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Coluna de Edimilson Cardoso da Cruz

Edimilson Cardoso da Cruz

Direitos Humanos e Diversidade Sexual e de Gênero

É pedagogo formado pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul/UFMS Campus de Três Lagoas/MS; Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/UEMS – Campus de Paranaíba/MS. Coordenador Geral da Associação Três-lagoense de Gays Lésbicas e Travestis – ATGLT e Membro do Fórum Nacional de Gestores e Gestoras Estaduais e Municipais de Políticas Públicas para população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – FONGES LGBT.

Fragmento inicial

É com muito orgulho que começo a minha caminhada como colunista neste blog do Sindicato dos Trabalhadores da Educação – Três Lagoas e Selvíria – Sinted. Considero uma honra estar ao lado de colunistas como Luciana Rueda, Fontoura, Belon, Maria Laura, entre outros. Espero contribuir à altura para a qualidade desse time de respeito, com opiniões embasadas e bons argumentos em defesa dos Direitos Humanos e Diversidade LGBT+.

O que esperar deste novo colunista? Para quem já me acompanha na minha história de luta e militância e produções acadêmicas sobre a comunidade LGBT+, não haverá muitas surpresas sobre a minha escrita; aos que passa a me conhecer agora, este é o estilo ou conteúdo de que gosto de escrever. Neste sentido, além da experiência de atuar no movimento social com os LGBT+ – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros, a mais de 30 anos, trago à memória o fato de o colunista desta nota de apresentação atuar em um órgão governamental, na Coordenação Estadual de DST/AIDS, como pedagogo, em ações de prevenção, as DST/AIDS, que a coordenação desenvolveu junto a profissionais do sexo-TTs, e a experiência de desenvolver ações voltadas aos LGBT+, na Secretaria Municipal de Assistência Social, do município de Três Lagoas/MS, como seminários e oficinas. E na atuação Coordenador Geral da Associação Três-lagoense de Gays Lésbicas e Travestis – ATGLT e como membro do Fórum Nacional de Gestores e Gestoras Estaduais e Municipais de Políticas Públicas para população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – FONGES LGBT.

Portanto, considerando o histórico deste colunista/pesquisador junto ao público LGBT+, espero criar a partir da minha análise, aqui, um ótimo ambiente de debate, calcado nos argumentos, evitando ofensas pessoais. Compreendi ao longo da minha historia de vida que os comentários críticos são importantes e serão aceitos e bem-vindos, desde que focados em argumentos. O/a leitor/a pode esperar deste colunista uma leitura sempre realista, que não sucumbe facilmente à tentação de deixar as emoções dominarem a razão, defendo a democracia representativa e os direitos humanos, da diversidade e principalmente da comunidade LGBT+, “[…] essas reflexões possibilitam pensar os discursos e as verdades que circulam na sociedade contemporânea, e nos mais diversos campos do saber, como práticas que constroem aquilo que falam, tendo em vista que somos expostos, diariamente, a esses discursos que são responsáveis por formar nossa identidade enquanto sujeitos/as.” (CRUZ, 2019, p. 64).

Assim, mediante tal registro, apresento o importante papel dos movimentos sociais LGBT+, presente em nossa sociedade para lutar e conseguir efetivar e garantir os direitos humanos básicos para a comunidade LGBT+, principalmente em tempos que nossos direitos estão sendo rechaçados, por uma política governamental que retira os direitos adquiridos ao longo da história com muita luta  da sociedade organizada e da comunidade LGBT+.

A QUESTÃO AMAZÔNICA

Afinal, a quem pertence a natureza? Quem a fez? Quem tem o direito de destruí-la?

Se respondermos a essas perguntas com isenção chegaremos às seguintes respostas:

– A natureza pertence ao mundo, ou seja, ao planeta;

– Para os credos, foi Deus quem a fez e para os incrédulos foi a evolução natural do Universo (para mim os dois se conjugam);

– Com base nas respostas acima, ninguém tem o direito de destruí-la.

Assim, independente de países ou governos, toda a humanidade tem o dever de preservar a natureza. O nosso futuro está ligado à sua manutenção e como NINGUÉM É DONO DO MUNDO, ninguém pode autorizar agressões ao meio ambiente, podendo ser considerado um criminoso global se o fizer.

A Amazônia não pode ficar subordinada a nenhum país porque ela pertence ao mundo, a Deus! É só lembrarmos que na realidade não existem fronteiras, elas foram criadas pelos homens de má vontade. Todos somos parte de uma nave: o nosso planeta!

Temos o dever de preservar Gaia!

Petrônio Filho

MOMENTO DE CRISES

Quem estuda História sabe que toda sociedade passa por momentos de crises econômicas, políticas, sociais e de paradigmas. Pelo que estamos acompanhando na esfera nacional e mundial, neste momento vivemos essas crises.

O “desencanto” das pessoas em relação às instituições e seus líderes nos atingiu em cheio. Políticos, empresários, religiosos e sindicalistas estão em meio a um furacão de críticas e agressões. Grupos ideológicos se digladiam de forma violenta. Boa parte da população está meio que atônita ao ver tantos desencontros. Vivemos um verdadeiro “Deus nos acuda”!

O que fazer?

“Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima!”

É justamente isso que temos que fazer. Recomeçar!

Continuar na “deprê” não vai resolver nada! Continuar com raiva também. Vamos garimpar nossos melhores nomes (em todas as áreas) entre aqueles que comungam com a nossa forma de pensar o mundo. Não adianta virar de lado pensando em vingança: “O feitiço pode virar contra o feiticeiro”, como está acontecendo.

Não é momento de fuga, mas sim de enfrentamento (no bom sentido).

Não é momento de raiva, mas sim de raciocínio.

Não é o momento de agredir, mas sim de unir.

Não é o momento de apontar, mas de participar.

“Yes! We can!” Disse Obama aos estadunidenses que estavam desacreditados. Ele mostrou que era possível sim realizar a paz com todos os povos buscando o diálogo.

Podemos dizer o mesmo em relação ao que estamos passando neste momento.

Não podemos desistir de nossos sonhos porque meia dúzia errou.

Não podemos recuar na busca de uma sociedade igualitária.

Não podemos recuar na luta pelo fim da miséria.

Não podemos recuar na distribuição de renda.

Não podemos deixar de ser brasileiros e de ser cristãos!

Petrônio Filho