A diretora do Sindicato dos Professores no DF (Sinpro-DF) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Rosilene Corrêa, destaca que a categoria terá como pautas, entre outros pontos, a recuperação dos prejuízos causados pela pandemia e a luta contra a reforma administrativa e contra o congelamento salarial.
“O maior desafio para a educação para este ano, não só no DF, mas no Brasil e no mundo, é recuperar ao máximo os prejuízos causados pela pandemia. Isso, considerando que teremos condições de trabalho em 2021. Estou falando numa perspectiva bastante otimista.
Mas é claro que esse trabalho de recuperação não pode ficar exclusivamente a cargo da categoria ou da própria escola. Isso tem que ser uma força tarefa comandada pela Secretária de Educação. Que ela assuma a responsabilidade.
Para isso, precisamos de mais investimento, de melhorar as condições das escolas e que a Secretaria ofereça as condições para que as escolas possam ter um olhar especial para os alunos que passaram o ano letivo de 2020 sem acesso à plataforma.
Com relação aos nossos direitos, temos uma grande ameaça, que é a reforma administrativa. Já estamos sofrendo as consequências das demais reformas, especialmente da Previdência, que aumentou a alíquota dos servidores e das servidoras do DF.
E essa reforma administrativa é a faca no pescoço do momento. Não só do servidor, mas de toda a população , porque ela vai restringir a prestação de serviços ao público. Na verdade, ela se traduz em omissão do Estado.
Temos também uma situação complicado. Estamos indo para o sétimo ano de congelamento de salários. Situação essa, agora, reforçada pelo congelamento salarial de Bolsonaro e Guedes. Isso está ficando insustentável. A categoria está empobrecendo a cada mês. Você tem uma inflação alta, os preços aumentando e os salários congelados.
Seguiremos em luta!”
(CUT DF, 11/01/2021)