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Campanha contra o Governador Reinaldo Azambuja e a Secretaria Estadual de Educação pelo descaso com a Educação Pública e com os(as) Profissionais em Educação de Mato Grosso do Sul

AZAMBUJA, RESPEITE A EDUCAÇÃO PÚBLICA!

Reivindicamos:

➡️ Realização do Concurso Público, JÁ!;
➡️Isonomia salarial entre Convocados e Efetivos, JÁ!;
➡️Eleições diretas para Diretores, JÁ!;
➡️Chamada do Concurso dos Administrativos/Professores, JÁ!;
➡️ Política salarial para os Administrativos, JÁ!;
➡️Militarização nas escolas públicas, NÃO!.

GREVE GERAL DA REDE ESTADUAL: DIAS 2 E 3 DE OUTUBRO DE 2019.

ABAIXO-ASSINADO: Eleições Diretas, Já!

Por uma Gestão Democrática da Educação de Mato Grosso do Sul

Eleições Diretas, Já!

Abaixo-assinado para Trabalhadores da Educação e interessados no assunto

A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) defende a manutenção da Gestão Democrática das Escolas, com eleição direta para Diretor (a), Diretor (a) Adjunto (a) e Conselhos Escolares. Esses são os instrumentos essenciais para a qualidade social da Educação e a Valorização dos (as) Profissionais, com a participação da comunidade na Gestão da sua Escola, inclusive para o combate à violência, na medida em que a comunidade escolar se envolve e passa a ser codirigente do processo.
A Direção Escolar é a responsável pelas ações que devem ser desenvolvidas em todos os setores da escola, tanto de ordem administrativas e financeiras, como pedagógicas.

Acesse e assine o Abaixo-Assinado: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSca-JLZ8O__-IKEGQoLbaE50BINbvpYEjmcbRecgCRwkI9KEQ/viewform?fbclid=IwAR2mwLPCxWV7v6O-RBmv2eipHjcaZ7FshJVTgoKgGLWzY2zokr-yxirQn4E

Assessoria FETEMS

Três Lagoas irá sediar o próximo Congresso da Educação em 2022

O Congresso Estadual da FETEMS é o maior encontro de educadores do Centro-Oeste, onde debate assuntos como a qualidade do ensino público sul-mato-grossense, a valorização dos trabalhadores em educação e a Conjuntura Sindical e Política em âmbito Estadual e Nacional.

Nos dias 19 a 21 de setembro foi realizado o 27º Congresso Estadual da FETEMS “Professora Maria Ildonei de Lima Pedra” rumo ao Centenário Paulo Freire, no Centro de Convenções, em Bonito – MS. A delegação de Três Lagoas e Selvíria esteve presente no grande evento, que contou com a presença de 1200 delegados dos 74 SIMTED’s da Educação Pública de Mato Grosso do Sul.

No primeiro dia, houve o credenciamento às 9 horas da manhã, e mais tarde, a abertura oficial com a leitura e aprovação do Regimento do 27º Congresso Estadual. Também foi feita uma linda homenagem à professora Maria Ildonei de Lima Pedra, que deu nome ao Congresso este ano.

Nossa vice-presidenta do SINTED e vice-regional da FETEMS, Valdenia Almeida, na organização do credenciamento dos trabalhadores da educação no primeiro dia do Congresso.

Já no segundo dia (20), no período matutino, foi composta uma mesa de debates sobre a Conjuntura Internacional, Nacional, Estadual, e os Desafios para a Democracia e para os Trabalhadores e as Trabalhadoras. Durante o evento houve palestras, apresentações de dança, homenagens e momentos de descontração e interação com músicas e danças.

Ainda no mesmo dia, as aposentadas do SINTED de Três Lagoas e Selvíria fizeram uma linda apresentação das Mulheres que Brilham, abrindo o Painel “As Lutas dos(das) Funcionários(as) Administrativos(as) da Educação e dos Aposentados e das Aposentadas”, onde foi debatido propostas para a construção de um plano de luta dos administrativos e aposentados da educação.

Leuslania Cruz de Matos representando o SINTED na luta dos Administrativos da Educação.

O terceiro e último dia se encerrou com a análise e mudanças no Estatuto da FETEMS, debate sobre as moções e abaixo-assinados contra as medidas do governo de Reinaldo Azambuja. Também foram realizadas apresentações culturais e votação para a a próxima sede do Congresso, onde Três Lagoas foi eleita, com a maioria dos votos, para sediar o próximo evento, no ano de 2022.

“Nosso Sindicato agradece a todos os participantes que votaram em nossa cidade para sediar este grande Congresso, que com certeza, entrará para a história de Três Lagoas. Parabenizamos, também, nossos delegados que se mantiveram firmes na luta nesses três dias de evento, participando integralmente de debates para a melhoria da classe trabalhadora da educação”, finaliza Maria Laura Castro dos Santos, presidenta do SINTED.

O SINTED de Três Lagoas e Selvíria, em prol ao mês do setembro amarelo em combate ao suicídio, realizou uma entrega de girassóis e uma linda mensagem de companheirismo entre os trabalhadores da educação.

Entrega dos girassóis aos trabalhadores da educação.

ATGLT, Coletivo Resistência, ADLeste e SINTED avaliam a 1ª Jornada LGBTQIA+

A ATGLT, representada por Edimilson Cardoso e Paulinha Martinelly, e o Coletivo Resistência, representado por Rafael Borges e Sergio Almeida, junto com a ADLeste, representada pelo Fontoura Santos, estiveram no SINTED na manhã de hoje (17) junto com a nossa presidenta, avaliando a execução e os impactos da 1ª Jornada LGBTQIA+ de Três Lagoas e Região.

Além da avaliação positiva de todas as atividades e eventos desenvolvidos, destacou-se, na avaliação, a grande vitória de reunir os movimentos LGBTQIA+ e os sindicatos, já que a luta contra a LGBTfobia perpassa as questões de classe também.

Também foi definido o planejamento e a execução da próxima Jornada LGBTQIA+, no ano de 2020. Na reunião de outubro será divulgada a Carta da 1ª Jornada LGBTQIA+ com as reivindicações da comunidade LGBTQIA+ organizada de nossa cidade.

Brasil, um país que não reconhece sua riqueza: a pluralidade dos povos indígenas

Para o indígena Daniel Munduruku, a sociedade exclui as mais de 300 visões de humanidade dos povos tradicionais

A UNESCO declarou 2019 o Ano Internacional das Línguas Indígenas. No Brasil, mesmo com 305 etnias e mais de 200 línguas indígenas, a maioria da população não reconhece suas raízes e mal sabe de tamanha pluralidade que há no país.

Desde a invasão dos portugueses, em 1500, os povos indígenas sofrem por não se encaixarem no mundo dito como ‘civilizado’. “Na história do Brasil houve muitos desencontros e o nosso país foi constituído de uma narrativa a partir de um olhar sobre o mundo preconceituoso e sob uma única lógica, abafando as outras realidades”, critica o indígena Daniel Munduruku, escritor e pós-doutor em Linguística pela UFSCar, durante o encontro nacional da Rede do Programa de Escolas Associadas (PEA) à UNESCO, em Ouro Preto, Minas Gerais.

Sendo assim, essas outras realidades abafadas que Munduruku fala são as 305 etnias indígenas vivas no Brasil, cada qual com sua peculiaridade, sabedoria, costume e tradição e que antes da invasão era mais de 1.000, porém, foram exterminadas e, consequentemente, reduzidas drasticamente.

A luta dos indígenas é pelo mínimo

Aliás, respeitar a crença e costumes de todos e todas é uma das bases da Declaração Universal dos Direitos Humanos disseminada pela ONU. Mas, como o escritor indígena coloca, no Brasil, por muito tempo esse direito mínimo foi –  e em alguns casos ainda é – negado aos povos indígenas. Há uma mão única que é a história contada sob a visão eurocêntrica, à qual nega e desqualifica sua população tradicional.

“A escola foi o principal palco de reprodução de estereótipo com relação aos povos indígenas”, critica Daniel, uma vez que foi construído um imaginário que indígena que não mora na aldeia, que não vive pelado e com cocar não é indígena. “Essa imagem não fala de um índio do presente, fala do índio do passado, romantizado. Temos uma imagem congelada do índio porque ele é estereotipado, ele é folclórico, um ser que não existe e que está apenas no nosso imaginário”, completa.

Para o escritor indígena, um dos grandes equívocos do Brasil e que vem alimentando a educação do país é a falta de reconhecimento da pluralidade populacional, gerando uma falta de respeito com o próximo, com quem é diferente, afinal são 305 visões de humanidade que são forçadas a abrirem mão de suas identidades para se integrarem à sociedade para serem “civilizadas”.

O abraço é com a pluralidade

A Rede PEA-UNESCO é composta por 569 escolas públicas e privadas de todo o país representadas por seus gestores pedagógicos que buscam fortalecer a educação. Atenta a essa pluralidade, a Rede se esforça para incluir escolas voltadas às comunidades tradicionais.

A Escola Estadual Indígena Tenente Antônio João é uma das associadas. Localizada em Cucuí e pertencente ao município de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, a única forma de se chegar à escola é pelo rio. Essa distância fez neste primeiro semestre do ano, por exemplo, os materiais atrasarem, revela o gestor Carlos Savio Gonçalves, do povo Baré. Ele conta que na escola falta estrutura tecnológica como internet e impressora. “Tudo é dificuldade por conta da distância, mas temos que saber lidar e continuar caminhando”, afirma o indígena.

Com 15 anos de experiência em direção escolar e 34 anos somando sua atuação de professor e diretor, Gonçalves confessa que sua aposta na educação é por uma causa coletiva “Educação é a base de tudo. Eu não penso só em mim, penso para a comunidade. Venho de família humilde, fiquei órfão aos seis anos”, desabafa.

educação indígena
Carlos Savio é do povo Baré e trabalha há 34 anos na área da educação (foto: Laura Rachid)

Revista Educação

Brasil pede paz para educadores da Colômbia

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Dirigentes da Internacional da Educação (IE), CNTE e Sinpro-DF foram à embaixada da Colômbia, nesta quinta-feira (12), em Brasilia, para pedir paz e segurança aos educadores daquele país. A atividade “Pela vida, pela paz e pela democracia na Colômbia” foi convocada pela IE e está sendo realizada simultaneamente pelas entidades filiadas da America Latina, em solidariedade à FECODE – Federação Colombiana de Educadores e à Associação Sindical de Professores Universitários da Colômbia (ASPU).

Roberto Leão, vice-presidente da Internacional da Educação e Secretário de Relações Internacionais da CNTE, Fátima Silva, vice-presidente da Internacional da Educação na America Latina e Secretária Geral da CNTE, Gabriel Magno, Secretário de Assuntos Jurídicos e Legislativos e Berenice Darc, Secretária de Relações de Gênero, foram recebidos pelo embaixador Darío Montoya Mejía e entregaram um ofício no qual descrevem a situação de muita violência e ameaças a educadores e a dirigentes sindicais por organizações paramilitares na Colômbia e pedem garantias de segurança e proteção.

Fátima Silva fez um breve histórico sobre a situação descrita pela FECODE- somente em 2019, três professores foram mortos, sendo que em dois já foi confirmada a relação do assassinato com a atividade profissional. Também comunicou ao embaixador que, motivados pela situação na Colômbia, a Internacional da Educação na América latina (IEAL) decidiu no Encontro Regional realizado no mês passado, em Bogotá, criar uma rede de monitoramento e denúncia de violações aos direitos humanos, laborais e sindicais do setor da educação.

O embaixador Montoya, disse que seu governo está comprometido com o prosseguimento às negociacões de paz, que se estende há sete anos. Ele afirmou que dentre os empecilhos ao acordo – as FARC e outros grupos guerrilheiros seguem na ativa —, é o financiamento dos narcotraficantes, cuja paz não interessa para os “negócios” e também à falta de previsão recursos orçamentários para formação e reintegração à sociedade dos integrantes dessas organizações paramilitares.


Segundo o embaixador, secretarias de educação têm tomado medidas administrativas de proteção da vida e integridade dos docentes ameaçados e a polícia está empenhada nas investigações para o rápido esclarecimento dos casos e punição aos culpados. “Essa é uma situação que dói e acontece em vários setores da sociedade, lamentavelmente os docentes estão entre as vítimas.”

CNTE

SED publica de FORMA UNILATERAL, no Diário Oficial, provas e avaliações dos (as) Diretores (as) e Coordenadores (as), no mesmo dia

A Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul publicou hoje, dia 13 de setembro de 2019, no Diário Oficial n. 9.986, na Página 37, o Edital SED/MS n. 19/2019 de Avaliação de Competências Básica de Dirigente Escolar e na Página 44, o Edital SED/MS n. 21/2019 sobre o Processo Seletivo Interno – Função de Coordenador Pedagógico

A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) informa que a SED fez a publicação sem o conhecimento da Federação.
Em reunião na semana passada da SED com a FETEMS e CONDEC a Secretária de Educação não informou sobre esta ação, tanto que no dia 12 de setembro, a FETEMS realizou uma Assembleia Extraordinária e este assunto não estava na pauta pois não era do nosso conhecimento.
Defendemos que todas as ações da SED, que envolvam a Educação, sejam discutidas com a FETEMS e com a categoria. É inaceitável, tomarmos conhecimento desta AVALIAÇÃO de Diretores (as) e Coordenador (as) pelo Diário Oficial.
É uma atitude de um governo autoritário e é inadmissível para a categoria tal arbitrariedade.
O governo e a SED demonstram que não querem diálogo com os Trabalhadores (as) em Educação ao publicar este tipo de AÇÃO que envolve toda a educação sem debater com a FETEMS que é a representante legal da categoria. E o fato de publicar em plena sexta-feira nos leva a entender que o objetivo é prejudicar a reação dos trabalhadores (as) e causar transtornos.
A FETEMS está se organizando e estará deliberando com os 74 SIMTEDs e com os (as) Profissionais em Educação durante o 27º Congresso Estadual, em Bonito-MS, onde estarão reunidos mais de 1200 trabalhadores (as) em Educação e irá definir uma agenda forte de lutas imediatas. 
Reafirmamos o que defendemos na nossa última Assembleia: a DEFESA INTRANSIGENTE DA GESTÃO DEMOCRÁTICA, das ELEIÇÕES DIRETA de Diretores; a Defesa da Educação Pública e dos direitos dos Trabalhadores (as) em Educação.
FETEMS na luta, sempre!

Assessoria FETEMS

Conheça a história da professora que fez hambúrgueres para os alunos

‘Tia, eu sei desenhar um hambúrguer, mas nunca comi. Eu já sonhei que comia’, disse uma aluna de Ludmila Cruzal

Durante uma aula sobre a letra H, a professora Ludmila Cruzal perguntou aos alunos da educação infantil se eles gostavam de hambúrguer. Na turma de crianças de 5 e 6 anos da escola pública em que ela trabalha em Magé, no Estado do Rio de Janeiro, uma resposta deixou Ludmila sem palavras: “Tia, eu sei desenhar um hambúrguer, mas nunca comi. Eu já sonhei que comia.”

“Eu fiquei com o coração partido e me contive para não chorar na frente deles. Metade da turma nunca tinha comido hambúrguer. Dos que tinham, a maioria foi em barraquinhas simples”, relata a professora ao E+, emocionada. 

Ludmila vive entre duas realidades. Pela manhã, ela dá aula em escola pública em uma comunidade de Magé, e no período da tarde tem uma turma de escola particular na cidade.

Em ambas as escolas, ela pediu que os pequenos escolhessem entre ‘hipopótamo’, ‘hospital’ e ‘hambúrguer’ para praticar o uso da letra H. “Na particular, faz parte da realidade deles ir ao zoológico e ver o hipopótamo, ir ao McDonald’s e comer um hambúrguer”, explica. Mas na pública foi diferente. “Eles escolheram o hambúrguer porque um aluno estava muito feliz por ter ido pela primeira vez ao McDonald’s com a ‘dinda’, a madrinha dele.”

Ludmila relembra que uma coleguinha perguntou ao menino o que vinha dentro da caixinha do lanche. ‘É verdade que vem briquedo?’

Com o ‘coração partido’, como ela mesma diz, decidiu tomar uma atitude. Assim que recebeu o salário, organizou uma ‘hamburgada’ para os pequenos, com autorização da nutricionista e da direção da escola.

Ela levou pães frescos, hambúrguer, alface, condimentos… “Tudo para ficar bem parecido com o lanche do McDonald’s”, com o qual os pequenos literalmente sonham.  

A alegria dos alunos foi registrada em um cartaz na sala. “Realizou meu sonho. Agora pode fazer pizza”, escreveu Ambrósio. “A tia arrasou”, comemorou Guilherme. Mas, entre as respostas, uma emocionou Ludmila. “Meu primeiro hambúguer, queria levar para casa, meu irmão ia gostar também”, disse Henrique. 

“Ele se preocupou com o irmão, que não estava lá. Deixei que ele levasse alguns que sobraram para casa”, conta a professora.

Ludmila recebeu muitas mensagens de apoio e carinho nas redes sociais. “Infelizmente não tenho condições de comprar um McLanche Feliz para cada um, mas um pouquinho de alegria tenho certeza que conseguirei”, escreveu no Facebook.

Fonte: Estadão

Confira o relato:

“Sou professora de educação infantil e gostaria de compartilhar uma experiência com vcs que aconteceu em minha sala de aula. Vivo duas realidades completamente diferentes, pois em um horário trabalho em uma escola( creche) pública e no outro turno em uma particular( professor tem q ralar o dia todo né?!?! )rsrs
Ao retornar do recesso escolar, na escola pública, fui apresentar a letrinha “H” e dei algumas opções para que votassem qual gostariam de escrever e aprender melhor✍ ” Hipopótamo/ Hospital/ Hambúrguer…”
Eles escolheram… HAMBÚRGUER pq um aluno foi ao Mc Donald e contou sua experiência para seus amiguinhos.
” Levanta a mão quem gosta de hambúrguer? “
Para minha surpresa, pouquíssimos…
Perguntei: Como assim não gostam de hambúrguer???
” Tia, nunca comi um, mas já sonhei que comia”
Respira, engole o choro e refletir é inevitável..algo tão simples para tantos, tão frequente para muitos que chega ser utópico acreditar que eles nunca comeram.
Esperei o dindim cair na conta rsrs e amanhã vamos fazer hambúrguer p toda turminha! Vou acordar e comprar o pão fresquinho. A nutri da creche autorizou e a diretora tbm. Infelizmente não tenho condições de comprar um mc lanche feliz para cada um, mas um pouquinho de alegria tenho certeza que conseguirei. Desculpa o textão. Bjos da FESSORA 😘😍”

Fotos: Ludmila Cruzal (Facebook).

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SINTED REALIZA V ENCONTRO DOS ADMINISTRATIVOS DA EDUCAÇÃO

Durante o evento, foi realizada uma Assembleia Geral com os administrativos da Rede Municipal

No dia 5 de setembro, o SINTED (Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Três Lagoas e Selvíria) realizou o V Encontro dos Administrativos, onde foi reunido mais de 200 servidores administrativos de escolas municipais e estaduais de Três Lagoas. O evento contou com presença de importantes palestrantes, além do presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, e o Secretário dos Funcionários Administrativos da FETEMS, Wilds Ovando.

Com início às 7h, duas palestras foram realizadas no período matutino e vespertino, sendo “Análise de Conjuntura e os Impactos dos Cortes na Educação”, ministrada pelo Professor e Doutor em Educação, Antônio Carlos do Nascimento Osório, e “Autoestima – Como Agente Refreador de Conflitos Pessoais e Interpessoais”, ministrada pela Psicopedagoga, Escritora e Missionária, Márcia Alves Doneda Fagundes.

Membros da diretoria do SINTED com a diretoria da FETEMS.

O Encontro abordou vários temas importantes, como a valorização dos administrativos, resgate histórico de luta, além de tirar dúvidas em assuntos como a terceirização, Reestruturação de Carreira, Concurso Público – que a chamada deverá acontecer ainda em setembro – e política salarial.  Jaime ainda ressaltou a força que os trabalhadores possuem quando estão unidos e vão para as ruas, participando das mobilizações e greves.

Diretoria do SINTED com o palestrante Professor e Doutor em Educação, Antônio Carlos do Nascimento Osório.

A presidente do SINTED, Maria Laura Castro dos Santos, explica que a realização do evento é fundamental para o avanço dos administrativos. “O Encontro tem o intuito de valorizar e abrir um espaço para os trabalhadores administrativos da educação para tirar dúvidas, orientar e ter um diálogo mais aberto com eles. Durante o evento, fizemos análises dos retrocessos que estamos vivendo, contribuindo com o conhecimento, que, na atual conjuntura, é nossa principal arma de luta”, finaliza.

ASSEMBLEIA GERAL

Durante o Encontro, no período vespertino, houve uma Assembleia Geral com os administrativos da Rede Municipal para falar sobre a jornada das seis horas de trabalho. Foi deliberado, por unanimidade, a entrega de uma carta, em nome dos administrativos, para o prefeito da cidade, Ângelo Guerreiro.

Protocolização do Ofício da carta dos administrativos.

Logo após, foi formada uma Comissão para a entrega em mãos na prefeitura. Infelizmente o prefeito pediu para que avisasse que não poderia atender ao Sindicato e a comissão, porém a Secretária de Educação, Heliety Antiqueira, estava de saída e encontrou os trabalhadores na recepção da prefeitura. Heliety diz defender a jornada das seis horas, mas, somente para as administrativas atendentes, e ainda ressaltou que “o respeito e diálogo abrem as portas das oportunidades”.

Trabalhadores da educação com a Secretária de Educação, Heliety Antiqueira.

A presidente Maria Laura pediu para que uma reunião fosse marcada, urgentemente, com o prefeito para falar sobre a jornada.  

Juntos somos mais fortes! O SINTED agradece e parabeniza todos os participantes desse grande e importante Encontro.

CNTE se articula com parlamentares para frear a reforma da Previdência

A reforma da Previdência é cruel para todos, afirmou a secretária de aposentados e assuntos previdenciários da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Selene Michielin, em ato contra a reforma da Previdência, realizado nas duas casas legislativas do Congresso Nacional desde a manhã desta terça-feira (3/9). “A CNTE tem se engajado em inúmeras atividades contra a reforma da Previdência. O ato de hoje foi mais um tentativa de convencer os senadores de que, com esse pacote de mudanças econômicas, a classe trabalhadora só tema  perder”, disse.

O evento, que teve início às 9h, em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados, contou com a adesão de diversas frentes sindicais, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindiute-MG). Além das atividades de protesto, os líderes e representantes presentes se articularam com parlamentares a fim de persuadir o Congresso a dar sinal vermelho para o texto a ser lido pelo relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), nesta quarta-feira (4).

Mirtes de Paula, do Sindiute-MG, propôs uma reflexão acerca dos desgastes físicos e psicológicos a que professores da educação básica se submetem durante os anos de exercício. “Somos uma classe que sempre adoece, devido ao trabalho com a lousa, que pode gerar alergias diversas; o esforço da voz; e das articulação, já que passamos horas corrigindo atividades. Não temos condições de contribuir por 40 anos até que possamos nos aposentar”, analisou.

Representante do Sinpro-DF,  Mônica Caldeira concorda com Mirtes: “Há uma falácia de que, pro meio da reforma, uma suposta classe privilegiada passará a ter as mesmas obrigações e os mesmos direitos que a classe não-privilegiado. Os privilegiados são aqueles que dominam a economia e não se encontram no campo dos trabalhadores”, observou a professora. 

Contra o relógio
Governistas esperam que a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 006/2019) da reforma da Previdência ocorra até 10 de outubro. De olho nisso, a partir de 7 de setembro, movimentos sindicais se movimentam para promover atos nacionais e internacionais, em que visam a denunciar os ataques aos direitos dos trabalhadores.

Uma nova manifestação em defesa da previdência pública, da educação, do meio ambiente e da soberania nacional está marcada para 20 de setembro. O objetivo é convergir com o dia internacional de lutas ambientais, em defesa da Amazônia e do clima e ampliar as bandeiras como as lutas por direitos, em defesa da previdência, da educação e contra as privatizações.

Comunicação CNTE