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PARA UM RETORNO SEGURO, TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE TRÊS LAGOAS E SELVÍRIA DEVEM SER PRIORIZADOS NA VACINA DA COVID-19

Quase um ano se passou de pandemia, onde as aulas remotas foram a solução para evitar a propagação da Covid-19. Quase um ano se passou, mas a pandemia ainda não acabou. Pelo contrário, até o dia de hoje (10/2), são233.520 mortes e mais de 9,5 milhões de casos. Mesmo com milhares de vidas rompidas por causa do vírus, o retorno das aulas presenciais, com a probabilidade de ensino híbrido da Rede Estadual e Municipal, está previsto para o mês de março.

A decisão de um possível retorno presencial veio com o Protocolo de Biossegurança de volta às aulas, elaborado pela SEMEC e SED/MS, onde descreve formas de prevenção à Covid, como o uso de máscaras, termômetro, álcool gel, higienização de salas de aula, banheiros e cozinhas, dentre outros protocolos. Além disso, caso algum servidor ou aluno apresentar sintomas da doença, deverá se afastar imediatamente e retornar somente após 14 dias. Sabemos da importância do protocolo de biossegurança, como forma de organização das secretarias de educação, porém entendemos que não será o suficiente, pois tanto a Rede Estadual quanto a Municipal apresentam déficit no quadro de administrativos, por afastamentos de comorbidades e vacâncias oriundas de longo tempo sem concurso público.  

Portanto, para um retorno seguro, se faz necessária a priorização dos trabalhadores da educação na vacina, a realização de sanitização regular nas unidades de ensino e também a testagem de Covid para aqueles profissionais que foram contaminados. Ressaltamos que o Ministério da Saúde contraindica a vacinação em menores de 18 anos, por ainda não terem realizado testes, mais um motivo para que a categoria seja vacinada urgentemente.

Em Três Lagoas, já há casos de professores contaminados por apenas cumprirem presencialmente a jornada pedagógica e muitos administrativos da educação também já foram infectados nas suas respectivas jornadas de trabalho. Por isso, reiteramos a necessidade da manutenção do revezamento para evitar aglomerações e possível contaminação dos nossos administrativos.

O governo do estado de São Paulo priorizou os educadores, que serão o segundo grupo de vacinação, após os profissionais da saúde, exemplo que deve ser seguido em nosso estado e município. São milhares de famílias e milhares de riscos, por isso defendemos: Vacina para a educação, já!

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