O nosso país está passando por uma grande crise sanitária, política, econômica e de paradigmas. O mesmo está acontecendo pelo mundo todo. Ontem assumimos a direção do nosso SINTED. O crescimento dos ideais da extrema direita nos coloca em prontidão porque seus objetivos vão contra os ditames da democracia, da busca pela justiça social e da convivência pacífica entre os diferentes. Ao que parece, estamos retornando aos idos dos anos 50 e 60 do século passado.
A crise da esquerda colocou os movimentos sindicais na berlinda social. Afinal, foram estes que promoveram aqueles. Assim, temos que refazer a nossa eterna caminhada de lutas por um mundo melhor para todos. Para isso, precisamos acreditar em nossa força conjunta. Irmos para as ruas quando necessário e possível, negociar e convencer.
Para essas ações, temos que ter uma diretoria sindical forte e unida. Quem já esteve aqui dentro sabe muito bem das dificuldades que enfrentamos em nosso trabalho interno e externo. Por aqui passam histórias de vidas e situações pessoais sérias, onde algumas exigem sigilo. Os filiados devem ser respeitados! Para que isso ocorra, temos que contar com uma equipe competente e de nossa confiança. Pessoas equilibradas e sensatas. Aliás, isto deve ser uma das armas de todas e quaisquer direção.
Assim, estamos reformulando a nossa direção sindical na busca de melhor atendimento aos colegas. Nosso objetivo maior é aquele que a nossa presidente Maria Diogo sempre cita: o artigo 3º, alínea “c”, do nosso estatuto, que fala da “… defesa intransigente dos direitos e interesses funcionais dos associados…”. As falhas poderão acontecer, mas deverão ser evitadas o máximo possível. Por isso mesmo, a nossa presidente já tomou a decisão de sempre consultar todos os membros da diretoria para os casos mais sérios, o que já foi feito, sempre procurando melhorar as nossas relações com os filiados. Este é o sindicato que queremos efetivar para todos nós.
Petrônio Alves Corrêa Filho