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Um ano sem professora Elaine de Sá

Há um ano o movimento sindical de Três Lagoas perdia uma referência, professora Elaine de Sá, nossa amiga, dirigente, mulher forte e competente que nos deixou no auge da idealização dos seus sonhos, dos sonhos de muitos: lutar e transformar a educação.

Sempre aguerrida, Elaine de Sá, era brilhante. Foi presidente do SINTED em nossa cidade, vice-presidente da FETEMS, e diretora Presidente do Instituto de Previdência Municipal, diretora da Escola Municipal General Nelson Custódio, além de professora da Rede Pública Municipal de 1985 a 2019.

No dia de hoje, rendemos homenagem a esta mulher incrível que fez parte das nossas vidas sempre pensando no que poderia fazer de melhor para o próximo. Sempre havia uma pauta para levantar, um velho ou novo ponto para discutir e seguir em frente para proporcionar mais qualidade de vida aos profissionais da educação foi uma luta constante.

Seu posicionamento sempre com muita clareza e firmeza na defesa da melhoria da educação e no que tange as conquistas e manutenção dos direitos da categoria ficou marcado como um legado para nós e para as próximas gerações.

Hoje com aperto no coração dizemos que você fez, faz e sempre fará falta em nosso meio. Gratidão!

Nota – Elaine Sá Costa, nossa Professora Elaine de Sá, faleceu em 5 de dezembro de 2019 por complicações de saúde ao contrair o vírus da dengue.

Governo Bolsonaro reduz investimento mínimo por aluno

Foi um golpe contra o Fundeb e o Magistério Público Brasileiro.

Por meio de uma portaria interministerial, o governo de Jair Bolsonaro alterou os parâmetros operacionais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o exercício de 2020. A medida, publicada na última semana de novembro, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), diminui o valor mínimo nacional a ser investido por aluno anualmente. 

De acordo com o texto, esse valor será reduzido de R$ 3.643,16 para R$ 3.349,59, menos 8%. Por lei, o montante deveria atingir nível suficiente para garantir um padrão mínimo de qualidade definido nacionalmente. 

A portaria, no entanto, não só reduz como já entra em vigência “com efeitos financeiros a contar de 1º de janeiro de 2020”. A redução do valor mínimo ocorre também no momento em que o governo está prestes a passar a contribuir com uma porcentagem maior, de 12%, já a partir do próximo ano. O aumento na participação foi concretizado com a aprovação do Novo Fundeb. Uma votação histórica que o tornou permanente e constitucional apesar da oposição do governo Bolsonaro. Até 2026, a União deverá ser responsável por 23% da complementação. 

Quando a gente aprova um Fundeb permanente que exige mais recursos e o governo perde, o que ele faz? Canetada. o governo deveria atuar para aumentar o valor no investimento por aluno, assim como o repasse do financiamento da educação para “responder aos efeitos da crise” no setor provocados pela pandemia do novo coronavírus. Um golpe na educação e na articulação que culminou na constitucionalização do fundo. Não vamos aceitar!

Maria Diogo – Presidente do Sinted de Três Lagoas e Selvíria