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A CONTRIBUIÇÃO DOS ESCRAVOS PARA O BRASIL

Petrônio Filho com Vinícius Pereira, BBC – 27/06/2021 09h57

“A História apagou o quanto os africanos escravizados enriqueceram o Brasil” Laurentino Gomes

O autor diz que não é possível entender o Brasil sem entender a escravidão, tema de seu novo livro: “Quando você mergulha de fato na história, você vê que as pessoas escravizadas são protagonistas”, diz.

Cerca de 2 milhões de pessoas foram arrancadas de suas terras na África, marcadas a ferro quente, embarcadas em navios, e comercializadas como se fossem produtos no Brasil ao longo de 100 anos. Não à toa, esse movimento deixou profundas cicatrizes na sociedade brasileira até hoje, mas, mesmo com tamanha importância, ainda é insuficientemente discutido.

(…)

“A escravidão está nos indicadores sociais até hoje. Há um abismo entre números referentes ao Brasil branco e o Brasil negro, além do racismo, que é como uma ferida que fica abrindo a toda hora”, afirma.

“A contribuição dos africanos é enorme, não só do ponto de vista econômico, mas na formação do caráter, do comportamento, das crenças religiosas, da culinária, da música, da dança, do jeito de as pessoas se relacionarem umas com as outras; eu diria que a raiz disso é africana”, conta.

O livro Escravidão – Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de Dom João ao Brasil concentra-se entre 1700 e 1800, auge do tráfico negreiro no Atlântico, motivado pela descoberta das minas de ouro e diamantes em território brasileiro e pela disseminação, em outras regiões da América, do cultivo de cana-de-açúcar, arroz, tabaco, algodão e outras lavouras e atividades de uso intensivo de mão-de-obra africana escravizada.

“As pessoas mais ricas do Brasil no final do século 18 não eram senhores de engenho, barões do café, já não eram mais os mineradores de ouro e diamante, mas sim os traficantes de escravos. A compra e venda de pessoas se tornou o maior negócio do Brasil e do mundo nessa época”, afirma.

QUAL O LEGADO DA DITADURA CIVIL-MILITAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA?

POR CAIO ZINET – (Adaptado por Petrônio Filho)

“Na ditadura militar a escola era boa”.

Essa frase, repetida inúmeras vezes, pode soar como verdade para alguns. Os fatos, porém, não parecem corroborar essa tese. Diversos estudos e especialistas que se debruçam sobre o tema apontam que a Ditadura Civil-Militar (1964-1988) deixou marcas profundas na educação brasileira entre elas, a prática de expandir sem qualificar. No período, houve um aumento significativo do número de matrículas na educação básica, mas com “poucos recursos e pouca formação docente”, ou seja, sem se preocupar com a “qualidade” ofertada.

A Constituição de 1967 “desobrigou” a União e os estados a investirem um mínimo, alterando um dispositivo previsto na Lei de Diretrizes e Bases, aprovada em 1961, onde previa que a União tinha que investir ao menos 12% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação e também obrigava estados e municípios a alocarem 20% do orçamento na área. Uma segunda mudança importante introduzida pela Carta de 1967 foi a abertura do ensino para a iniciativa privada.

O professor da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Amarilio Ferreira Júnior, afirmou que a política de expansão da educação promovida pela ditadura também teve impactos diretos na formação docente. Um dos exemplos foi a criação de uma modalidade de graduação conhecida como Licenciatura curta. Os cursos das mais diversas áreas tinham duração de dois anos e meio e davam condições formais para milhares de profissionais lecionarem nas salas que estavam sendo abertas.

“O Brasil não tinha o números de professores necessários para sustentar a expansão da escolarização no ritmo e na dimensão que ocorreu. O resultado foi o rebaixamento cultural e a precarização das condições de trabalho dos professores que continua sendo a realidade de inúmeras redes de ensino até hoje”, avalia o professor.

A expansão veloz e sem recursos, no entanto, produziu prédios escolares precários e sem os recursos necessários para o desenvolvimento da educação, o que se tornou outra herança perversa do regime militar. A precarização da escola pública e a queda na qualidade do ensino, combinada com a abertura do país ao ensino privado, fortaleceu a migração dos filhos das elites para colégios particulares.

A partir desse momento, cria-se a lógica de que os filhos dos ricos têm acesso a uma educação de qualidade e, portanto, mais chances de chegar ao ensino superior, enquanto aos filhos dos pobres resta uma educação pública e precarizada que praticamente impossibilita sua entrada na universidade.

Durante a ditadura militar também foram introduzidas mudanças curriculares com a inclusão da matéria Educação Moral e Cívica para os alunos do 1º e 2º grau. Também foi alterado o objetivo da disciplina Organização Social e Política do Brasil (OSPB). A OSPB foi pensada pelo ex-ministro da educação do governo João Goulart, Anísio Teixeira, como forma de formar dos estudantes conhecerem melhor a legislação. A ditadura mudou o caráter da disciplina, tornando-a um espaço que previa o culto à pátria e aos valores do Regime. A matéria se tornou, portanto, uma forma de exaltar o nacionalismo presente.

Ao mesmo tempo, foram excluídas as aulas de Sociologia e Filosofia do currículo básico dos estudantes e também foram promovidas alterações importantes em outras disciplinas, notadamente as de humanas, como História e Geografia. O objetivo era consolidar outra visão de História, na qual o nacionalismo era ressaltado. A Educação Moral e Cívica deixou de ser obrigatória em 1992 e foi abolida em 1993.

O professor da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Amarilio Ferreira Júnior, afirmou:

“A ditadura não criou, mas acentuou a dualidade entre o ensino público e o privado, da pré-escola ao ensino superior. A consequência é que as escolas públicas perderam a qualidade e passou a ser destinada aos mais pobres, enquanto o ensino privado começou a ser uma alternativa para os mais ricos e para as elites que secularmente governaram o país”.

Estados apresentam falhas nos protocolos para volta às aulas, aponta pesquisa

Uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento físico são medidas básicas para evitar a transmissão do coronavírus, mas somente elas não garantem a segurança na reabertura das escolas.

Um levantamento com dados públicos de cinco estados sobre medidas para o retorno às aulas presenciais aponta falhas nos protocolos analisados, considerando o que a ciência já apontou como seguro para impedir a transmissão de coronavírus (como o uso de máscaras e o escalonamento no transporte até a testagem).

O resultado sinaliza risco de aumento de transmissão na reabertura das escolas, caso os protocolos não sejam revistos.

Foram analisadas medidas de Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo. Estes estados foram escolhidos por serem representativos nas respostas à pandemia, segundo os pesquisadores.

Saiba mais: Em 2020, Índice de Educação a Distância deu ‘nota vermelha’ a estados e municípios, diz estudo

A pesquisa é liderada pela professora de ciência política da USP, Lorena Barberia, que é doutora pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em administração pública e governo, além de coordenadora da Rede de Pesquisa Solidária, que analisa as políticas públicas adotadas na pandemia. Fazem parte também os alunos pesquisadores Luiz Cantarelli e Pedro Henrique De Santana Schmalz, da USP.

Com base em oito eixos (máscaras, ventilação, imunização, testagem, transporte, ensino remoto, distanciamento, e higiene), os pesquisadores criaram um índice de segurança para o retorno às aulas presenciais.

A média das pontuações coloca os estados com notas baixas, de 30 a 59, enquanto o máximo é 100.

“São protocolos com notas moderadas, outros com níveis piores. E estão discutindo reabertura em um momento de aumento de transmissão. Se você vai abrir escolas em momento de elevado risco de transmissão, seu protocolo precisa ser superseguro”, afirma Barberia ao G1.

“Mesmo nas medidas mais simples, como incentivo ao uso de máscaras, nenhum estado teve nota máxima porque não especificam que tipo de qualidade será exigido”, afirma Luiz Cantarelli, coautor do estudo, durante apresentação dos dados em um seminário virtual do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP.

A medição do nível de gás carbônico, importante para saber se há ventilação adequada em um espaço, também não está prevista em nenhum estado, destaca Cantarelli.

Só foram consideradas ações formalizadas pelos governos estaduais, sejam elas decretos, portarias, textos em sites, comunicados oficiais. Anúncios sem regularização não foram considerados.

Os critérios foram escolhidos com base em estudos do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) indicando medidas efetivas para interromper a transmissão de Covid-19, afirma Barberia.

>> Leia a matéria completa no site do G1

(G1, Elida Oliveira, 22/06/2021)

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO SINTED DE TRÊS LAGOAS E SELVÍRIA

Nos últimos dias, temos sofrido ataques de certos veículos de imprensa, que distorcem os posicionamentos de nossa categoria, tentando de qualquer forma colocar a sociedade contra o nosso sindicato e, consequentemente, contra a nossa categoria.   

Esclarecemos que participamos de um ato em nosso município no dia 29 de maio, carregando a bandeira da vida, da vacinação coletiva e contra a PEC 32, que trata da retirada de direitos do funcionalismo público brasileiro e que sucateia áreas como a da educação pública. 

Ressaltamos que pediremos nosso direito de resposta, pois publicou-se inverdades contra nosso sindicato, inclusive tentando nos ligar aos movimentos que defendem a liberação de drogas ilícitas, algo que não faz parte das nossas bandeiras de lutas. Destacamos que não participamos da manifestação do dia 19 de junho, que gerou esta polêmica. 

Não admitiremos ficar calados neste universo de fake news que assola nosso país. Uma época em que a arte da mentira está abalando as próprias fundações da democracia e do mundo como conhecemos. Não caluniamos e nem ferimos direitos ao batalhar por vacina para os educadores, que é uma condição digna para voltarmos a exercer nossa função. 

Esperamos que os supostos “repórteres” que nos atacam gratuitamente, em um momento que a imprensa tem sido tão caluniada por dizer verdades sobre os negacionistas, entendam que somos os professores de seus filhos e estamos lutando para estarmos vivos para continuarmos educando e construindo uma sociedade embasada no ensino público gratuito e de qualidade para todos. 

O Sindicato não tem partido político, mas tem lado ideológico. E o nosso lado é o da democracia, da pluralidade de pensamento, da solidariedade, da defesa dos mais carentes, da liberdade de expressão, contra a xenofobia, a homofobia, o racismo, a misoginia e imposição religiosa. Dizer que não devemos ter ideologia é dizer que não devemos pensar. Isso é contrário ao papel mais importante de um educador: a reflexão!

Diretoria SINTED – Três Lagoas e Selvíria.

500 MIL!

Por Petrônio Filho

“A frieza no discurso não combina com o calor de um coração”. Alysson Augusto

500 mil mortos! E daí? Todos os dias morrem pessoas!

A palavra “cristão” faz parte dos discursos de muitos políticos. Eles utilizam de alguns conceitos bíblicos, principalmente do Velho Testamento, para defenderem suas teses. Muitos vão às igrejas, mas poucos apresentam o sentimento verdadeiramente cristão: o amor ao próximo!

As milhares de mortes causadas pela Covid-19 em nosso país é tratada com uma frieza incrível por parte de algumas pessoas. As falas de certos políticos e suas posições de desdém para com aquelas mortes, são assustadoras. Boa parte do nosso povo, que já sofre a humilhação da pobreza, é deixada ao relento da desassistência governamental. A ciência é tratada como curandeirismo e a vontade própria fica acima dos estudos científicos.

Famílias estão sendo destroçadas. Crianças estão ao abandono. A miséria aumenta. Tudo isso é tratado com indiferença. Parece que o ser humano está cada vez menos humano. A necessidade de se mostrar “forte” e “poderoso” distorce os sentimentos. O calor do coração é subtraído e o gelo ideológico do “eu” toma conta do ser. Um ser que se torna amoral, frio e calculista. Um ser obscuro.

Em meio a esse turbilhão desumano, existem os humanos, os verdadeiros cristãos. Aqueles que, emanados pelo sentimento de compaixão, tentam acalantar os desvalidos. Aqueles que lutam para dar assistência humanitária aos que sofrem com a desídia cotidiana. São pessoas que se doam, associações que ajudam, movimentos sociais que se auto emanam, gente que se abraça. É esse povo que nos faz acreditar que existe o espírito cristão em sua essência. É esse povo que nos faz sentir que o calor do coração ainda existe.

Pelos mais de quinhentos mil, o nosso coração sangra!

Lançamento da CONAPE 2021 – Etapa Estadual Preparatória de MS será dia 21 de junho, das 15h às 18h e será transmitida on-line

No dia 21 de junho, das 15h às 18h, será realizada o Lançamento CONAPE (Conferência Nacional Popular de Educação) 2021 – Etapa Estadual Preparatória de MS, e será transmitida on-line para toda a população através dos canais do Facebook, YouTube e Instagram:

https://www.instagram.com/assembleiams/

https://www.al.ms.gov.br/TvAssembleia

A implementação do Plano Nacional de Educação e do Sistema Nacional de Educação será um dos pontos chaves do evento on-line e está sendo realizado em conjunto com o Fórum Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul e a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de MS, FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), ADUF DOURADOS (Associação dos Docentes da UFGD), ANFOPE (Associação Nacional pela Formação e Valorização dos Profissionais da Educação), ADUFMS (Associação dos Docentes da UFMS), ANPED (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação), FINEDUCA (Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação), Anhanguera-Uniderp, UNDIME, Instituto Federal de Mato Grosso do Sul – Diretor Executivo da Reitoria, Comitê MS (Campanha Nacional pelo Direito a Educação), Fórum Estadual de Educação de Jovens e Adultos, UNCME/MS (União Nacional dos Conselhos Municipais), FORUMEIS (Fórum de Educação Infantil de Mato Grosso do Sul), Conselho Estadual de Educação de MS, UFMS (Universidade Federal de Mato  Grosso do Sul), UEMS (Universidade Estadual de Mato grosso do Sul), SED/MS (Secretaria de Estado de Educação), (Diretório Central dos Estudantes) e será presidida pelo deputado proponente, Pedro Kemp (PT).  O parlamentar estará no plenário com outros convidados para a realização da gravação dentro das normas de biossegurança.

Na pauta temas importantes como:  Educação pública, popular e gratuita, laica, inclusiva e de qualidade social, com gestão pública (da Educação Infantil até a pós-graduação).

Organizada nacionalmente pelo Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), que congrega 42 entidades nacionais do campo educacional e dos movimentos sociais em defesa da educação, a CONAPE é espaço de diálogo permanente com fóruns nos estados.

FETEMS

RESULTADO ELEIÇÕES FETEMS – QUADRIÊNIO 2021/2025

RESULTADO ELEIÇÕES FETEMS – QUADRIÊNIO 2021/2025

Deliberação n. 002/2021 – Comissão Eleitoral Central

A Comissão Eleitoral central para as eleições da FETEMS – quadriênio 2021/2025, reunida na sede da FETEMS, no dia 17 de maio de 2021, resolve:

  1. Fica homologada a eleição da Chapa 01 – FETEMS FORTE com 8.309 (oito mil, trezentos e nove votos;
  2. Ficam homologadas as candidaturas a vice-presidentes regionais e respectivos suplentes, sendo:

Regional de Amambai – 234 votos;

Regional de Aquidauana – 572 votos;

Regional de Campo Grande – 1.258 votos;

Regional de Corumbá – 182 votos;

Regional de Coxim – 425 votos;

Regional de Dourados – 1.050 votos;

Regional de Fátima do Sul – 382 votos;

Regional de Jardim – 622 votos;

Regional de Naviraí – 417 votos;

Regional de Nova Andradina – 873 votos;

Regional de Paranaíba – 863 votos;

Regional de Ponta Porã – 417 votos;

Regional de Tacuru – 195 votos;

Regional de Três Lagoas – 560 votos.

  1. Serão divulgados no site da FETEMS e publicado em jornal de circulação estadual a presente homologação, com todos os integrantes da chapa eleita e os respectivos vice-presidentes regionais.

Campo grande, 17 de junho de 2021.

SOLANGE FERREIRA LOPES

EDITAL DE HOMOLOGAÇÃO

A Comissão eleitoral Central homologa e torna pública a eleição da chapa 01 – FETEMS FORTE para a Diretoria Estadual da FETEMS – quadriênio 2021/2025

Campo Grande, 17 de junho de 2021.

CHAPA 01 – FETEMS FORTE

  • Jaime Teixeira
  • Deumeires Batista de Souza Rodrigues de Morais

Secretaria Geral: Ana Maria de Oliveira

Secretaria Adjunta: Fernando Fernandes Rodrigues

Secretaria de Finanças: José Remijo Perecin

Secretaria Adjunta de Finanças: Francisco Tavares da Cunha

Secretaria para Assuntos Jurídicos: Maria Aparecida Diogo

Secretaria de Formação Sindical: Onivan Lima Corrêa

Secretaria de Assuntos Educacionais: Sueli Veiga Mello

Secretaria dos Funcionários Administrativos: Idalina Silva

Secretaria de Comunicação: Ademir Cerri

Secretaria de Administração e Patrimônio: Paulo Cesar Lima

Secretaria de Política Municipal: Ademar Plácido da Rosa

Secretaria de Políticas Sociais: Gilvano Kunzler Bronzoni

Secretaria dos Aposentados e Assuntos Previdenciários: Olinda Conceição da Silva

Secretaria dos Especialistas em Educação e Coordenadores Pedagógicos: Ludemar Solis Azambuja

Secretaria de Relações de Gênero: Maria do Carmo Souza Drumond

Secretaria de Combate ao Racismo: Leuslania Cruz de Matos

Secretaria da Saúde dos Trabalhadores em Educação: Iara Gutierrez Cuellar

Departamento dos Trabalhadores na Educação no Campo: Luiz Carlos Marques Valejo

Departamento de Educação Infantil: Isabel de Lourdes Lopes Souza Borges

Suplentes da chapa:

1º Suplente: Thereza Cristina Ferreira Pedro

2º Suplente: Alziro dos Reis Ferreira

3º Suplente: Eleci Gonçalves Serra Leite

4º Suplente: Diva Soares da Silva Gaia

5º Suplente: Luzenir Severo dos Santos

6º Suplente: Kátia Cilene Gonçalves Marinho Ramos

7º Suplente: Gand Grosskopff

EDITAL DE HOMOLOGAÇÃO

A Comissão Eleitoral Central homologa e torna pública a eleição para Vice-Presidentes Regionais e seus respectivos suplentes na eleição da Diretoria Estadual da FETEMS, para o quadriênio 2021/2025.

Campo Grande, 17 de junho de 2021.

Regional de Aquidauana

Vice-Presidente Regional: Maria Joaquina da Silva

Suplente: Jeferson de Pádua Melo

Regional de Campo Grande:

Vice-Presidente Regional: Renato Pires de Paula

Suplente: Rosana Aparecida de Carvalho Silva

Regional de Coxim

Vice-Presidente Regional: Mara Núbia dos Santos

Suplente: Mirian Amaral Bonilha Nogueira

Regional de Corumbá

Vice-Presidente Regional: Rosa Maria da Silva

Suplente: Thais Xavier Chalega

Regional de Dourados

Vice-Presidente Regional: Apolinário Candado

Suplente: Ivonei Batista da Silva

Regional de Nova Andradina

Vice-Presidente Regional: Edson Granato

Suplente: Donizetti Soares da Silva

Regional de Naviraí

Vice-Presidente Regional: Márcio Albino

Suplente: Daiana Juriatti

Regional de Três Lagoas

Vice-Presidente Regional: Adriana Paula de Vasconcelos Medeiros

Suplente: Valdenia Aparecida de Almeida

Regional de Ponta Porã

Vice-Presidente Regional: Edivaldo Vieira

Suplente: Joel Aparecido Barbosa

Regional de Amambai

Vice-Presidente Regional: Humberto Vilhalva

Suplente: Valério Lopes

Regional de Tacuru

Vice-Presidente Regional: Elizeu Gomes da Silva

Suplente: Jandir Carlos Dallabrida

Regional de Paranaíba

Vice-Presidente Regional: Ronilson Nogueira Machado

Suplente: Antonio Barbosa da Costa

Regional de Jardim

Vice-Presidente Regional: Odete Mendoza

Suplente: Elder Basso

Regional de Fátima do Sul

Vice-Presidente Regional: Maria do Carmo dos Santos

Suplente: Carlos Alberto Jorge Leite

COMISSÃO ELEITORAL

A ESCOLHA É SUA

Por: Petrônio Filho

Nós, humanos, somos seres dotados de reflexão, ou seja, somos capazes de pensar sobre as nossas atitudes e suas possíveis consequências. Vivemos em um mundo com amplas possibilidades de adquirirmos informações de todos os tipos. Essas duas premissas nos permite diferentes escolhas no caminhar de nossas vidas. 

Todas as religiões, com exceção das correntes radicais, pregam a paz e a busca da igualdade e fraternidade entre os irmãos. O espírito democrático se espalhou pelo mundo após a Revolução Francesa. A evolução humana nos levou a um sentimento de que é necessário que haja justiça social para que diminuam as violências e que a vida comunitária é essencial para nossa sobrevivência. 

Posto isso, perguntamos: – Por que muitas pessoas teimam em agir de forma contrária ao ideal cristão e democrático? Por que existem líderes religiosos e políticos que pregam doutrinas agressivas e preconceituosas se Jesus era contra isso? Por que tantas pessoas acreditam que a violência e o banditismo devem ser combatidos com ações agressivas se os estudos indicam que isso não resolve o problema? Por que estão em uma corrida pelo dinheiro e pelo poder?

Temos nossas escolhas! Elas podem ir à direção de um mundo mais pacífico, mais justo e mais igualitário ou levarmos cada vez mais a um planeta em convulsão. A reflexão nos dá possibilidades de atuarmos em uma direção ou outra. A ganância empresarial e pessoal tem nos levado a uma corrida maluca na busca do tal sucesso pessoal, sem levar em consideração o outro. Muitos acreditam que pelo fato de irem à igreja e rezar, estão salvos! Esquecem o principal: o espírito cristão em sua essência.  

A busca pela paz, pelo fim da pobreza, pela defesa do meio ambiente, do respeito pelas diferenças e pelo amor ao próximo, são necessários para que possamos construir um mundo igual para todos. Para isso, é preciso despimos de preconceitos; que não apoiemos pessoas com ideais contrários aos ideais democráticos; que tenhamos consciência de que não temos como viver em paz em um mundo desigual; que a agressividade trás mais agressividade; que temos que ser solidários e não individualistas.  

Afinal, que mundo queremos? As suas escolhas, as suas atitudes, o seu perfil mental e espiritual é que irão decidir o rumo da sociedade: se é na direção da paz e da igualdade ou se é na direção dos conflitos e das injustiças. Sua escolha é importante!

Professor lança o livro “A presença da Igreja Batista no contexto do desenvolvimento da cidade de Três Lagoas, MT (1920-1940)”

O Professor Mestre, Ademar Alves da Silva, foi convidado pela editora Dialética para transformar a sua pesquisa de Mestrado em História pela UFGD, de 2009, em formato de livro.

Segundo o autor, o livro “é importante por retratar a história da primeira igreja evangélica fundada na cidade, que iniciou com os Batistas. A igreja é considerada patrimônio histórico do município”. Saiba mais sobre o livro na descrição abaixo.

Descrição:

Este livro trata da implantação, do desenvolvimento e da influência da Igreja Batista na cidade de Três Lagoas, Sul de Mato Grosso, no período de 1920 até 1940. Para contextualizar esse processo específico na sociedade brasileira da época, apresentamos fatos e mentalidades que marcaram a chegada dos primeiros protestantes e dos batistas ao Brasil e ao Mato Grosso, como a perseguição religiosa e a liberdade de culto religioso no país, o protestantismo e os ideais do liberalismo, os batistas perante a luta entre escravagistas e abolicionistas, frente à maçonaria e à dominação das mulheres na sociedade e na congregação religiosa. No âmbito de Três Lagoas, a Igreja Batista acompanha a história do lugar, sendo a primeira igreja protestante do município. Organizada no mesmo ano em que é fundada a cidade, a Igreja Batista se desenvolveu com a cidade, tendo se dado importantes e consolidadoras mudanças nas décadas de 1920 a 1940, tanto na instituição religiosa como na cidade. A influência da Igreja Batista foi marcante nas áreas da educação, saúde e segurança do município.

Sobre o autor:

Ademar Alves da Silva é Mestre em História (UFGD-MS), cursou as disciplinas: Geografia, Trabalho e Meio Ambiente e Dinâmicas Territoriais e a Geografia do Capitalismo, ambas no Doutorado em Geografia pela UFMS-CPTL (https://ppggeografiacptl.ufms.br/), como aluno especial. O referido autor é Especialista em Ensino de História e Geografia e suas Linguagens (UNICESUMAR – PR), Especialista em Ciência das Religiões: Metodologia e Filosofia do Ensino (FIJ – RJ), Especialista em Educação e Gestão Ambiental (UNIVALE – PR). Também tem Licenciatura Plena em Geografia (UNICESUMAR – PR), Pedagogia (UNIGRAN – MS) e em História (UFMS – CPTL). Atualmente é professor da rede pública de ensino. Ou seja, atua como educador nas redes de ensino Municipal e Estadual no Estado de Mato Grosso do Sul. Leciona como professor há mais de 10 anos nas etapas do ensino infantil, fundamental e médio.

Compre o livro pelo link: https://loja.editoradialetica.com/humanidades/a-presenca-da-igreja-batista-no-contexto-do-desenvolvimento-da-cidade-de-tres-lagoas-mt-1920-1940

O SINTED parabeniza o professor Ademar pela grande obra, que contribui para o município de Três Lagoas tanto na Educação, quanto na história.