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Quarentena: plataforma gratuita do Anglo oferece videoaulas e materiais para estudantes

Quarentena: plataforma gratuita do Anglo oferece videoaulas e materiais para estudantes 1

Mais de dez mil alunos já se cadastraram. Iniciativa teve início no meio de março

No Anglo online, alunos e não alunos podem acompanhar os conteúdos por disciplina e tema da aula gratuitamente. Foram 477 videoaulas gravadas em cerca de sete dias, disponibilizando por volta de 14.310 minutos de aulas. Após um mês da iniciativa, que começou no meio de março, mais de 11 mil novos estudantes se cadastraram na plataforma, além dos quatro já mil matriculados no curso presencial. No total, foram mais de 627 mil visualizações.

Em uma das pastas, os estudantes também podem conferir dicas de como se organizar para estudar em casa e orientações para um melhor uso da plataforma. Os alunos Anglo também têm um acesso a listas de exercícios, vídeos complementares e conteúdos extras passados pelos professores.

Hábito

Segundo Daniel Perry, diretor do Curso Anglo, é importante estabelecer uma rotina de estudos e saber tirar proveito da ferramenta. “Apesar de estar mais acostumado ao modelo de aulas presenciais, em uma aula por vídeo ele pode pausar para fazer anotações importantes ou voltar para ouvir a explicação novamente. Agora, o fundamental é não perder o ritmo”, diz o especialista.

Ele também destaca que muitos pais têm se mobilizado para ajudarem os filhos nessa fase e orienta: “Além de conversarem e conhecerem a rotina dos filhos, os responsáveis devem incentivar os jovens, compreendendo os desafios que estão enfrentando, não compará-los com outras pessoas, respeitar o tempo de estudos e os limites deles”.

Os estudantes que quiserem utilizar a plataforma, devem acessar o site https://aluno.cursoanglo.com.br e fazer um breve cadastro.

Fonte: Revista Educação

Acesse a programação da 21ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública

Acesse a programação da 21ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública 2

Anualmente, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e seus sindicatos filiados promovem uma semana de debates com trabalhadores em educação e a sociedade em que abordam os rumos da Escola Pública em uma concepção de atendimento educacional com qualidade e para todos. Nesta 21ª edição da Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, a programação é formada por atividades diárias de 23 a 30 de abril, que deverão ser realizadas de modo virtual devido às condições de isolamento social decorrentes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O tema “A Importância da Educação para a Vida!” reflete essa conjuntura em que a saúde de todos depende do aprendizado coletivo de valores humanos como os da solidariedade, cooperação e união. Veja a seguir a programação e participe!

PROGRAMAÇÃO

23 de abril de 2020 – Dia da Divulgação
O que é a 21ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, promovida pela CNTE?

Ação Individual: Divulgar para todos os seus contatos nas redes sociais.
Ação Coletiva: Promover salas de bate-papos e marcar entrevistas para imprensa sobre a importância e programação da 21ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

24 de abril de 2020 – Dia da Reflexão
Pandemia do Coronavírus e isolamento Social: Qual o Papel do Estado?
Quais as diferenças entre um Estado com políticas neoliberais e um Estado de bem estar social?
O Brasil é de fato um Estado Democrático?

Ação Individual: Fazer leitura sobre as questões acima, escrever uma síntese e publicar nas suas redes sociais.
Ação Coletiva: Promover debates virtuais sobre as questões acima.

25 de abril de 2020 – Dia dos Comentários
Escolha um ou mais documentário/s para assistir e conversar sobre ele/s:

Carregadoras de Sonhos (2010)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FbxJaLP3TDQ
Em 2009, o cineasta baiano Deivison Fiuza tinha um grande desafio em suas mãos: retratar a rotina e a vida de quatro professoras de escolas públicas do interior do Sergipe, mostrando as dificuldades do magistério em um sistema educacional precário como o brasileiro. Além de escancarar os problemas estruturais das escolas do país, “Carregadoras de Sonhos” aborda temas como transporte público, pobreza e abandono familiar.

A Educação Proibida (2012)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OTerSwwxR9Y
Produzido a partir de financiamento coletivo, o documentário ‘A Educação Proibida’ foi um sucesso de público. Colocada à disposição na internet, a produção atingiu a impressionante marca de 5 milhões de visualizações em apenas dois meses. “”O documentário critica o modelo de ensino “prussiano”, vigente em todo o mundo, e procura ouvir educadores fora do sistema tradicional de ensino. Segundo o diretor Germán Doin Campos, em entrevista ao jornal argentino Clarín, “a maioria não é acadêmica. Eles concebem a educação de uma forma mais humana”.

Sementes do Nosso Quintal (2012)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QL2I0VbjEzs&list=PLMbtUdXcIHO5zvRmE4WDDX3qoel8P7LSb
Uma escola sem a tradicional separação por séries, que ensina de forma lúdica, além de conectada à natureza e aos animais: essa é a Te Arte, instituição protagonista do documentário ‘Sementes do Nosso Quintal’. O filme mostra o funcionamento do projeto idealizado pela educadora Therezita Pagani, que utiliza de uma metodologia chamada por ela como “anti-método”, ensinando arte, literatura, música e cultura popular brasileira de forma simples e conectada à realidade das crianças.

Nunca Me Sonharam (2017)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=I8ZIS3-_R_c
Ouvir os estudantes. Essa é a fórmula de ‘Nunca Me Sonharam’, produção que traz relatos de jovens estudantes do ensino público nacional, traçando um panorama do ensino médio e questionando o papel da escola na formação dos jovens brasileiros. A produção expõe a falência da educação brasileira e busca dar voz aos sonhos dos jovens estudantes, que mostram determinação em protagonizar a história de suas próprias vidas. Segundo o diretor, Cacau Rhoden, “o filme fala sobre a juventude num país que não escuta os jovens, e sobre a importância e a magia do conhecimento”

Quando Sinto Que Já Sei (2014)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HX6P6P3x1Qg
“Quando Sinto Que Já sei” buscou dez exemplos de escolas alternativas espalhadas pelo Brasil, com o objetivo de mostrar diferentes abordagens para potencializar o aprendizado dos estudantes. As dez iniciativas trazem relatos de crianças, professores e gestores impactados por essas instituições, baseadas no revolucionário projeto português ‘Escola da Ponte’, que prioriza o trabalho em equipe e não divide alunos em séries: jovens de 6 a 10 anos estudam juntos, promovendo a troca de conhecimentos a partir de pesquisa e apresentação dos próprios alunos.

Pro Dia Nascer Feliz (2007)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zKPIJG_rVzQ
Dirigido por João Jardim, o documentário “Pro Dia Nascer Feliz” investiga o comportamento de adolescentes em colégios brasileiros, ouvindo alunos de várias classes sociais, levantando discussões sobre temas como violência, relação entre aluno e professor e desigualdade social. A produção venceu três prêmios no Festival de Gramado de 2006, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Música e Prêmio Especial do Juri.

Esperando Pelo Super Homem (2010)
Disponível no Youtube somente para aluguel ou compra
Focado nas histórias de professores, crianças e de cinco famílias norte-americanas, “Esperando Pelo Super Homem” expõe as deficiências do sistema educacional dos EUA. Recheado de animações e gráficos de fácil assimilação, além de mostrar estatísticas assustadoras; até 2020, somente 50 milhões de americanos terão formação necessária para preencher 123 milhões de empregos com formação qualificada -, o longa-metragem é considerado como “doloroso” ao escancarar a necessidade de uma reforma no modelo americano.

Ser e Ter (2002)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EkskSRUX1AM
Ser e Ter (Être et avoir) tornou-se um sucesso de público no segundo semestre de 2002, trazendo como protagonistas o professor Georges Lopez e o menino Jojo, de 4 anos. O filme mostra a realidade de uma escola em um pequeno vilarejo francês com apenas 200 moradores, e o esforço de professores do ensino fundamental da comuna francesa de Saint-Étienne-sur-Usson em ajudar crianças no começo de sua alfabetização.

Mitã. Criança Brasileira. (2013)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sv-GHBDXePQ
‘Mitã’ significa criança, na língua guarani. Inspirado nos estudos da educadora Lydia Hortélio, o filme busca caminhos para a reinserção da infância em meio à natureza e ao convívio das crianças entre elas mesmas. “Favorecer o desenvolvimento da cultura da criança”, como defende Hortélio, trazendo os quintais, a terra e as plantas ao convívio de jovens criados em meio aos playgrounds dos condomínios fechados.

Girl Rising (2013)
Disponível no Youtube apenas sem legenda em português
Nove histórias com um objetivo comum: vencer a pobreza e as injustiças sociais e econômicas a partir da educação. “Girl Rising” aborda a história de nove garotas, em países como Nepal, Peru e Etiópia, que buscam a oportunidade de frequentar a escola e têm suas histórias narradas por celebridades de Hollywood, como Meryl Streep e Kerry Washington.

Ação Individual: Combine com outra pessoa, que também assistiu o mesmo documentário, para conversar sobre ele.
Ação Coletiva: Assistir ao mesmo tempo (Cada pessoa em sua casa) um Documentário e abrir o debate logo após.

26 de abril de 2020 – Dia do Desafio
O filme que marcou minha profissão foi ___________________________________.
Faça um relato deste filme e publique nas suas redes sociais.

27 de abril de 2020 – Dia do Financiamento
O que é o FUNDEB?
Qual a Importância do FUNDEB para a Educação Escolar Básica Pública?
Como fazer pressão para que o Congresso Nacional aprove o Novo FUNDEB?

Ação Individual: Coletar informações e fazer a leitura sobre o conteúdo e a tramitação da Proposta de Emenda a Constituição (PEC 15 de 2015).
Ação Coletiva: Promover um grande debate virtual junto à categoria (videoconferência) para debater sobre a importância do Novo FUNDEB e propor estratégias de ações para pressionar o Congresso Nacional por sua aprovação, e depois enviar estas estratégias para a CNTE.

Dia 28 de abril de 2020 – Dia da Educação
O que é educar para a vida?
Quem tem direito a uma educação escolar pública?
Como é o acesso, a permanência e a qualidade da educação escolar pública?
Como deve ser exercido o direito a uma educação escolar pública?

Ação Individual: Colocar estas questões nas suas redes sociais e coletar as respostas.
Ação Coletiva: Promover um grande debate virtual junto à categoria (videoconferência) para debater sobre o direito à educação e suas condições de acesso, permanência e qualidade em um contexto de ampliação de instrumentos e mecanismos de educação não presencial (EaD), e depois enviar para a CNTE as principais contribuições.

29 de abril de 2020 – Dia do Profissional da Educação
Quem somos?
Em que condições atuamos?
Como deve ser as Políticas e as condições para uma excelente atuação nossa?

Ação Individual: Coletar os dados estatísticos e políticas sobre a nossa profissão de Professor/a, Funcionário/a da Educação, Especialistas.
Ação Coletiva: Formar um grande grupo de debate virtual (videoconferência) com Profissionais da Educação que estão atuando nas escolas, na Secretaria de Educação, nos núcleos/gerências regionais para identificar os principais problemas e encaminhar para a CNTE as principais contribuições.

30 de abril de 2020 – Dia de Esperançar
“é preciso ter esperança. Mas tem de ser esperança do verbo esperançar”. Por que isso? Porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. Esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. “Ah, eu espero que melhore, que funcione, que resolva”. Já esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir. É ser capaz de recusar aquilo que apodrece a nossa capacidade de integridade e a nossa fé ativa nas obras. Esperança é a capacidade de olhar e reagir àquilo que parece não ter saída. Por isso, é muito diferente de esperar; temos mesmo é de esperançar! Paulo Freire – Patrono da Educação Brasileira

Ação Individual: Escreva um texto sobre a escola que você deseja esperançar.
Ação Coletiva: Publicar os textos recebidos nas redes sociais das nossas entidades e enviar para publicação em jornais de grande circulação no Estado/Distrito Federal.

CNTE

O novo FUNDEB é importante e urgente, e a proposta parlamentar pode ser aperfeiçoada

O novo FUNDEB é importante e urgente, e a proposta parlamentar pode ser aperfeiçoada 3

As conjunturas política e econômica, especialmente após instalada a pandemia do coronavírus, têm imposto restrições a um dos principais debates para o Brasil, nesse ano de 2020, que é a aprovação do novo FUNDEB.

A política educacional cooperativa, à luz do pacto federativo de 1988, tem se mostrado a forma mais eficiente para avançar na luta contra as desigualdades socioeducacionais. A vinculação de recursos constitucionais para a educação – ressalvada a suspensão imposta pela Emenda 95 na esfera federal – se mostrou um avanço, porém ainda é insuficiente. Além de mais recursos, a educação pública precisa distribui-los de maneira mais equitativa. É necessário avançar na cooperação inter e intrafederativa!

As desigualdades educacionais (e sociais) ocorrem de diferentes formas, sendo que a mais gritante se dá entre as redes de ensino dentro de uma mesma municipalidade. Os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB revelam diferentes desempenhos entre estudantes conterrâneos matriculados em escolas federais (Ifes), particulares, estaduais e municipais. A educação reproduz (e corrobora) as desigualdades sociais.

O FUNDEB opera para transpor essas assimetrias, porém ainda há grande defasagem no financiamento das escolas federal, privada, estadual e municipal. As duas primeiras possuem investimento mensal superior ao que é repassado, muitas vezes, durante o ano inteiro às escolas estaduais e municipais.

Atualmente não se discute a importância do FUNDEB, mas sim seu potencial de investimento e equidade! Essas são as questões determinantes para assegurar maior igualdade de acesso, permanência e aprendizagem aos estudantes, independentemente da condição social e da escola que frequentam.

Diante dessa necessidade, o debate do FUNDEB deveria caminhar lado a lado com a reforma tributária. Isso porque os recursos ainda necessários devem vir dos atuais e dos novos tributos. Entre as fontes já existentes, é preciso rever as alíquotas de impostos sobre a renda e o patrimônio, com vistas a inverter a estrutura regressiva e injusta da tributação nacional, majoritariamente concentrada no consumo das famílias. Os impostos patrimoniais sempre foram subestimados, seja pelas baixas alíquotas ou em função da sonegação. O imposto de renda não incide adequadamente sobre as altas remunerações e isenta os lucros e dividendos de pessoas físicas e jurídicas. E quanto às novas possibilidades de tributos, deve-se rever imunidades e taxar as grandes fortunas. As pessoas ricas no Brasil precisam pagar imposto de acordo com sua capacidade contributiva. É assim que ocorre em países que elevaram o nível de desenvolvimento com justiça social.

Temos grande potencial para alavancar um regime solidário de tributação para financiar dignamente as políticas públicas, entre elas, a educação. E já passou a hora de enfrentarmos esse debate em nossa sociedade.

Contudo, na contramão dessa necessidade premente, preocupa as inúmeras ações paralelas ao FUNDEB que caminham no sentido de reduzir os recursos da educação. A emenda constitucional 95 foi o primeiro grande golpe, e precisa ser revogada! Mas também tramitam no Congresso iniciativas que visam (i) flexibilizar as vinculações constitucionais para as áreas de saúde e educação; (ii) acabar com o Fundo Social do Pré-sal, que destina recursos para a educação e outras áreas sociais; (iii) alterar a partilha e o uso do salário-educação, que financia importantes programas de assistência escolar, além de outras medidas que se opõem à expansão e à melhoria da educação pública. A postergação na regulamentação do Custo Aluno Qualidade, mecanismo de referência para o financiamento das matrículas em todas as redes de ensino, também é motivo de preocupação!

A CNTE apoia a aprovação imediata do novo FUNDEB

O fim do atual FUNDEB, em 31.12.2020, poderá causar uma situação de caos na oferta pública educacional, caso o Congresso Nacional não renove essa política de Fundo, assegurando mais recursos para as escolas públicas.

Embora o FUNDEB tenha se mostrado extremamente importante para assegurar as condições mínimas para o financiamento da creche ao ensino médio – envolvendo também as diferentes modalidades e formas de atendimento escolar –, faz-se necessário incorporar mais recursos ao Fundo para ampliar o atendimento público escolar com qualidade. Muitas redes de ensino já estão em situação de estrangulamento orçamentário!

O padrão de qualidade nacional requer um FUNDEB robusto e ainda mais cooperativo para elevar os investimentos nas redes estaduais e municipais de ensino, que detêm mais de 85% das matrículas no nível básico. Os Municípios atendem 23 milhões de estudantes e os Estados, 14,6 milhões. Além dessas 37,6 milhões de matrículas, o IBGE verificou que 78 milhões de pessoas acima de 18 anos de idade não concluíram o nível básico. Outros 7 milhões (aproximadamente) de brasileiros em idade escolar não frequentam a escola, projetando, assim, uma demanda potencial de 122,6 milhões de matrículas na educação básica pública!

Ao lado do Sistema Único de Saúde (SUS) e de outras ações de atendimento massivo à população, o FUNDEB representa uma das mais importantes políticas públicas do país, e precisa ser renovado de forma permanente, com maior capacidade de investimento e numa estrutura redistributiva mais equânime para proporcionar qualidade ao ensino público e valorização aos/às educadores/as.

Um FUNDEB mais robusto, perene e equânime requer ajustes no Substitutivo da PEC 15/2015

A CNTE entende que o mais importante, nesse momento, é aprovar o novo FUNDEB. Mas não podemos deixar de apontar questões essenciais para aperfeiçoar a proposta em debate na Câmara dos Deputados, com vistas a fortalecer o principal mecanismo de financiamento da educação pública no país. Neste sentido, reiteramos os pontos que nossa Entidade considera cruciais e que ainda podem ser reconsiderados pelos parlamentares. São eles:

1. Necessidade de novas receitas e a inadvertida inclusão do salário-educação

As primeiras minutas de substitutivo da relatora da PEC 15/2015 destinavam os mesmos percentuais e rubricas previstos na Lei 12.858 para o FUNDEB, inclusive os recursos do Fundo Social do Pré-sal. O atual substitutivo, ao contrário do que aponta a necessidade prática nas redes escolares, coaduna-se com a pretensão do Governo de acabar com o Fundo Social e exclui essa fonte de recursos do FUNDEB. Estima-se que a educação poderá perder aproximadamente R$ 500 bilhões ao longo das próximas décadas, caso o Fundo Social seja revogado! Outra proposta polêmica refere-se à inclusão da cota federal da contribuição do salário-educação no financiamento da complementação da União ao FUNDEB. Ao fazer isso, o governo remaneja recursos já comprometidos com a educação de uma rubrica para outra, descobrindo programas importantes como livro-didático, transporte e merenda escolar, construção e reforma de escolas, formação profissional, entre outros. Em 2019, a União investiu R$ 8,5 bilhões nesses programas, e a conta poderá ser repassada integralmente para Estados e Municípios caso o salário-educação (cota federal) seja incorporado no FUNDEB.

2. Repasse de verbas aos entes federados por critérios meritocráticos

O atual Substitutivo da PEC 15/2015 prevê duas formas de repasses meritocráticos para os entes públicos via FUNDEB: a primeira, através do ICMS repassado pelos Estados a seus Municípios (em percentual de até 35% para as redes de ensino que alcançarem melhores resultados); e, a segunda, através do percentual de 2,5% da complementação da União, também a ser transferido mediante critérios de avaliação das redes de ensino. Trata-se de prática em desuso na maior parte do planeta, especialmente nos Estados Unidos da América. E a CNTE não tem dúvida que, caso seja aprovada, em breve os gestores, os trabalhadores em educação e a população dos locais mais prejudicados por essa cláusula de exclusão irão se juntar para derrubá-la. O mecanismo é indutor de desigualdades e colide com os objetivos do FUNDEB. E o melhor seria corrigir agora essa questão.

3. Regulamentação adequada da política de valorização dos profissionais da educação

A educação básica é uma política que requerer muitos profissionais, e esses necessitam ser valorizados. Tanto os estudos do Custo Aluno Qualidade como a prática nos sistemas de ensino mostram que o percentual adequado de subvinculação do FUNDEB para investimento nas folhas salariais deve ser de 80% (e a PEC 15/2015 reserva 70%, ou seja, apenas 10% a mais para atender outros 2,3 milhões de funcionários da educação, além de 2,2 milhões dos atuais professores). Outra questão pendente é a regulamentação do piso salarial para todos os profissionais da educação, conforme dispõe o art. 206, VIII da Constituição. A redação do substitutivo, ao indicar o piso apenas para o magistério, se mantém em conflito com esse dispositivo da Carta Magna.

4. Os entes púbicos devem manter a autonomia sobre suas redes de ensino

A proposta que visa repassar irrestritamente os recursos da educação para as escolas (redação dada pela PEC 15/2015 ao art. 211, § 6º da Constituição) ofende princípios constitucionais, entre eles, o da economicidade, pois o Estado demandará muito mais estrutura para fiscalizar a correta aplicação das verbas da educação. Ademais, esse mecanismo escancara as portas para a privatização da escola pública, sobretudo através da “gestão compartilhada” com Organizações Sociais, as quais poderão administrar os recursos do FUNDEB destinados a cada escola, além de outros repassados pelas Secretarias de Educação.

Tão importante quanto aprovar com urgência o novo FUNDEB permanente, é assegurar qualidade a essa política pública de enorme impacto social. Precisamos do FUNDEB aprovado até o fim de 2020 e contamos com o compromisso dos(as) nobres parlamentares para ajustar a PEC 15/2015 nos termos acima apontados.

CNTE

CASSEMS: Atenção, beneficiário! Você pode solicitar atendimento administrativo via telefone

CASSEMS: Atenção, beneficiário! Você pode solicitar atendimento administrativo via telefone 4

A Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) criou uma série de canais de atendimentos para agilizar os serviços e evitar o deslocamento de beneficiários durante a pandemia de coronavírus. Na capital, o atendimento administrativo  presencial acontece das 7h às 12h. Após esse período, os beneficiários podem ter acesso por meio dos canais virtuais do plano de saúde. Ainda assim, mesmo durante a manhã, não é necessário ir até a Cassems para ser atendido.

Para realizar inclusão de usuários no plano de saúde, migrações e negociações financeiras, o beneficiário pode entrar em contato pelo telefone: (67) 3309-5449. Para exclusões, o acesso pode ser feito pelo número: (67) 3314-1010. O contato ainda pode ser realizado via e-mail: cadastro.beneficiarios@cassems.com.br

Cassems

MP 927 é desumana e impõe Estado de Exceção Trabalhista

MP 927 é desumana e impõe Estado de Exceção Trabalhista 5

O governo Bolsonaro/Guedes publicou na calada da noite do último domingo (22), a Medida Provisória (MP) nº 927, que demonstra total descompromisso e falta de humanidade para com os milhões de brasileiros/as que ainda conseguiam manter uma relação de emprego relativamente digna no país.

Pela referida MP, todos/as os/as empregados/as regidos/as pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) poderão ficar sem receber salários pelos próximos 4 (quatro) meses. E como a MP 927 tem efeitos retroativos, o salário do mês de março, que será pago no início de abril, já poderá vir com descontos, sem aviso prévio aos trabalhadores.

Para que a medida esdrúxula de corte integral dos salários seja adotada, basta aos empregadores liberar (ou jogar ao léu) seus empregados para fazerem cursos a distância em casa. E os salários que não precisarão ser pagos nos próximos quatro meses, poderão ser substituídos, caso seja da vontade do empregador, por uma ajuda (esmola) sem caráter remuneratório. Verdadeiro acinte!

Pior: durante o período de “formação residencial” não remunerada, os/as trabalhadores/as não receberão recursos governamentais do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, tampouco farão jus ao seguro desemprego (ainda que de forma antecipada), pois não terão sido demitidos. Uma “tabelinha” desumana, mas que na visão ultraliberal desse desgoverno visa a “maximizar” os gastos públicos!

Caso o empregador opte por manter a relação de emprego estável (não suspensa), o mesmo poderá reduzir os salários de cada funcionário em até 25%, à luz do preceito do art. 503 da CLT (aplicado a situações de Força Maior). Ou seja: o governo desistiu da proposta de cortar os salários e a jornada de trabalho em 50% para possibilitar o corte salarial de 100% ou, na melhor das hipóteses, em 25%!

Ao invés de agir para conter a penúria do povo – como tem ocorrido em diversos países onde governos têm pago salários ou fornecido ajudas dignas à população, além de concessões tributárias aos empresários – o desgoverno brasileiro opta por rebaixar as condições de vida dos/as empregados/as celetistas em patamares piores ao que tem reservado aos trabalhadores informais. É que para esses tem sido prometida a esmola de R$ 200,00 mensais e àqueles apenas a vontade dos empregadores em ajudar (ou não!), já que poderão cortar 100% os salários de seus funcionários/as.

Também segundo a MP 927, todas as (des)medidas anunciadas podem ser automaticamente adotadas em negociações individuais entre patrões e empregados, sem a necessidade de observar leis, acordos ou convenções de trabalho, ou seja, excluindo os sindicatos do campo da negociação – uma atitude autoritária, perigosa e que conduz a um estado de exceção trabalhista no Brasil. Também há inúmeras outras afrontas a princípios constitucionais, sobretudo da dignidade da pessoa humana, que poderão levar o Supremo Tribunal Federal a declarar a inconstitucionalidade de algumas medidas, mesmo durante a vigência do Estado de Calamidade Pública.

O ato insano do governo trata ainda de outras questões, como a possibilidade de férias individuais ou coletivas, esta última em caráter discricionário (pela simples vontade do empregador), banco de horas em favor do empregador para compensar as horas não trabalhadas durante a pandemia em até 180 dias após o encerramento do Estado de Calamidade, antecipação de feriados para compensar os dias parados, teletrabalho remunerado (porém com possibilidade de corte salarial em 25%, podendo ainda os custos operacionais do “home office” ficarem a cargo do/a empregado/a), além da não inclusão dos casos de infecção por coronavírus nos benefícios assistenciais. São maldades sem precedentes e sem limites!

Em tempos de crise e de cortes imensuráveis, espanta a atitude promíscua de Bolsonaro e do banqueiro Guedes em atender exclusivamente aos interesses da classe empresarial e dos multibilionários, que continuam isentos de impostos sobre lucros e dividendos para pessoas físicas (os quais poderiam somar mais de R$ 130 bilhões por ano), ou gracejados com subalíquotas sobre bens patrimoniais (inclusive herança) e totalmente imunes do imposto sobre grandes fortunas (pendente de regulamentação pelo Congresso desde 1988!). Em síntese: a turma da elite continua a viver na ilha da fantasia!

No caso dos servidores públicos efetivos e não regidos pela CLT, mantém-se a perspectiva de redução dos vencimentos em 25% (PEC emergencial 186/2019), além de outras medidas que poderão ser adotadas em caráter excepcional, a qualquer momento, entre elas, uma reforma administrativa emergencial ou a aprovação de projetos altamente prejudiciais que já tramitavam no Congresso, a exemplo do que trata da estabilidade no serviço público. Por isso, a luta é de todos/as!

Aos sindicatos compete, nesse momento de extrema dificuldade, agirem nas esferas política e judicial para conter as aberrações da MP 927 e para conscientizar a sociedade a lutar contra essas desmedidas e esse desgoverno irresponsável e desumano de Bolsonaro e Guedes.

Mesmo diante das dificuldades de locomoção, devemos atuar nas redes sociais, nas varadas e sacadas de nossas casas e apartamentos, diuturnamente, a fim de mostrar aos políticos, e especialmente ao governo, que não aceitaremos esses abusos contra a população e a classe trabalhadora.

Unidos somos mais fortes!

Vamos à luta!

Brasília, 23 de março de 2020

Diretoria da CNTE

Coronavírus: como as escolas devem agir

Coronavírus: como as escolas devem agir 6

Infectologistas do Albert Einstein falam sobre as providências básicas e cabíveis relativas ao novo vírus no ambiente escolar

Diante da expansão do coronavírus no mundo e com um aumento no Brasil, o Hospital Albert Einstein realizou, ontem, 12, um vídeo ao vivo em sua página no Facebook com a equipe de infectologistas do hospital, Vivian Avelino Silva, Hélio Bacha e Márcio Moreira. O tema foi: o que as escolas podem fazer para prevenir o contágio da doença COVID-19. “É a epidemia mais bem estudada em curto espaço de tempo”, alertou o infectologista Hélio Bacha no início da conversa.

Para prevenir a disseminação do coronavírus na escola, Márcio Moreira, o qual é pediatra infectologista, reforçou que a forma mais efetiva é exatamente a mesma de todos os vírus respiratórios: “higiene frequente das mãos, etiqueta da tosse — sempre proteger a boca ao tossir com a mão ou papel.”

Contudo, instruir a equipe de limpeza da escola a dar atenção para a higiene das superfícies, limpando com álcool 70% ou hipoclorito objetos cujos alunos tocam com frequência como carteira, maçaneta e corrimão foi a dica de Vivian Avelino Silva, infectologista e docente da faculdade de Medicina do Einstein. Já o doutor Hélio incrementou que “bebedouro é outro fator importante de possibilidade de transmissão. Recomenda-se que cada aluno utilize o seu povo, o seu copo, de maneira individual.”

Coronavírus: como as escolas devem agir 7
Coronavírus: como as escolas devem agir 8

O foco para barrar o coronavírus

Os especialistas explicaram que o momento é muito mais de preocupação coletiva que individual. Sendo assim, caso a escola tenha um aluno com caso confirmado, uma saída é dar quarentena de 14 dias para a sala do jovem infectado. Deve-se avaliar se há mais casos e em salas separados para só assim, as aulas serem canceladas em todos os períodos.

Contudo, o infectologista Hélio deixa claro que as crianças que ficarem em casa não devem ser cuidadas pelos avós, pois a população com maior risco é a acima dos 70 anos. “No medo, as pessoas tiram os filhos da escola. Mas tem que ter política que garanta que esse fechamento será uma segurança maior para aqueles alunos, porque corre o risco de nem todo mundo ter segurança de transmissão dentro de suas casas, ainda mais se for para ficar acompanhado de uma pessoa com mais de 70 anos.”

Mundo

Durante a quarentena, vale ressaltar que países com um número maior de infectados que o Brasil como a China, estão disponibilizando aulas online para seus alunos. Professores estão gravando suas disciplinas e criando outras alternativas para interação com os estudantes. Porém, docentes se queixam de cansaço pelo aumento da carga-horária ao prepararem aulas para o mundo digital e alunos revelam saudades da escola.

Fonte: Revista Educação.

Evento Marcha das Mulheres é cancelado

Evento Marcha das Mulheres é cancelado 9

NOTA

Comunicamos que a 2ª Marcha das Mulheres, que seria realizada no dia 14 de março de 2020 (sábado), está CANCELADA, por motivos de prevenção à saúde contra a pandemia do Coronavírus (Covid-19), seguindo as recomendações da CASSEMS, Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde e Agência Nacional da Saúde (ANS).

Agradecemos a compreensão de todos. 

Evento Marcha das Mulheres é cancelado 10

Vem aí a 2ª Marcha das Mulheres de Três Lagoas

Vem aí a 2ª Marcha das Mulheres de Três Lagoas 11

Preparem seus cartazes, vistam suas camisas! A 2ª Marcha das Mulheres está programada para o dia 14 de março (sábado), às 8h, com concentração na praça Ramez Tebet, em Três Lagoas – MS.

Em alusão ao mês das mulheres, a Marcha é uma organização do Movimento Unificado, com apoio do SINTED (Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Três Lagoas e Selvíria – MS), onde o tema deste ano é o feminicídio. O Brasil é um dos países com mais taxas de feminicídios, onde mulheres são mortas por razões da condição de sexo feminino.

Em Três Lagoas, segundo informações da Delegada-Adjunta da Delegacia de Atendimento da Mulher, Patrícia Peixoto, foram 1.396 ocorrências de casos de violência contra a mulher só no ano de 2019. Desde 2015, ano em que a Lei do Feminicídio entrou em vigor, foram 12 casos consumados na cidade sul-mato-grossense.

O SINTED realizou uma entrevista com a família de Angela Jorge, professora vítima de femincídio no final do ano de 2019. Um vídeo emocionante, sobre um assunto tão triste e pouco falado. Assista a seguir.

Precisamos dar voz à este assunto. Fale. Denuncie. Disque 180.

2ª Jornada LGBTQIA+ será realizada em maio com muitas novidades

2ª Jornada LGBTQIA+ será realizada em maio com muitas novidades 12

O Comitê para visibilidade da luta LGBTQIA+ reuniu-se na sede do SINTED na manhã de hoje (10) para planejar a 2ª Jornada LGBTQIA+ de Três Lagoas e Região.

A Associação Treslagoense de Gays, Lésbicas e Travestis-ATGLT, o Coletivo Resistência e os sindicatos da área da educação (SINTED e ADUFMS/ANDES SN) encabeçam a organização do evento que, neste ano, acontecerá em maio.

Estão previstas as realizações do 2º Seminário LGBTQIA+ , a 2ª Conferência Livre e o IV Sarau do Orgulho LGBTQIA+ nas dependências do SINTED. Devido ao crescimento do Miss & Mister Diversidade, a ATGLT tentará viabilizar um novo espaço para a 9º edição deste ano, além da inclusão de mais categorias.

A realização deste evento em nossa cidade, tem como compromisso principal chamar a atenção para a questão dos direitos da comunidade LGBTQIA+ e, por meio da visiblidade, enfrentar a LGBTfobia que infelizmente assola a nossa sociedade. Em breve mais informações.

EM HOMENAGEM À PROFª ELAINE DE SÁ COSTA, SINTED REALIZA O LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO CLUBE DE CAMPO

EM HOMENAGEM À PROFª ELAINE DE SÁ COSTA, SINTED REALIZA O LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO CLUBE DE CAMPO 13

No dia 7 de março, o SINTED realizou o Lançamento da Pedra Fundamental do primeiro Clube de Campo do Sindicato, levando o nome da professora Elaine de Sá Costa, em homenagem aos anos de luta e dedicação pela classe trabalhadora da educação.

Com a presença do presidente da FETEMS, professor Jaime Teixeira, foram muitas emoções ao lembrar-se a eterna companheira.

EM HOMENAGEM À PROFª ELAINE DE SÁ COSTA, SINTED REALIZA O LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO CLUBE DE CAMPO 14

“Ela era uma pessoa que fazia diferença no Sindicato de Três Lagoas, já foi também nossa vice-presidenta na FETEMS, e o trabalho dela extrapolou. Extrapolou não somente na luta pelos trabalhadores, mas também por uma sociedade mais justa e igualitária” explica.

Durante o ano de 2019 foram realizadas diversas reuniões com a arquiteta responsável pelo projeto do clube e também o início das atividades nas construções do muro. O clube tem como objetivo proporcionar lazer aos filiados, em momentos de confraternização, reforçando a união e luta dos profissionais da educação.

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Professora Maria Laura durante seu discurso.

Muito emocionada, a presidenta do SINTED, professora Maria Laura Castro dos Santos, ressaltou durante seu discurso que o clube de campo firmará a história de Elaine. “Eu não gostaria de estar aqui fazendo essa homenagem, porque pra mim ela tinha que estar aqui. O clube de campo sempre foi um sonho dela junto com os outros trabalhadores, porque ela gostava de lutar e também de festejar. Nós construímos nossa luta se reunindo, fortalecendo e confraternizando, e tudo o que a Elaine fez pela educação municipal e estadual, vai ficar registrado na Escola Municipal Profª Elaine de Sá Costa e no nosso clube”, finaliza.

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