas que acontecerá nos dias 6, 7 e 8 de setembro.

O evento contará com a 8ª edição do Miss & Mister Diversidade, 3ª edição do Sarau do Orgulho LGBTQ+, e a 1ª Conferência Livre/1º Seminário Sindical e Popular da causa LGBTQIA+.

Sobre a importância do evento, Thaís Crepaldi Nogueira, integrante da ATGLT, explica que “A jornada LGBTQIA+ vem em um momento de extrema importância, onde o obscurantismo e o preconceito visam apagar nossa existência e atacar nossa cidadania, nesse sentido estamos organizados para declarar que nós não aceitaremos intimidação e que temos orgulho de quem somos e nossa história, apresentando a sociedade o valor de amar em todas as suas formas e a força da nossa cultura”, finaliza.

Confira o calendário de eventos:

VEM AÍ A 1ª JORNADA LGBTQIA+ DE TRÊS LAGOAS E REGIÃO 14