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[ARTIGO] DE SEM-TERRA A ASSENTADO: USO DE METÁFORA E METONÍMIA EM DISCURSOS DE REASSENTADOS

Juliana de Oliveira Mendonça Ribeiro
Autor

Welton Rodrigues de Souza
Autor


Link para download: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/1077


Palavras-chave: Identidade, Exclusão, Metáfora, Metonímia, Sem-Terra

Resumo:
O contexto rural da cidade de Castilho-SP caracteriza-se, atualmente, pela legalização de treze assentamentos, dos quais o Assentamento Celso Furtado, a segunda maior região, lócus desta pesquisa, reúne cento e oitenta e sete famílias. Com a meta de contribuir para os estudos sobre a identidade e sobre o sujeito-assentado o artigo pretende problematizar as representações que uma moradora do assentamento faz de si quando era designada como sem-terra, abordando a metáfora e a metonímia pelos construtos teóricos realizados por Orlandi ( 2015) e Fiorin (2002). Já para discutir as considerações sobre sujeito e discurso, baseamo-nos em suposições teóricas de Pêcheux (1990) e Foucault (2018); a identidade, por seu turno, é vista pela esteira de Hall (2020) e Coracini (2007); conceito de exclusão, reportamo-nos às contribuições de Bauman (1998) e Bhabha (1998). O trabalho está inscrito nas viés discursivas, com base no método arqueogenealógico foucaultiano, que tem o objetivo de discutir como surgem os saberes e como estes se transformam. Para a coleta dos dados, realizamos uma entrevista gravada em áudio no próprio assentamento, no qual a assentada respondeu à pergunta: como se via na condição de sem-terra? Observamos que a exclusão se manifesta por meio das representações que a assentada atribuiu à identidade atual e às imagens que ela acredita que a sociedade realiza dela.:

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