Bárbara Martins

Erika Carla Nogueira da Silva, professora das escolas Gentil Rodrigues Montalvão, Nelson Custodio de Oliveira e Padre João Thomes de Três Lagoas, realizou uma pesquisa intitulada “Da Leitura de Mundo à Leitura da Palavra: Memória, Infâncias e Diversidades”, onde tem como objetivo falar sobre a importância da educação literária na Educação Infantojuvenil, tendo como ênfase descobrir os principais valores por meio do livro literário nas diversas fases do desenvolvimento da criança.

Sua defesa de dissertação aconteceu no dia 31 de janeiro. Confira o resumo:

Erika contou que a vontade de pesquisar sobre esse tema surgiu quando iniciou um trabalho com a leitura na sala de aula com as turmas do Ensino Fundamental ll e do Ensino Médio na Escola Estadual Padre João Thomes.

“Algumas atividades temáticas foram praticadas durante o ano letivo de 2018 com os alunos do ensino fundamental e ensino médio na disciplina de Leitura, com o intuito de promover o habito de leitura para os variados gêneros e semear novos leitores em uma geração em que a internet é a sua maior viagem”, explicou a professora.

Na apresentação da dissertação, ela citou um exemplo de um trabalho realizado com seus alunos onde eles tiveram acesso ao documento “a carta de Pero Vaz de Caminha” para que pudessem comparar a escrita de antes e de hoje e a forma que eram enviadas aos seus destinatários.

Com as aulas, os alunos passaram a se interessar cada vez mais pela leitura, surgindo a brilhante ideia de desenvolver uma premiação em que os leitores destaques do bimestre poderiam ganhar livros como forma de incentivo. “Com o número maior de [leitores] destaques, surgiu a ideia dos ‘Dindos Literários’, uma vez que muitos deles nunca haviam ganhado livro de presente, como também aqueles que nunca compraram um livro em toda sua vida. Então foi feito um convite para as pessoas adotarem um afilhado leitor com apenas vinte e cinco reais”.

O projeto de incentivo à leitura foi um grande sucesso! Erika explica que o número de alunos interessados passou a aumentar cada vez mais e os padrinhos que antes eram convidados para participar do projeto, começaram a procurar a escola para apadrinhar um leitor. 

“É importante oferecer uma boa formação das crianças desde a Educação Infantil, uma vez que a mediação literária é um grande marco para alcançar a formação integral do leitor, alcançando a criticidade, a liberdade e o conhecimento além do que está escrito, é a leitura de mundo à leitura da palavra”, finaliza.

Inovar as práticas pedagógicas, trabalhando o lúdico e promovendo a interação através dos contextos investigativos e das brincadeiras, é importante para que as ações sejam mais acessíveis ao desenvolvimento integral da criança.

Foi pensando nessa proposta, que o Centro de Educação Infantil Diógenes de Lima construiu o PROJETO ATELIÊ  DA APRENDIZAGEM: AS QUATRO ESTAÇÕES “INSPIRAÇÃO REGGIO EMILIA”, priorizando as brincadeiras e reorganizando os espaços coletivos da unidade transformando-os  em espaços de possibilidades de aprendizagens significativas tendo  como foco as quatro estações do ano, envolvendo diversas vivências e experiências  a partir dos objetos não estruturados e dos elementos naturais  em que nos cerca. 

O projeto iniciou no final de outubro e encerrou no dia 09 de dezembro, com a entrega de lacres para o Rotary Club de Três Lagoas.

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A Escola Municipal Júlio Fernandes Colino realizou um projeto chamado “Os Olhos do Mundo”, onde tem como objetivo incentivar e mobilizar as crianças e as famílias pela prática diária da leitura. O projeto, que iniciou no início do ano e teve o apoio da Diretora Rosângela Santos, envolveu todos os professores e alunos, e foi finalizado nos dias 09 e 10 de dezembro, sendo o último dia com a Educação Infantil,  através de exposições das atividades e do livro da vida.

A Especialista em Educação, Elenir Antônia de Queiroz, explica que “Este projeto é desenvolvido todos os anos na escola, com o intuito de motivar as crianças e as famílias a valorização e o gosto pela leitura. Procuramos incentivá-los todos os dias, sendo que os professores, mesmo no período remoto e no híbrido, estavam fazendo leituras diárias através dos grupos e Google Meet”.

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Realizado com os estudantes do 3º, 4º e 5º anos da Escola Municipal Flausina de Assunção Marinho, o 1º Festival de Embaixadinha Freestyle foi uma iniciativa da professora de Educação Física, Cristiane Ferreira, que teve como objetivo promover a interação entre os estudantes de períodos e turmas diferentes, estimular o protagonismo e a criatividade e, principalmente, conscientizar da importância de praticar atividades e exercícios regularmente.

O evento ocorreu no dia 01 de dezembro, na quadra esportiva da escola, e contou com o apoio do Coordenador Geral de Educação Física da SEMEC, professor Semy Elias, da professora coordenadora Janaína Gomes, da diretora escolar Eva Torres, do professor Fernando Caldeira e da professora Sheila Rodrigues.

Segundo Cristiane, “Foi realizada uma seletiva para escolher os representantes das turmas, após essa seleção, os demais estudantes foram os protagonistas assumindo algumas tarefas fundamentais para a efetivação do evento, como apresentação de abertura torcida, decoração, recepção e organização”, explica.

No final do evento, houve uma premiação cedida pela SEMEC, por intermédio do professor Semy Elias.

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Foi divulgado o resultado estadual do 46º concurso de redação do Instituto International Paper, voltado a estudantes do ensino médio, com o tema “Como os livros podem contribuir para a educação no Brasil e serem agentes transformadores no ensino e na sociedade”, sendo um vencedor por estado e Distrito Federal.

A vencedora do estado de Mato Grosso do Sul é a estudante Rebeca Lopes Munhós, do 3º ano D, da Escola Estadual Fernando Corrêa, sob a orientação da profª Aparecida de Fátima Ferreira, que agora seguem para a etapa nacional. O resultado final deve sair em dezembro e a premiação em fevereiro de 2022.

Para a diretora Sonia Barbosa, “essa conquista é motivo de grande orgulho para toda a comunidade escolar e, sobretudo, do mérito da professora e da estudante. A professora Aparecida é uma excelente profissional e já levou muitos estudantes a serem premiados em concursos de redação”. E por outro lado, a coordenadora Amanda Lamônica enfatiza que “a estudante Rebeca é maravilhosa, com uma trajetória escolar de destaque no ensino médio”.

A EE Fernando Corrêa, situada na Rua João Carrato, nº 1560, bairro da Lapa, no município de Três Lagoas, possui quase 1.300 estudantes matriculados e tem colecionado premiações no ano de 2021, apesar de todas as dificuldades impostas pela pandemia, além de fazer parte do programa internacional Escolas2030, como uma das referências do país.

O CEI Clarinda Dias Conceição, em união com os professores atendentes e estagiários, desenvolveu um projeto chamado “O que tem de bom por trás das telas?”, que tem como objetivo despertar o interesse e atenção dos alunos ao ouvir a leitura de histórias, diferenciar escrita de ilustrações, ampliar o contato com diferentes gêneros textuais, participar de brincadeiras, desenvolver a fala, além de apreciar exposições de artes plásticas e fotografia, espetáculos de música, teatro e dança.

Segundo a professora coordenadora, Aline Pires Costa, “Percebemos que a realidade atual de pandemia vem afastando cada vez mais nossas crianças do ato de ler, assistir e ouvir coisas boas e de qualidade. Itens como computadores, videogames, TV, YouTube, o acesso restrito a leitura no núcleo familiar e a facilidade aos meios de comunicações, tem causado esse distanciamento ao repertório do meio artístico e cultural. Diante disso, fez-se necessário que o CEI buscasse resgatar o valor da leitura, de meios culturais e música como ato de prazer e requisito para emancipação social e promoção da cidadania”, explicou.

Os alunos puderam realizar diversas atividades dentro da temática, como: Contação de boas histórias no palco do show de talentos; Jornal com notícias e fotos das atividades das salas; Rodas de conversa com relatos das vivências; Contato com notebooks, jogos e atividades de entretenimento; Confecções de meios de comunicações antigos e atuais; Atividades de registros, desenhos, cartazes, pinturas com matérias diversos em diferentes suportes;  Momentos de imaginação e criação de músicas e histórias; apresentação de danças com as músicas do projeto; entre outras.

O projeto alcançou ótimos resultados, como por exemplo, os bebês que conseguiram compreender que o microfone serve para cantar, mesmo sem falar, levando o objeto próximo a boca e balbuciando.  

As crianças, por meio dos cantinhos temáticos, também tiveram a oportunidade de participar, se expressar, comunicar e recontar fatos e histórias. Com a ajuda da tecnologia, elas levantaram hipóteses e consultaram fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações.

“Vivemos em mundo cada vez mais tecnológico, com acesso a inúmeras informações com apenas um clique. E de uma coisa temos certeza: a tecnologia estará cada vez mais acessível e faz parte diariamente da vida das nossas crianças. Sendo assim, com o Projeto ‘O que tem de bom por trás das telas’, buscamos promover acesso a uma cultura mais elaborada e descobrimos que há muita coisa boa por trás das telas”, finaliza a professora coordenadora.

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Realizado com estudantes dos 5°s anos A e B, o projeto teve duração de três meses, durante o retorno gradativo dos estudantes ao ambiente escolar, com o intuito de acolher e trabalhar os medos emocionais, despertar a consciência social, lutar contra o preconceito racial e fortalecer cada criança/adolescente individualmente.

Trabalhando o sentido filosófico, a professora Andréia Fernandes trouxe os filmes O Rei Leão e Black Is King para ter uma visão sobre a importância de superação, com a temática dentro das raízes afro-brasileiras e da consciência negra. “Compreender que somos muito além de aparências, mas que o real poder interior é o grande dilema para a unificação e fortalecimento social, a construção do ideal evolutivo na base do desenvolvimento das crianças, para assim através da arte superar adversidades cotidianas provenientes de lares desestruturados”, explica.

Todos os vídeos e filmagens foram feitos em aparelho smartphone de forma amadora, apenas 2 horas por semana, durante as aulas complementares de Teatro e Música.  Andréia explica que “conseguir trazer para as  crianças um pensamento positivo após os eventos do Covid-19, e problemáticas tanto pedagógicas como familiares e até com mudanças hormonais e comportamentais por estarem transitando de fase criança/adolescência, foi um grande desafio”.

O projeto teve a participação de 58 estudantes, “cada um com sua especificidade, com sua raridade, alguns laudados,  porém todos unificados, conquistando e se desafiando a cada momento, independente da sua história”, finaliza Andréia.

Assista ao vídeo:

Professores da área de Ciências da Natureza e Biológicas têm realizado o aprofundamento do conhecimento além dos limites da sala de aula, na EE Fernando Corrêa, do município de Três Lagoas.

O profº Rodrigo Satoro Mizobe realizou, na última sexta-feira, aulas práticas em laboratório sobre Raízes e Caules com ênfase nas espécies comestíveis, nas aulas de Agroecologia (unidade curricular 3), com amostras das espécies analisadas entre aéreas, subterrâneas e aquáticas.

As aulas de Itinerários Formativos, que eram ministradas de forma remota, com o retorno das aulas 100% presenciais estão sendo uma experiência nova para os estudantes do ensino médio, pois se constituem de turmas mistas e o estudante teve a autonomia de escolher a área de estudos.

A importância das aulas práticas está justamente nesse momento em que o conhecimento sai dos livros e das meras imagens, e os estudantes passam a manusear o objeto de estudos, numa época em que a geração i-food muitas vezes não conhece os alimentos, porque tudo já vem pronto. “Com as aulas práticas, os estudantes saem da passividade das aulas teóricas e participam da construção do conhecimento”, afirma o professor Rodrigo.

O dia das crianças está chegando e para comemorar essa data especial, o CEI Olga Salati Marcondes está promovendo a Semana da Criança, entre os dias 27 de setembro a 08 de outubro. Com diversas atividades e brincadeiras educativas, o CEI preparou seis estações com temáticas diferentes, desenvolvidas com base em um livro da professora Olga Salati Marcondes, para proporcionar uma educação de qualidade em contato com a natureza.

A ideia veio da professora de educação infantil, Lidiane Barrios da Silva, que através da abordagem educacional Reggio Emilia, idealizada pelo pedagogo italiano Loris Malaguzzi, buscou promover atividades em que as crianças pudessem ser protagonistas na construção do conhecimento, onde os temas partem delas mesmas.  

A professora explica que prefere realizar atividades em contato com a natureza. “Loris Malaguzzi começou a observar que as crianças aprendiam muito mais fora da sala de aula, vivenciando, pesquisando, investigando, e é essa abordagem que eu estou usando. Eles gostam de estar em contato da natureza e esse é um dos ganchos que comecei a pesquisar mais, porque eles aprendem muito mais”.

Lidiane entrou em contato com a Olga Maria, filha da professora Olga Salati Marcondes, para saber mais a fundo a história da educadora que deu nome ao CEI. “Olga Maria nos deu o livro original de 1990, escrito pela sua mãe, chamado ‘História do Tatuzinho’, e nós começamos a estudar o livro para repassar para as crianças. A partir daí, criamos vivencias e experiências para contextualizar e fazer toda essa investigação com os alunos”, conta.

Com o livro de Olga, foi possível trabalhar diversos temas envolvendo os animais e a natureza na Semana da Criança, divididos em estações chamadas de Ateliês em Movimentos. Cada professor montou uma estação e trabalharam em equipe para proporcionar momentos de aprendizado e diversão para os alunos.

A Professora Coordenadora do CEI, Annete Lopes Sejopoles Modesto, explicou que todos os educadores pesquisaram sobe a vida de Olga e que futuramente pretendem fazer um projeto sobre a educadora. “Acabamos descobrindo que ela foi uma grande artista, ela era envolvida com as artes, com as crianças, com a infância e isso foi um presente pra nós”. 

Entre as atividades realizadas durante a Semana da Criança, os alunos já aprenderam sobre as espécies de tatus, sobre as abelhas, confeccionaram instrumentos com semente de jacarandá, além de outras atividades com o objetivo de ensinar a preservar a natureza. “A criança sai de uma pandemia onde ficou dentro de casa, fechada, e de repente chega aqui e se depara com a situação de ter que ficar dentro de uma sala de aula o tempo todo. Eu acho isso terrível para eles, por isso eu quero que eles levem para a escola outra experiência do CEI, que sejam aprendizagens significativas, aonde eles irão levar para o resto da vida”, ressalta Lidiane. 

Para Annete, “na educação infantil é importante trabalhar não só o imaginário, porque tem muitas coisas por trás disso: a formação emocional, a formação psíquica, a memória. Antônio Candido defendia essa formação através da literatura. A literatura é um espaço libertário, então nós, do CEI Olga Salati, sempre partimos de um livro de literatura infantil de qualidade, para poder desenvolver um projeto”.

Lidiane finaliza dizendo que toda a experiência está sendo maravilhosa. “Eu estudei bastante durante a pandemia para entender mais sobre a criança que estou recebendo, e muitas delas vieram com alguns traumas da pandemia, estavam ansiosas e é uma forma deles diminuírem essa ansiedade. Para mim também é uma terapia trabalhar esse projeto com eles. Às vezes chego no finalzinho da tarde, cansada, mas com a certeza do dever cumprido”.

O SINTED parabeniza a equipe do CEI Olga Salati pela dedicação e carinho com as nossas crianças, proporcionando uma educação de qualidade e transformadora.  

“Educação infantil é amor e dedicação. É respeitar o tempo de cada aluno para garantir sua inserção no mundo do saber.” – Heloísa Paiva.

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