Na manhã desta sexta-feira (26/2), o SINTED esteve presente na Rádio Difusora, para falar sobre o retorno das aulas presenciais na rede pública de ensino. No dia 1º de março, próxima segunda-feira, começam as aulas na Rede Municipal e a presidente do SINTED, professora Maria Diogo, teme pela saúde de alunos e trabalhadores da educação.
“Eu vejo que há uma dificuldade para a população entender a relação que acontece no ambiente escolar. Quando falamos que não queremos retornar presencialmente, as pessoas pensam que não queremos trabalhar, mas nós, profissionais da educação, sabemos que a educação é feita de trocas e muito contato. É uma relação de carinho e não nos imaginamos retornar sem esse afeto, então sabemos como isso será difícil em termos de prevenção”, explica, Diogo.
A presidente diz que se houver contaminação em massa nas unidades escolares, o sindicato tomará medidas cabíveis. “Vamos tomar algumas medidas, criar estratégias e um espaço maior de debate para tentar entender melhor o que está acontecendo nesse momento. Se for preciso, tomaremos medidas jurídicas e responsabilizaremos as autoridades, caso aconteça uma contaminação em massa”.
No Diário Oficial de hoje, foi publicado o toque do recolher a partir das 22h, em razão do aumento dos casos da Covid e ocupação dos leitos da UTI no município. “Endurecem as regras para os estabelecimentos, fazem toque do recolher, publicam que os leitos estão lotados, mas para a educação não tem conversa. Isso entra em contradição. Não faz sentido”, afirma a presidente.
Maria Diogo diz que continuará fazendo a luta nas redes sociais para a vacinação de todos os profissionais da educação. Ainda hoje, haverá uma assembleia com as duas redes para ouvir a categoria e realizar deliberações.