Vivemos – mulheres, homens, jovens, velhas e velhos, sem distinção – na sociedade capitalista, de classes. No Brasil, um pais ocupante de um lugar específico no sistema mundial. Uma nação localizada em relações internacionais, obviamente.
A ideologia machista e patriarcal deita raízes profundas neste solo. Impregna os homens (que oprimem) e as mulheres (que são oprimidas). A opressão é exercida, vivida e percebida como “natural”.
Quem vive adquire uma forma de consciência. Então é legítimo propor uma dessas formas. Não acreditar em ideias sem bases materiais. Saber da impossibilidade de renovar a existência humana sob o capitalismo.
Nós somos iguais às outras pessoas. Mas a cada minuto podemos começar uma origem. De fato, recomeçar – nas dimensões da classe trabalhadora – uma perspectiva de uma vivência humana, social, em plenitude.
Mas um diferencial existe: um programa revolucionário de mudança. De mudança dessa sociedade pela luta. Estudar, agir, fazer a revolução.
A questão das opressões entra nesta concepção. Torna-se um item básico nesta pauta.
Os homens e as mulheres – enquanto membros da classe trabalhadora – se encampam essas lutas nas associações, nos sindicatos, nas centrais, nos partidos, começam – de imediato – a abolição de todas as formas de opressão, a começar pelo machismo.
Uma luta em dois aspectos: o externo, geral; e, o interno, singular, individual. Interno na vida, no ser, na existência individual.