Dia 20 de novembro é comemorado nacionalmente o dia da Consciência Negra. A data faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil.
Nas escolas, essa data se torna um dos métodos de ensino para fazer uma reflexão sobre a importância do povo e da cultura africana no Brasil. Além de trabalhar assuntos importantes como o luta dos negros contra a discriminação racial e a desigualdade social.
Na Escola Estadual Afonso Pena, foram realizadas diversas atividades, no dia 14 de novembro, com muitas apresentações de danças, capoeira, cartazes, pesquisas, murais aéreos, além do resgate histórico com filmes sobre o Zumbi dos Palmares.
Todas as atividades foram elaboradas pelos professores Fábio Vaz (Arte), Fernanda Carvalho (Língua Portuguesa), Flávia Previato (Língua Portuguesa), Adriana Alves (Arte), Jaqueline França (Geografia), Jovenil Alves (Ed. Física), Lauriane da Silva (Regente 4º ano), Márcia Aparecida Guedes (Regente 5º ano), Robson Ramalho (Ciências), e Silvia Aparecida Hernandes (Regente 3º ano).
A coordenadora pedagógica, Mabel Oliveira dos Santos, explica que a Consciência Negra é trabalhada todos os anos na escola, de uma forma interdisciplinar, “Nós somos um país miscigenado e precisamos ter consciência e respeito. Por isso fazemos tanta questão de realizar atividades sobre essa data, incluindo danças, onde os alunos podem participar pesquisando, montando roupas e também se conscientizando, desenvolvendo um respeito mútuo com o ser humano”, finaliza.
O SINTED parabeniza a equipe Afonso Pensa e alunos da escola pelo capricho e dedicação dos trabalhos e apresentações.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa dos profissionais da educação básica do setor público brasileiro, vem por meio desta se solidarizar de forma incondicional com o povo boliviano, vítima de um golpe de Estado perpetrado pelo governo dos Estados Unidos, em articulação com as elites econômicas locais e regionais.
Há mais de 15 dias, nosso vizinho andino vive momentos de extrema e desmedida violência, levada a cabo pelos setores derrotados nas últimas eleições gerais do país que, depois de anunciada a quarta vitória consecutiva do Presidente Evo Morales, não aceitaram os resultados das urnas e incendiaram o país com manifestações violentas e ataques aos partidários do presidente deposto. O nível de violência está tão alto que os ataques dos opositores do projeto de inclusão representado por Morales passaram a se dar de forma indiscriminada com pessoas nas ruas e nas sedes de prefeituras locais e de movimentos sociais diversos.
A fim de evitar um derramamento de sangue, e depois de ver a casa de seus familiares atacada, além de sua própria residência, e sob o ultimato dado pelos golpistas que ameaçaram inclusive a sua própria vida, o presidente Morales decidiu entregar o cargo, com a esperança de diminuir os ataques à população desarmada. Mas isso não bastou para cessar a violência. Grupos liderados por um fundamentalista religioso não se intimidaram e o assassinato do povo boliviano, dentre os quais indígenas, mulheres, crianças, militantes sociais e LGBTQI+, continua derramando sangue e ceifando vidas.
É fundamental a garantia de vida do presidente Morales e o respeito aos direitos humanos de todo o povo da Bolívia! A luta por democracia, igualdade e justiça social não cessará com a violência sanguinária de setores da sociedade boliviana que não aceitam o desenvolvimento pleno e inclusivo de seu país. O fascismo não prosperará!
Os/as educadores/as brasileiros, dessa forma, se solidarizam com todo o povo irmão da Bolívia e clamam pela retomada do diálogo e fim da violência imposta por grupos cruéis que não titubeiam em tirar a vida de seus próprios compatriotas! Repudiamos a violência instaurada na Bolívia e nos irmanamos na dor sentida, mais uma vez, por esse povo que nunca se dobrou na história e, certamente, não o fará agora! O passado nefasto da América Latina se repete, de forma trágica, como uma farsa! Não nos iludamos com quem não tem apreço pela vida!
Brasília, 11 de novembro de 2019 Direção Executiva da CNTE
Em alusão ao
dia da Consciência Negra, ontem (12), o Conselho Municipal dos Direitos do
Negro, em parceria com o SINTED, realizou uma Roda de Conversa da Mulher Negra,
aqui no nosso sindicato, onde contou com a presença de mulheres fortes para
falar sobre esse assunto importante.
Diversos temas foram debatidos, como o silenciamento da mulher negra nos dias atuais, frente ao preconceito e racismo existente em nossa sociedade; a dor da mulher negra, frente ao racismo e preconceito; e a necessidade de maior representatividade da mulher negra nos diversos segmentos da sociedade.
Entre as
convidadas, estavam: Alba Lessa, musicista; Claudia Lucas, acadêmica da UFMS,
do curso de Direito; Michelle Dias, acadêmica da UFMS, do curso Medicina; Maria
Eulália da Silva, professora aposentada; e nossa presidenta do SINTED,
professora Maria Laura Castro dos Santos.
Segundo Cidolina de Fátima da Silva, uma das organizadoras e integrante da Comissão do Movimento da Mulher Negra, por obter uma avaliação positiva no primeiro evento, haverá outras ações do Conselho para o fortalecimento e empoderamento da mulher negra. “Este evento será realizado anualmente, porém, poderá acontecer mais de um evento com esse formato, conforme a necessidade de reunir a mulher negra e discutir sua situação junto à sociedade”, explica.
Na última quarta-feira (06/11), em uma votação de amplo consenso entre todos os senadores e com a ativa participação da bancada feminina na Casa, foi aprovada uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 75/2019 que transformam o feminicídio em crime inafiançável e imprescritível em nosso país. Por sugestão da senadora Simone Tebet (MDB/MS), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da casa, foi incluído também no texto da PEC, no mesmo rol de tipificação, o crime de estupro.
Atualmente, pelo previsto em nossa Constituição Federal, somente o racismo e a ação de grupos armados são considerados crimes imprescritíveis. Ao inserir nessa tipificação penal o feminicídio, considerado crime desde o ano de 2015, o Senado Federal assume uma postura à altura de sua importância no ordenamento jurídico brasileiro. Para além de sua função originária de ser a Casa Revisora, o Senado assume para si a importante função de ser propositor de questões fundamentais para o país. Antenados com a realidade de seu povo, em especial no momento em que se percebe que os crimes contra a mulher cresceram de forma vertiginosa no último ano, os senadores e senadoras da República prestam uma fundamental contribuição ao país.
A matéria, no entanto, que teve uma rápida e célere tramitação na Casa, sendo votada em dois turnos no mesmo dia, para além de demonstração do consenso construído em questão tão cara à vida de milhares de mulheres brasileiras, deve ainda ser apreciada pela Câmara Federal. É fundamental e de suma importância que a Câmara, conhecida como sendo a Casa do Povo, por ser a representante direta da população, ratifique essa PEC e, a exemplo do Senado, aprove essa matéria tão importante.
Os crimes de feminicídio e estupro devem, sim, ser considerados imprescritíveis e inafiançáveis, em especial nesse momento de incremento vergonhoso do assassinato de mulheres em nosso país. Seria uma importante sinalização da Câmara Federal a aprovação dessa matéria que, diante desse cenário que envergonha a todos nós, ainda tem o fato simbólico de aprova-la no mês da consciência negra. Assim como em outras tantas questões, são as negras as principais vítimas desses brutais crimes, dentre todas as vítimas de estupro e feminicídio em nosso país.
É por isso que as educadoras e educadores de todo o Brasil se congratulam com nossos senadores pela aprovação dessa urgente matéria. E fazemos votos que os/as deputados/as honrem com a sua missão pública e, sem tergiversar e tampouco capitular a pressões de quaisquer ordens, aprovem essa PEC da maneira que os/as senadores/as o fizeram.
Brasília, 08 de novembro de 2019 Direção Executiva da CNTE
Em 23 de outubro, o Senado Federal votou, em segundo turno, os últimos destaques à Proposta de Emenda Constitucional no 6/2019, que trata da reforma da Previdência. Em linhas gerais, foi aprovado o texto que havia sido votado na Câmara dos Deputados, com a supressão de alguns artigos e parágrafos. Sob pressão para aprovar logo a reforma, o Senado evitou efetuar mudanças que fariam a PEC voltar para a Câmara e deixou para tratar dos pontos divergentes em nova PEC, de número 133.
O Departamento Intersindical de Estatatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) publicou a nota técnica 214 sobre este tema. O texto faz uma analogia com uma série de TV: “pode-se dizer que a Reforma da Previdência encerrou a segunda temporada. Na primeira, o enredo foi a discussão da PEC 287, que o governo Michel Temer apresentou ao Congresso no final de 2016 e que sequer chegou a ser votada na Câmara dos Deputados por causa da falta de apoio político. Na segunda temporada, a história foi a da PEC 6, proposta pelo governo de Jair Bolsonaro, e que sofreu transformações tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. Como toda série que se prolonga no tempo, o resultado final dessa segunda temporada anuncia nova sequência que vai girar em torno da PEC paralela (PEC 133) e muitos episódios da regulamentação das novas regras constitucionais. Esta Nota resume o que aconteceu nos últimos capítulos da segunda temporada e alerta para o que pode vir a acontecer nos próximos capítulos dessa série dramática ou, até mesmo, trágica para os trabalhadores”.
O Dieese também publicou uma nota especial sobre os regimes próprios de Previdência Social de estados e municípios após a reforma de 2019. A reforma da previdência do governo Bolsonaro foi aprovada em segundo turno pelo Senado Federal, em 22 de outubro de 2019. Até a data de fechamento deste estudo (2 de novembro de 2019) ainda não havia sido promulgada pelo Congresso Nacional. De maneira geral, trata-se de uma reforma caracterizada por regras mais duras para o acesso aos benefícios e pela redução dos valores pagos. Porém, há diferenças no tratamento dado pela EC aos RPPS de estados1 e municípios – aqui também chamados de RPPS locais – e o dispensado ao RPPS da União.
No dia 1 de novembro foi realizado o 2º Prêmio Professor da Infância, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus ll de Três Lagoas. Com 32 participantes da Rede Municipal de Ensino (REME), as três grandes vencedoras receberam nota 10 (os critérios do desempate foram divulgados no Diário Oficial), por projetos realizados em sala de aula, contribuindo para o desenvolvimento da educação infantil.
A professora Lucimara dos Santos Nascimento, do Centro Educacional Infantil Profª Maria Aparecida do Nascimento Castro, recebeu o primeiro lugar, levando um cheque de R$ 7 mil, com o projeto “Fortalecimento da Infância: conhecer para prevenir”.
Foi elaborado um livro sobre
o tema em sala de aula e enviado para uma editora de Bauru – SP. O livro visa
em combater o abuso sexual infantil por meio do fortalecimento da infância. Segundo
a professora, tem como principal objetivo o fortalecimento da imagem da criança
como ser social, de direitos, que precisa ser respeitada, bem como orientá-la
em paralelo as famílias.
“Considero que os objetivos
propostos no projeto inicial foram alcançados e que a semente da prevenção foi
plantada em cada criança, em cada família, em cada adulto do Centro de Educação
Infantil e desejamos que, também, nas pessoas que tenham acesso ao nosso livro”,
ressalta, Lucimara.
Em segundo lugar, a
professora Lucilene da Silva Santos, da Escola Municipal Prof. Odeir Antônio da
Silva, levou R$5 mil para casa, com o tema “Descobrindo Sons: o encantamento da
cultura musical na Educação Infantil”.
O objetivo proposto pelo
projeto foi propiciar as crianças conhecimento musical, conhecer e confeccionar
instrumentos, experienciar diferentes estilos musicais, cantar e movimentar.
“A música tem o poder de
acalmar e disciplinar uma criança, portanto facilita a aprendizagem. Ela é um
dos estímulos mais potentes, ajudando no raciocínio lógico, compreendendo a
linguagem e a comunicação”, explica Lucilene.
O terceiro lugar foi ocupado
pela professora Lidiane Barrios da Silva, do CEI Olga Salati Marcondes, com o
projeto “A beleza e a paz a gente é que faz”, com um cheque de R$ 3 mil.
O tema tem como objetivo respeitar
a vida, rejeitar a violência, ser generoso, ouvir para compreender, preservar o
planeta e redescobrir a solidariedade, agindo no espírito da cultura de paz
dentro de suas famílias, em seu trabalho e em suas cidades.
Lidiane explica que “ao
entrarmos em contato com a cultura mais elaborada, estaremos praticando uma
educação preventiva compactuando com a cultura da ‘Não Violência’ e sendo
modelos vivos de equilíbrio, sensatez, polidez, educação, se tornando seres
pacíficos e dispostos a tomar outros caminhos”.
Emocionada, Lidiane afirma
que nasceu para ser professora. “Uma honra poder plantar a semente do amor no
coração de cada criança. Sei que não vou mudar o mundo, mas poder multiplicar
esperança já me faz a pessoa mais feliz. Tenho absoluta certeza que foram ações
que as crianças irão perpetuar em toda vida delas, e, de alguma forma, eu fui
mediadora dessa ação e me faz acreditar que nasci pra ser professora”, conclui.
A presidente do SINTED,
professora Maria Laura Castro dos Santos, parabeniza, em nome da diretoria, pelos
projetos de todos os participantes. “São temas incríveis que só mostra o quanto
nossos professores são capacitados, esforçados, determinados e humanos. Cada tema
contribuiu para o desenvolvimento de cada criança. É um orgulho para a classe
trabalhadora da educação. Parabéns a todos”, finaliza.
Nesta última quarta-feira (6), aconteceu o 3º Passeio Ciclístico com os alunos da Escola Estadual Bom Jesus. O projeto, elaborado pelo professor Rogério Venâncio de Souza, reuniu mais de 200 estudantes pelas ruas de Três Lagoas, em prol da mobilidade urbana e respeito ao ciclista.
O passeio ciclístico veio por meio do projeto “Cicloativismo e Mobilidade Urbana” e contou com a colaboração da equipe escolar em seu terceiro ano consecutivo. Os primeiros foram vinculados à uma Feira do Conhecimento, entretanto, este ano foi realizado apenas objetivando a conscientização do uso da bicicleta e respeito aos ciclistas, devido aos muitos acidentes de trânsito ocorridos em Três Lagoas.
Rogério é professor de História e Filosofia, e explica que a atividade foi uma manifestação pacífica dos alunos em prol de respeito ao ciclista. “Enquanto professor, eu vejo esse projeto importante, principalmente como uma forma de mobilizar os estudantes com questões relacionadas ao trânsito, para prevenção contra os acidentes. Além de trabalhar com outras vantagens e benefícios, como a questão da saúde, respeito ao meio ambiente, e, também, como motivação para utilizarem mais a bicicleta como meio de transporte alternativo, já que a cidade oferece toda a possibilidade para que esse meio de transporte seja utilizado com mais frequência e facilidade”, explica.
Houve um sorteio de prêmios para os participantes, doados pelos colaboradores de bicicletarias da cidade. O evento contou com o apoio da Secretaria de Trânsito, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
Parabenizamos a escola Bom Jesus por essa iniciativa, que contribui para o desenvolvimento de nossa cidade.
“Se o poder é bom, negros e negras querem o poder”. Este é o tema da campanha da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para o Dia da Consciência Negra – 20 de novembro, neste ano de 2019. Foram produzidos um cartaz e um jornal mural, peças que serão distribuídas para escolas de todas as regiões do país.
Em editorial, a CNTE lembra que no Brasil, a população negra representa 54% dos 210 milhões de brasileiros mas quando olhamos para os espaços de poder, há predominância de brancos. Dos 513 deputados e deputadas federais eleitos em 2018, apenas 113 são negros e 13 negras. E Roraima elegeu a primeira mulher indígena para deputada federal. Dos 81 senadores, três são negros e não tem mulher negra senadora. Para transformar o Brasil em um país para todas e todos, é preciso que negras e negros ocupem os espaços de decisão! A população negra tem pressa e necessidade de mudanças urgentes, processo que passa pelo compromisso por uma escola sem racismo, por um currículo que fortaleça a consciência negra e contribua para a formação das crianças e jovens antirracistas.
Uma pesquisa realizada
pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), no interior de São Paulo,
revela que 42% dos educadores homossexuais sofrem preconceito dentro das salas
de aula e que, de forma geral, não sabem reagir apropriadamente diante das
agressões no ambiente escolar.
Desde 1997, os
Parâmetros Curriculares Nacionais tratam da necessidade da educação sexual, o
que inclui, entre outros debates, discussões sobre orientação sexual e
identidade de gênero em sala de aula. A ideia é que os temas sejam abordados de
forma transversal, em diversas disciplinas durante a educação básica, sempre de
forma adequada ao período de desenvolvimento e à idade dos alunos.
Mais recentemente, no entanto, termos como
gênero e orientação sexual foram suprimidos da Base Nacional Comum Curricular e
diversos projetos de lei apresentados nas câmaras legislativas e no Congresso
têm como objetivo excluir o tema por completo do universo escolar em um
movimento que vai à contramão da aceitação da diversidade.
O medo de perder o
emprego é comum entre os profissionais da comunidade LGBT. Uma sombra que, por
vezes, já os fez esconder a homossexualidade e, mesmo hoje, após decidirem que
não iriam negar quem são, os fazem agir com cautela.
Imaginar um homossexual
docente, sério e responsável foge do padrão que foram criando dentro da escola. Este é um processo que
por muito tempo vem sendo travado na comunidade escolar visto que a afirmação
da identidade traça uma visão preconceituosa e deturpada desses profissionais.
Neste caso, para um
professor que já é homossexual assumido em seu ambiente de trabalho, talvez se
torne mais fácil à convivência, entretanto quando se assume posteriormente, as
relações podem sofrer modificações. Entretanto, pode ser que haja um
preconceito velado, neste caso porque o professor se comporta da maneira que é esperada
pela sociedade e pelo ambiente escolar.
Podemos assim dizer que
na escola se produz um ato silenciador no tocante à homossexualidade, tanto
para com os professores que assim se assumem, como para os alunos, que
precisariam de orientações na perspectiva de aceitação própria e aceitação do
outro; percebemos ainda que ela é um espaço onde as posições e relações aparecem
e acontecem de acordo com o perfil pedagógico.
Em suma podemos notar
que, em diversos espaços sociais, os professores tendem a deixar explicitamente
suas identidades, porém, dentro da comunidade escolar e em sala de aula, os
professores tendem a não dar visibilidade a sua sexualidade. Pelo fato da
escola pautar a heterossexualidade como norma e princípio. Sendo esses espaços
responsáveis pelo desenvolvimento integral e social dos sujeitos, se
transfigura como local de violência e repressão, pautando a homofobia,
transfobia, bifobia, lesbofobia entre outros discursos de ódio para com os
sujeitos que “fogem da norma reguladora.”.
O cotidiano escolar
deve fazer nascer um espaço de menos desigualdade, potencializando a
criticidade na vivência dos sujeitos, percebendo e compreendendo que as
diferenças existem e reconhecer que através das dimensões da diversidade,
porque ela é um recurso que enriquece o ambiente escolar, surjam indivíduos
mais atuantes e que façam a diferença numa sociedade que ainda é carregada de
preconceito e estigmas.
A Escola Municipal Joaquim Camargo, de Selvíria, realizou ontem (31/10) um desfile com as crianças de todas as turmas com o tema Halloween. A iniciativa foi da professora de Inglês, Juliana Rosa de Oliveira Igarashi, que se juntou com os professores de outras disciplinas, coordenação e direção da escola, para concluir esse incrível projeto.
“É importante porque faz parte da cultura da minha matéria, e eu vejo que o aluno tem que ter cultura de mundo. Está certo que hoje comemora-se no Brasil o dia do Saci, mas nós já o comemoramos no dia folclore. Então é uma maneira de se fazer com que o aluno se integre mais, tenha amor próprio, queira se fantasiar e brincar. É uma maneira de trazer o aluno para mais perto da escola”, explica a professora de Inglês.
As melhores fantasias ganharam faixas personalizadas e muito doce para toda a criançada! Logo após, houve uma gincana entre os alunos, organizada pelos professores Luan, Andressa e Thais.
“As crianças podem aprender a questão da socialização, a qual trabalhamos bastante aqui na escola, e também sobre o resgate de culturas, porque tem crianças que saem batendo nas portas, pedindo doces, então nós resolvemos trazer isso para escola”, explica a diretora Vera Lúcia Paula.
Parabéns para toda a equipe Joaquim Camargo e alunos que ficaram incrivelmente aterrorizantes! 👻