O Comitê de Organização da Semana Acadêmica de Matemática
UFMS/CPTL 2019 está realizando, nos dias 1 a 4 de outubro, a Semana Acadêmica
de Matemática. O evento tem como objetivo contribuir para a qualidade do ensino
de Matemática da cidade de Três Lagoas e região.
Os acadêmicos da Universidade irão promover atividades que envolvem o “tripé” ensino-pesquisa e extensão. As inscrições estão abertas para participação em apresentações de trabalhos, oficinas, roda de conversa, mesa-redonda, palestras e mini-cursos.
Para participar, basta se inscrever através do site https://www.even3.com.br/semat2019. As inscrições são gratuitas e abertas para alunos e professores de cursos de graduação, rede pública e privada de ensino e, comunidade em geral.
Nos dias 2 e 3 de outubro, os Trabalhadores da Educação da Rede Estadual entrarão em paralisação contra o Governador Reinaldo Azambuja e a Secretaria Estadual de Educação pelo descaso com a Educação Pública e com os(as) Profissionais em Educação de Mato Grosso do Sul.
A classe trabalhadora da educação reivindica: Realização do Concurso Público; Isonomia salarial entre Convocados e Efetivos; Eleições diretas para Diretores; Chamada do Concurso dos Administrativos/Professores; Política salarial para os Administrativos; e contra Militarização nas escolas públicas.
A Educação Pública de Mato Grosso do Sul tem sofrido ataques do governo estadual, levando uma queda na qualidade das escolas públicas, que atende mais de 80% da população sul-mato-grossense.
Veja os retrocessos:
Reduziu o salário dos professores convocados em 33%, podendo levar a queda da qualidade do ensino.
São mais de 9 mil professores convocados temporários. É urgente a realização de um Concurso Público.
Faltam 1.200 Trabalhadores Administrativos (Merenda, Limpeza, Inspetores, entre outros). É urgente a chamada dos Concursados!
O Governo Azambuja está fechando as escolas sem dialogar com a comunidade.
Quer acabar com as eleições diretas para Diretores. A comunidade não poderá escolher seus diretores e somente políticos poderão indicar um diretor. É o fim da Gestão Democrática!
Alinhado ao Governo Federal, a Secretaria de Educação poderá entregar à Polícia Militar a direção das escolas. Os militares não são formados para atuarem na educação.
Por isso, convidamos a população para os dias 2 e 3 de outubro para Greve Geral. Basta, Azambuja!
Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a conjuntura educacional vem se tornando caótica: o projeto “escola sem partido”, a militarização das escolas, o ataque à liberdade de cátedra, a retirada de verbas das universidades e dos subsídios aos programas de pesquisa são atitudes autoritárias e fascistas de um (des)governo com a marca da destruição. “É por isso que todos devemos estar nas ruas, nas diversas mobilizações marcadas para o dias 2 e 3 de outubro, para barrar esses retrocessos”, conclama o presidente da CNTE, Heleno Araújo.
A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), estão convocando uma Greve Nacional da Educação dos estudantes, nos dias 2 e 3 de outubro. “Nós da CNTE estamos apoiando essa greve e orientamos nossas entidades filiadas a participarem ativamente não só dessas mobilizações de rua convocadas pelos estudantes, mas também das que vão ocorrer em Brasília e no Rio de Janeiro”, ressalta o presidente da CNTE.
Na manhã do dia 2 de outubro, a CNTE convocou todas as entidades filiadas para uma reunião extraordinária para elaborar estratégias de resistência a essa conjuntura. “É imprescindível, nesse momento, tensionar o Ministério da Educação, pressionando para que as políticas de educação sejam mantidas, incluído o Novo FUNDEB”, destacou Heleno Araújo.
Durante a tarde, a CNTE e o Fórum Nacional Popular da Educação (FNPE), realizam, na Câmara dos Deputados, de 16h30 às 20h, o Ato em Defesa da Educação Pública e da Soberania Nacional. O ato vai ocorrer no auditório Nereu Ramos, e vai reivindicar: “educação pública, ciência e tecnologia e soberania do Brasil: não tirem o dinheiro da educação básica e das universidades públicas”; . “Essas atividades podem ser repercutidas nas assembleias legislativas de cada estado e nas Câmaras Municipais”, registrou Heleno Araújo.
No dia 3 de outubro, acontece no Rio de Janeiro e nas capitais dos estados, o Ato Nacional em Defesa da Petrobras. Heleno Araújo reforçou: “Vamos fazer uma manifestação em defesa do petróleo brasileiro, em defesa do pré-sal com recursos destinados para a educação e saúde”. “São dois dias de grandes mobilizações em todo Brasil e é importante que nossas entidades se somem a essas manifestações”, ressalta Heleno Araújo, lembrando que a CNTE não abre mão das mobilizações de rua que serão o fiel da balança em um país com instituições tão combalidas e capturadas por interesses alheios àqueles das grandes maiorias.
➡️ Realização do Concurso Público, JÁ!; ➡️Isonomia salarial entre Convocados e Efetivos, JÁ!; ➡️Eleições diretas para Diretores, JÁ!; ➡️Chamada do Concurso dos Administrativos/Professores, JÁ!; ➡️ Política salarial para os Administrativos, JÁ!; ➡️Militarização nas escolas públicas, NÃO!.
GREVE GERAL DA REDE ESTADUAL: DIAS 2 E 3 DE OUTUBRO DE 2019.
Por uma Gestão Democrática da Educação de Mato Grosso do Sul
Eleições Diretas, Já!
Abaixo-assinado para Trabalhadores da Educação e interessados no assunto
A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) defende a manutenção da Gestão Democrática das Escolas, com eleição direta para Diretor (a), Diretor (a) Adjunto (a) e Conselhos Escolares. Esses são os instrumentos essenciais para a qualidade social da Educação e a Valorização dos (as) Profissionais, com a participação da comunidade na Gestão da sua Escola, inclusive para o combate à violência, na medida em que a comunidade escolar se envolve e passa a ser codirigente do processo. A Direção Escolar é a responsável pelas ações que devem ser desenvolvidas em todos os setores da escola, tanto de ordem administrativas e financeiras, como pedagógicas.
O MEC apresentou, nos últimos
meses, uma proposta de reestruturação da gestão financeira, patrimonial e didático-científica
das Universidades e Institutos Federais. A proposta, denominada de Future-se,
apresenta-se como um documento genérico, limitado do ponto de vista técnico
administrativo e profundamente agressivo ao disciplinamento constitucional
formalizado no Artigo 207 (Constituição Federal de 1988), que garante a
autonomia administrativa, de gestão financeira, patrimonial e
didático-científica da Universidade.
Convém compreender a proposta do
Future-se como expressão aguda de uma agenda política em curso no Brasil desde
a adoção da política de ajuste fiscal às avessas, de 2014, penalizando a
educação com contingenciamentos bilionários, situação que se agravou com a
aprovação, em 2017, da denominada PEC do Teto de Gastos, congelando o
investimento real em educação para os próximos 20 anos. Agenda agressiva que
ganha contornos dramáticos em 2019 com a chamada política de contingenciamento
imposta pelo governo federal, inviabilizando a possibilidade real de gestão das
Universidades e Institutos Federais. Cenário que parece justificar a
destituição da compreensão do princípio constitucional da Autonomia de Gestão
Financeira da Universidade, passando a compreendê-la, a partir da proposta do
Future-se, restritivamente, pelo conceito de Autonomia Financeira, que na
prática busca responsabilizar as próprias instituições pela captação, no
mercado, dos recursos demandados pelo seu orçamento.
Destaca-se que o
contingenciamento não se restringe ao orçamento direto das Universidades, mas
afeta aos demais ministérios e agências de fomento à cultura, ciência e
tecnologia, inviabilizando projetos de promoção cultural e de produção
científica nas universidades – instância que concentra 90% da pesquisa
desenvolvida no Brasil -, forçando certa seletividade mercadológica dos
projetos que devem ser desenvolvidos nas Universidades, impactando de forma
irreversível sobre a autonomia didático – científica da Universidade.
Soma-se, a isso, a possibilidade
de penhora do patrimônio das Instituições como forma de garantia para captação
de recursos no mercado financeiro e a transferência integral da gestão,
inclusive, da forma de contratação e avaliação da produção docente, para
agentes privados denominados de OS – Organizações Sociais, desfigurando as
conquistas históricas dos Planos de Carreira docente, que muito contribuíram
para elevar as Universidades Públicas brasileiras ao patamar das melhores
instituições do mundo, e descaracterizando integralmente o princípio
constitucional da Autonomia da Gestão Patrimonial.
Por fim, compreende-se o
Future-se como um ataque inconstitucional, mercadológico e irresponsável, que
implicará, em termos práticos, numa proposta inviável do ponto de vista da
gestão, na destituição do caráter científico da Universidade, no reducionismo
pedagógicos da Universidade à função do ensino, da completa instabilidade
contratual dos trabalhadores da educação a ela vinculados, no total desamparo
público e democrático das formas de acesso e permanência dos estudantes nas
Universidades e Institutos Federais e na desobrigação do estado para com o
orçamento universitário.
Proposição que implicará no
abandono, por parte das Universidades, especialmente daquelas comprometidas com
a democratização do acesso à formação superior no interior do país, dos
indicadores de fomento para o empreendedorismo cultural, tecnológico e
científico e o apego progressivo a indicadores de fomento a um empreendedorismo de baixa
complexidade.
Em tempo: o caráter irresponsável
do projeto está no fato de que ele se justifica pela afirmativa de que esta
proposta tornaria nossas universidades mais modernas e próxima ao que acontece
no mundo desenvolvido, afirmando que nestes países a pesquisa e a Universidade são
financiadas, majoritariamente, por recursos privados. Mas, se analisarmos os Estados
Unidos, por exemplo, 95% das pesquisas são financiadas com recurso público. Se
um país como os EUA não consegue, por que devemos crer que o Brasil conseguirá?
O Congresso Estadual da FETEMS é o maior encontro de educadores do Centro-Oeste, onde debate assuntos como a qualidade do ensino público sul-mato-grossense, a valorização dos trabalhadores em educação e a Conjuntura Sindical e Política em âmbito Estadual e Nacional.
Nos dias 19 a 21 de setembro foi realizado o 27º Congresso Estadual da FETEMS “Professora Maria Ildonei de Lima Pedra” rumo ao Centenário Paulo Freire, no Centro de Convenções, em Bonito – MS. A delegação de Três Lagoas e Selvíria esteve presente no grande evento, que contou com a presença de 1200 delegados dos 74 SIMTED’s da Educação Pública de Mato Grosso do Sul.
No primeiro dia, houve o credenciamento às 9 horas da manhã, e mais tarde, a abertura oficial com a leitura e aprovação do Regimento do 27º Congresso Estadual. Também foi feita uma linda homenagem à professora Maria Ildonei de Lima Pedra, que deu nome ao Congresso este ano.
Já no segundo dia (20), no período matutino, foi composta uma mesa de debates sobre a Conjuntura Internacional, Nacional, Estadual, e os Desafios para a Democracia e para os Trabalhadores e as Trabalhadoras. Durante o evento houve palestras, apresentações de dança, homenagens e momentos de descontração e interação com músicas e danças.
Ainda no mesmo dia, as aposentadas do SINTED de Três Lagoas e Selvíria fizeram uma linda apresentação das Mulheres que Brilham, abrindo o Painel “As Lutas dos(das) Funcionários(as) Administrativos(as) da Educação e dos Aposentados e das Aposentadas”, onde foi debatido propostas para a construção de um plano de luta dos administrativos e aposentados da educação.
O terceiro e último dia se encerrou com a análise e mudanças no Estatuto da FETEMS, debate sobre as moções e abaixo-assinados contra as medidas do governo de Reinaldo Azambuja. Também foram realizadas apresentações culturais e votação para a a próxima sede do Congresso, onde Três Lagoas foi eleita, com a maioria dos votos, para sediar o próximo evento, no ano de 2022.
“Nosso Sindicato agradece a todos os participantes que votaram em nossa cidade para sediar este grande Congresso, que com certeza, entrará para a história de Três Lagoas. Parabenizamos, também, nossos delegados que se mantiveram firmes na luta nesses três dias de evento, participando integralmente de debates para a melhoria da classe trabalhadora da educação”, finaliza Maria Laura Castro dos Santos, presidenta do SINTED.
O SINTED de Três Lagoas e Selvíria, em prol ao mês do setembro amarelo em combate ao suicídio, realizou uma entrega de girassóis e uma linda mensagem de companheirismo entre os trabalhadores da educação.
A ATGLT, representada por Edimilson Cardoso e Paulinha Martinelly, e o Coletivo Resistência, representado por Rafael Borges e Sergio Almeida, junto com a ADLeste, representada pelo Fontoura Santos, estiveram no SINTED na manhã de hoje (17) junto com a nossa presidenta, avaliando a execução e os impactos da 1ª Jornada LGBTQIA+ de Três Lagoas e Região.
Além da avaliação positiva de todas as atividades e eventos desenvolvidos, destacou-se, na avaliação, a grande vitória de reunir os movimentos LGBTQIA+ e os sindicatos, já que a luta contra a LGBTfobia perpassa as questões de classe também.
Também foi definido o planejamento e a execução da próxima Jornada LGBTQIA+, no ano de 2020. Na reunião de outubro será divulgada a Carta da 1ª Jornada LGBTQIA+ com as reivindicações da comunidade LGBTQIA+ organizada de nossa cidade.
Para o indígena Daniel Munduruku, a sociedade exclui as mais de 300 visões de humanidade dos povos tradicionais
A UNESCO declarou 2019 o Ano Internacional das Línguas Indígenas. No Brasil, mesmo com 305 etnias e mais de 200 línguas indígenas, a maioria da população não reconhece suas raízes e mal sabe de tamanha pluralidade que há no país.
Desde a invasão dos portugueses, em 1500, os povos indígenas sofrem por não se encaixarem no mundo dito como ‘civilizado’. “Na história do Brasil houve muitos desencontros e o nosso país foi constituído de uma narrativa a partir de um olhar sobre o mundo preconceituoso e sob uma única lógica, abafando as outras realidades”, critica o indígena Daniel Munduruku, escritor e pós-doutor em Linguística pela UFSCar, durante o encontro nacional da Rede do Programa de Escolas Associadas (PEA) à UNESCO, em Ouro Preto, Minas Gerais.
Sendo assim, essas outras realidades abafadas que Munduruku fala são as 305 etnias indígenas vivas no Brasil, cada qual com sua peculiaridade, sabedoria, costume e tradição e que antes da invasão era mais de 1.000, porém, foram exterminadas e, consequentemente, reduzidas drasticamente.
A luta dos indígenas é pelo mínimo
Aliás, respeitar a crença e costumes de todos e todas é uma das bases da Declaração Universal dos Direitos Humanos disseminada pela ONU. Mas, como o escritor indígena coloca, no Brasil, por muito tempo esse direito mínimo foi – e em alguns casos ainda é – negado aos povos indígenas. Há uma mão única que é a história contada sob a visão eurocêntrica, à qual nega e desqualifica sua população tradicional.
“A escola foi o principal palco de reprodução de estereótipo com relação aos povos indígenas”, critica Daniel, uma vez que foi construído um imaginário que indígena que não mora na aldeia, que não vive pelado e com cocar não é indígena. “Essa imagem não fala de um índio do presente, fala do índio do passado, romantizado. Temos uma imagem congelada do índio porque ele é estereotipado, ele é folclórico, um ser que não existe e que está apenas no nosso imaginário”, completa.
Para o escritor indígena, um dos grandes equívocos do Brasil e que vem alimentando a educação do país é a falta de reconhecimento da pluralidade populacional, gerando uma falta de respeito com o próximo, com quem é diferente, afinal são 305 visões de humanidade que são forçadas a abrirem mão de suas identidades para se integrarem à sociedade para serem “civilizadas”.
O abraço é com a pluralidade
A Rede PEA-UNESCO é composta por 569 escolas públicas e privadas de todo o país representadas por seus gestores pedagógicos que buscam fortalecer a educação. Atenta a essa pluralidade, a Rede se esforça para incluir escolas voltadas às comunidades tradicionais.
A Escola Estadual Indígena Tenente Antônio João é uma das associadas. Localizada em Cucuí e pertencente ao município de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, a única forma de se chegar à escola é pelo rio. Essa distância fez neste primeiro semestre do ano, por exemplo, os materiais atrasarem, revela o gestor Carlos Savio Gonçalves, do povo Baré. Ele conta que na escola falta estrutura tecnológica como internet e impressora. “Tudo é dificuldade por conta da distância, mas temos que saber lidar e continuar caminhando”, afirma o indígena.
Com 15 anos de experiência em direção escolar e 34 anos somando sua atuação de professor e diretor, Gonçalves confessa que sua aposta na educação é por uma causa coletiva “Educação é a base de tudo. Eu não penso só em mim, penso para a comunidade. Venho de família humilde, fiquei órfão aos seis anos”, desabafa.
Dirigentes da Internacional da Educação (IE), CNTE e Sinpro-DF foram à embaixada da Colômbia, nesta quinta-feira (12), em Brasilia, para pedir paz e segurança aos educadores daquele país. A atividade “Pela vida, pela paz e pela democracia na Colômbia” foi convocada pela IE e está sendo realizada simultaneamente pelas entidades filiadas da America Latina, em solidariedade à FECODE – Federação Colombiana de Educadores e à Associação Sindical de Professores Universitários da Colômbia (ASPU).
Roberto Leão, vice-presidente da Internacional da Educação e Secretário de Relações Internacionais da CNTE, Fátima Silva, vice-presidente da Internacional da Educação na America Latina e Secretária Geral da CNTE, Gabriel Magno, Secretário de Assuntos Jurídicos e Legislativos e Berenice Darc, Secretária de Relações de Gênero, foram recebidos pelo embaixador Darío Montoya Mejía e entregaram um ofício no qual descrevem a situação de muita violência e ameaças a educadores e a dirigentes sindicais por organizações paramilitares na Colômbia e pedem garantias de segurança e proteção.
Fátima Silva fez um breve histórico sobre a situação descrita pela FECODE- somente em 2019, três professores foram mortos, sendo que em dois já foi confirmada a relação do assassinato com a atividade profissional. Também comunicou ao embaixador que, motivados pela situação na Colômbia, a Internacional da Educação na América latina (IEAL) decidiu no Encontro Regional realizado no mês passado, em Bogotá, criar uma rede de monitoramento e denúncia de violações aos direitos humanos, laborais e sindicais do setor da educação.
O embaixador Montoya, disse que seu governo está comprometido com o prosseguimento às negociacões de paz, que se estende há sete anos. Ele afirmou que dentre os empecilhos ao acordo – as FARC e outros grupos guerrilheiros seguem na ativa —, é o financiamento dos narcotraficantes, cuja paz não interessa para os “negócios” e também à falta de previsão recursos orçamentários para formação e reintegração à sociedade dos integrantes dessas organizações paramilitares.
Segundo o embaixador, secretarias de educação têm tomado medidas administrativas de proteção da vida e integridade dos docentes ameaçados e a polícia está empenhada nas investigações para o rápido esclarecimento dos casos e punição aos culpados. “Essa é uma situação que dói e acontece em vários setores da sociedade, lamentavelmente os docentes estão entre as vítimas.”