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MARCHA DAS MULHERES: O PONTO MÁXIMO DO EMPODERAMENTO FEMININO DAS BRASILEIRAS

(Profª  Msc Luciana Rueda Soares/ Dep. De Comunicação e Imprensa do SINTED)

No último dia 14 de agosto as ruas de Brasília ficaram marcadas por um acontecimento histórico, a Marcha das Margaridas. Essa Marcha surgiu no ano 2000 através da inspiração de Margarida Maria Alves, uma liderança referência que defendia os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. É um momento em que mulheres de todo o Brasil se reúnem para reivindicar os seus direitos.

 A Marcha das Margaridas tem como objetivo reivindicar os direitos das mulheres e promover a visibilidade das mulheres do campo, das florestas e das águas, além de dar voz a diversos outros grupos de mulheres que sofrem com a opressão e discriminação de uma sociedade baseada no patriarcado tradicional, e estas se fizeram presentes no movimento de quarta (14/08) nas ruas de Brasília. Este ano, o evento tem como tema “Margarida na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência”.

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Diretoria do SINTED presente na Marcha das Margaridas, em Brasília – DF.

A Diretoria Central do SINTED também se fez presente junto às mulheres de todo o País. As ruas de Brasília ficaram  cheias de faixas que registravam a presença de grupo femininos de todas as regiões, no entanto os cuja representatividade foi mais forte vieram das regiões norte e nordeste. Mulheres indígenas, mulheres bate-latas, mulheres LGBTs, mulheres do campo, mulheres urbanas, mulheres quilombolas… e por aí vai. Todas em uma só voz clamando por respeito. A sociedade brasileira está mais misógina do que nunca. O feminicídio aumenta a cada dia, os casos de assédio sexual triplicam, as mudanças na legislação trabalhista e previdenciária  que desrespeitam a mulher com tripla jornada e as licenças gestante só vieram a coroar todo esse cenário caótico em que o machismo prevalece em todas as instâncias.

Em nosso País, mulheres que protestam são chamadas de loucas, desequilibradas, descompensadas. É contra todas essas ideias estereotipadas que a Marcha das Margaridas e diversos outros atos que vem sendo feitos em todo território nacional lutam. Mulheres que protestam não são loucas. São mulheres que anseiam por um futuro melhor para as outras mulheres que virão, pois sabemos que ainda demorará muito tempo para que um cenário de igualdade e dignidade seja construído  para que as mulheres de nosso País possam se sentir respeitadas e em segurança.

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